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Tipo do documento: Tese
Título: Percepções das educadoras sociais sobre saúde sexual e suas interfaces com os cuidados não formais desenvolvidos junto às adolescentes em acolhimento institucional
Título(s) alternativo(s): Perceptions from social educators on sexual health and its interface with the informal care developed with teenagers in institutional sheltering
Autor: Guedes, Claudia Rosane 
Primeiro orientador: Penna, Lucia Helena Garcia
Primeiro membro da banca: Silva, Armando Manuel Marques
Segundo membro da banca: Teixeira, Selma Villas Boas
Terceiro membro da banca: Queiroz, Ana Beatriz Azevedo
Quarto membro da banca: Prata, Juliana Amaral
Resumo: Esta pesquisa tem por objeto “a percepção de educadoras sociais sobre saúde sexual e suas interfaces com os cuidados não formais desenvolvidos junto as adolescentes em acolhimento institucional”. Objetivos: Traçar a caracterização sociodemográfica das educadoras sociais que atuam em instituições de acolhimento para adolescentes; conhecer as percepções das educadoras sociais de unidades de acolhimento de adolescentes sobre saúde sexual; descrever a relação de cuidado das educadoras com a sua saúde sexual; e discutir a influência das percepções das educadoras sociais acerca da saúde sexual sobre os cuidados não formais desenvolvidos junto às adolescentes em acolhimento institucional. Metodologia: Pesquisa na abordagem qualitativa, descritiva e exploratória. Realizada com educadoras sociais que atuam junto às adolescentes em acolhimento institucional em três unidades da rede pública municipal do Rio de Janeiro (SMASDH/RJ). Realizada coleta de dados de janeiro a junho de 2022. A técnica de análise foi a Análise de Conteúdo e a compreensão dos dados foi embasada na Teoria dos Roteiros Sexuais (Scripts Sexuais), de Gagnon e Simon. Emergiram na análise três categorias analíticas: a) Percepções das educadoras sociais acerca de sua saúde sexual; b) Relações de cuidado das educadoras sociais com a sua saúde sexual; c) Interfaces entre as percepções das educadoras sociais e os cuidados não formais desenvolvidos junto às adolescentes em acolhimento institucional. Pesquisa aprovada pelo Comitê de Ética e Pesquisa sob o nº CAAE: 53731621.4.0000.5282. Resultados: As educadoras sociais estão na faixa etária entre 25 e 64 anos; ensino médio e/ou superior completo; a maioria se autodeclarara casada; cristã; preta e parda; possuem entre 12 e 72 meses de tempo experiência de trabalho em unidades de acolhimento; capacitadas em diversos temas, exceto sobre a saúde sexual; média de um salário mínimo e meio percebidos. As educadoras sociais afirmam que possuem informações sobre saúde sexual, sendo meios de acesso as informações: internet, mídias sociais, escolas, faculdades e igreja; as enfermeiras são profissionais que mais assistem e orientam sobre saúde sexual. A saúde sexual para elas tem relação com a percepção de si mesmas, empoderamento, a ideia do amor romântico e parceiro único nas relações afetivas. Destaca-se relações estáveis e de parceiros únicos como fatores de proteção das ISTs. O cuidado da sua saúde sexual se dá a partir da consulta ginecológica, mamografia, ultrassonografia de mamas, coleta de preventivo, periodicidade, sendo assistidas e orientadas por enfermeiras na atenção básica de saúde. As participantes percebem os comportamentos imprudentes e intempestivos das adolescentes, alertam sobre os riscos para gestação não planejada e IST. O tema sexo é sempre constante no diálogo entre as adolescentes. As educadoras sociais constroem e desenvolvem os cuidados não formais estabelecendo diálogos e considerando sua própria experiência de vida. Considerações finais: As educadoras cuidam de si considerando suas informações adquiridas nas experiências de vida. Não possuem capacitação na temática da saúde sexual, o que se destaca, considerando o cuidado às adolescentes em situação de acolhimento. É necessário refletir acerca da educação permanente, auxiliando no cuidado de si e no manejo junto às adolescentes acolhidas no cuidado da saúde sexual.
Abstract: This work has as its object ‘’the perception from the social educators on sexual health and its interfaces with the informal care developed with the teenagers in institutional sheltering’’. Objective: To trace the sociodemographic characterization of the social educators that work in institutional sheltering for teenagers; to know the perceptions from the social educators from reception units dedicated to sexual health; describe the relation between the care of the professionals and their sexual health and discuss the influence of the perception of the professionals regarding the sexual health about the informal care developed with the teenagers in institutional sheltering. Method: Study on the qualitative, descriptive and investigative approach. Study carried out with social educators that work accompanied by the teenagers in institutional sheltering in three public units in the city of Rio de Janeiro (SMASDH/RJ). Data collected from January until June (2022). The analysis technique used in the study was the Content Analysis and the comprehension of data was based on the Sexual Script Theory by Gagnon and Simon. Three analytic categories emerged during the analysis, they were: a) Social educators perspectives surround their sexual health; b) Social educators relations of care with their sexual health; c) Interfaces between the social educators perspectives and the informal care developed with the teenagers in institutional sheltering. Research approved by the Ethical and Research Committee under the number CAAE: 53731621.4.0000.5282. Results: The social educators’ range of age is between 25 and 64 years old; high school and/or college education complete; the majority selfdeclared married, christians, black and mixed race; submitted between 12 and 72 months of work experience in the housing units; are trained in a variety of subjects, except in sexual health; average of one and a half minimum wage received. The professionals state that they have information about sexual health and the ways to get this information are: the internet, social media, schools, college and the church; the nurses are the professionals who support and guide the most on the subject. The sexual health matter, for them, is related to the perception of themselves, empowerment and the idea of romantic love followed by the concept of only one partner for affection relations. It’s pointed out that stable relations and exclusive partners as one of the ways of protection from STI. The educators’ sexual health care is given by visits to the gynecologist, mammography, breast ultrasound, collection of preventive exams, and frequency, and they are assisted and guided by nurses at public health units. The participants notice the teenager’s careless and sudden behavior and alert about the risks of unplanned pregnancy and STI. The dialogues always included conversations around the sex matter. The social educators build and develop the informal care, establishing conversations and considering their own life experience. Conclusion: The professionals take care of themselves considering their information acquired based on life experience. They don’t seem to have enough qualification on the matter of sexual health, which is highlighted if considering the care towards the teenagers in sheltering scenario. The reflection surrounding the permanent education is essential and supports the selfcare and management of the sexual health among the teenagers housed.
Este trabajo tiene como objeto “la percepción de las educadoras sociales sobre la salud sexual y sus interfaces con el cuidado no formal desarrollado con las adolescentes en acogidas institucionales”. Objetivo: Trazar la caracterización sociodemográfica de las educadoras sociales que actúan en acogidas institucionales para adolescentes; conocer las percepciones de las educadoras sociales de las unidades de acogida dedicadas a la salud sexual; describir la relación entre el cuidado de las profesionales y su salud sexual y discutir la influencia de la percepción de las profesionales sobre la salud sexual sobre el cuidado informal desarrollado con las adolescentes en acogida institucional. Método: Estudio de enfoque cualitativo, descriptivo e investigativo. Estudio realizado con educadoras sociales que actúan acompañadas de adolescentes en acogidas institucionales en tres unidades públicas municipales de la ciudad de Río de Janeiro (SMASDH/RJ). Datos recopilados de enero a junio de 2022. La técnica de análisis utilizada en el estudio fue el Análisis de Contenido y la comprensión de los datos se basó en la Teoría del Guión Sexual de Gagnon y Simon. Tres categorías analíticas emergieron durante el análisis: a) Perspectivas de las educadoras sociales en torno a su salud sexual; b) las relaciones del cuidado de las educadoras sociales con su salud sexual; c) Interfaces entre las perspectivas de las educadoras sociales y el cuidado no formal desarrollado con las adolescentes en acogida institucional. Investigación aprobada por el Comité de Ética y de Investigación bajo el número CAAE: 53731621.4.0000.5282. Resultados: El rango de edad de las educadoras sociales está entre 25 y 64 años; educación secundaria y/o universitaria completa; la mayoría se declara casada, cristiana, negra y mestiza; presentado entre 12 y 72 meses de experiencia laboral en las unidades de vivienda; están capacitados en temas variados, excepto en salud sexual; promedio de un salario mínimo y medio recibido. Las profesionales manifiestan tener información sobre salud sexual y las formas de obtener esta información son: internet, redes sociales, escuelas, colegios y la iglesia; las enfermeras son las profesionales que más asisten y orientan sobre el tema. El tema de la salud sexual, para ellas, está relacionado con la percepción de sí mismas, el empoderamiento y la idea del amor romántico seguido del concepto de una sola pareja para las relaciones afectivas. Se señala que las relaciones estables y las parejas únicas son una de las formas de protección contra las ITS. El cuidado de la salud sexual de las educadoras se brinda mediante visitas al ginecólogo, mamografía, ecografía mamaria, toma de exámenes preventivos y frecuencia, y son asistidas y orientadas por enfermeras de las unidades de salud pública. Las participantes notan el comportamiento descuidado y repentino de la adolescente y alertan sobre los riesgos de embarazos no planificados e ITS. Los diálogos siempre incluyeron conversaciones en torno al tema sexual. Las educadoras sociales construyen y desarrollan el cuidado no formal, estableciendo conversaciones y considerando sus propias experiencias de vida. Conclusión: Las profesionales se cuidan considerando la información adquirida a partir de la experiencia de vida. No parecen tener suficiente capacitación en materia de salud sexual, lo que se destaca si se considera la atención a las adolescentes en escenario de acogida institucional. La reflexión en torno a la educación permanente es fundamental y apoya el autocuidado y gestión de la salud sexual entre las adolescentes en cuestión.
Palavras-chave: Educadoras sociales
Salud sexual
Cuidado no formal
Unidad de acogida
Enfermería
Social educators
Sexual health
Informal care
Sheltering Unit
Nursing
Educadoras sociais
Saúde sexual
Cuidado não formal
Unidade de acolhimento
Enfermagem
Área(s) do CNPq: CIENCIAS DA SAUDE::ENFERMAGEM
Idioma: por
País: Brasil
Instituição: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Sigla da instituição: UERJ
Departamento: Centro Biomédico::Faculdade de Enfermagem
Programa: Programa de Pós-Graduação em Enfermagem
Citação: GUEDES, Claudia Rosane. Percepções das educadoras sociais sobre saúde sexual e suas interfaces com os cuidados não formais desenvolvidos junto às adolescentes em acolhimento institucional. 2023. 199 f. Tese (Doutorado em Enfermagem) - Faculdade de Enfermagem, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2023.
Tipo de acesso: Acesso Aberto
URI: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/20678
Data de defesa: 27-Out-2023
Aparece nas coleções:Doutorado em Enfermagem

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