Compartilhamento |
|
Use este identificador para citar ou linkar para este item:
http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/20825
Tipo do documento: | Tese |
Título: | “A aula que a gente lembra é aquela que nos toca”: estética e política no ensino de História |
Título(s) alternativo(s): | "Le cours dont on se souvient est celui qui nous touche": esthétique et politique dans l’enseignement d’Histoire |
Autor: | Cintra, Rafael Monteiro de Oliveira |
Primeiro orientador: | Rocha, Helenice Aparecida Bastos |
Primeiro membro da banca: | Gonçalves, Márcia de Almeida |
Segundo membro da banca: | Silva, Daniel Pinha |
Terceiro membro da banca: | Gomes, Angela Maria de Castro |
Quarto membro da banca: | Monteiro, Ana Maria Ferreira da Costa |
Resumo: | Esta pesquisa busca analisar como e por que professores de História mobilizam elementos e materiais que conferem expressividade e sensibilidade às suas aulas. Realizamos um estudo de abordagem de tipo etnográfica (GEERTZ, 2008; ROCKWELL, 2015) de aulas remotas de dois professores de História, que aconteceram durante a pandemia de Covid-19 no contexto brasileiro (2020-2021). Diante de uma vida social fraturada e de injustiças acentuadas em contexto de crises ecológicas e democráticas (BUTLER, 2022), no qual os corpos têm partes desiguais na partilha do sensível, buscamos perceber como a percepção dessa realidade informa a concepção dos professores sobre o que pode e deve ser a aula de História, especialmente no compromisso que assumem com os seus estudantes. No jogo dialógico da linguagem e da aula de História (BAKHTIN, 2004, 2020; ROCHA, 2006), professores constantemente convidam a palavra de um Outro com o qual, e a partir do qual, competem pelos sentidos do passado e pela vida no presente. Desse modo, apropriando-nos das categorias de estética e política em Jacques Rancière (2003; 2018; 2020), acreditamos ser possível falar de uma dimensão estética no ensino de História, quando professores investem em uma outra organização do real e do mundo, mobilizando os seus conhecimentos para enfrentar as questões prementes no presente. E de uma intencionalidade política, à medida que, estabelecendo representações dos seus estudantes, acreditam no ensino de História como possibilidade de os fazerem perceber formas outras de “ver, sentir e pensar” – para além daqueles às quais estariam historicamente designados. |
Abstract: | Cette recherche vise à analyser comment et pourquoi les enseignants d’Histoire mobilisent des éléments et des ressources qui accordent de l’expressivité et de la sensibilité à leurs cours. Nous avons fait une étude de cas, depuis une approche ethnographique (GEERTZ, 2008 ; ROCKWELL, 2015), des cours en ligne de deux enseignants d’Histoire ayant eu lieu pendant la pandémie du Covid-19 dans le contexte brésilien (2020-2021). Face à une vie sociale brisée et des injustices accentuées dans un contexte de crises écologiques et démocratiques (BUTLER, 2022), dans lesquelles les corps n’ont pas les mêmes conditions dans le partage du sensible, nous avons voulu comprendre comment la perception de cette réalité informe la conception des enseignants sur ce qui peut et doit être un cours d’Histoire, notamment par rapport à leurs engagements avec les apprenants. Dans le jeu dialogique du langage et du cours d’Histoire (BAKHTIN, 2004; 2020; ROCHA; 2006), les enseignants invitent souvent la parole d’un autre avec lequel, et à partir duquel, ils disputent les sens du passé et de la vie au présent. De cette façon, en nous appropriant les catégories d’esthétique et politique de Jacques Rancière (2003; 2018; 2020), nous jugeons être possible de parler d’une dimension esthétique dans l’enseignement d’Histoire, lorsque les enseignants font des investissements sur une autre organisation du réel et du monde, en mobilisant leurs connaissances pour faire face aux questions urgentes au présent. Parler également d’une intention politique, dans la mesure où, en créant des représentations de leurs élèves, ces enseignants croient que l’enseignement d’Histoire peut les faire percevoir d’autres façons de « voir, sentir et penser » - au-delà de celles auxquelles ces apprenants seraient historiquement désignés. |
Palavras-chave: | Esthétique Politique Enseignement d’Histoire Langage Estética Política Ensino de História Linguagem |
Área(s) do CNPq: | CIENCIAS HUMANAS::EDUCACAO::ENSINO-APRENDIZAGEM::METODOS E TECNICAS DE ENSINO |
Idioma: | por |
País: | Brasil |
Instituição: | Universidade do Estado do Rio de Janeiro |
Sigla da instituição: | UERJ |
Departamento: | Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Formação de Professores |
Programa: | Programa de Pós-Graduação em História Social |
Citação: | MONTEIRO, Rafael. “A aula que a gente lembra é aquela que nos toca”: estética e política no ensino de História. 2023. 274 f. Tese (Doutorado em História Social) – Faculdade de Formação de Professores, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, São Gonçalo, 2023. |
Tipo de acesso: | Acesso Aberto |
URI: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/20825 |
Data de defesa: | 12-Jul-2023 |
Aparece nas coleções: | Doutorado em História Social |
Arquivos associados a este item:
Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
---|---|---|---|---|
Tese - Rafael Monteiro de Oliveira Cintra - 2023 - completa.pdf | 2,47 MB | Adobe PDF | Baixar/Abrir Pré-Visualizar |
Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.