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Tipo do documento: Dissertação
Título: “E eu não sou uma mulher?”: Feminicídio negro como um mecanismo de fazer morrer em vida corpos de mulheres negras
Título(s) alternativo(s): “And I’m not a woman?”: Black feminicide as a mechanism for making black women’s bodies die while still alive
Autor: Machado, Marcela de Toledo Piza Costa 
Primeiro orientador: Arantes, Esther Maria de Magalhães
Primeiro membro da banca: Saleh, Luiz Antonio
Segundo membro da banca: Silva, Iolete Ribeiro da
Resumo: Considerando as diversas formas de sofrimento de mulheres negras no Brasil, a presente dissertação buscou pensar o feminicídio negro para além da morte biológica. Para este questionamento crítico busquei aproximações com o pensamento de Achille Mbembe, o que possibilitou compreender como as mulheres negras “morrem em vida”, a partir de “matanças invisíveis”. Assim, as formulações de Mbembe sobre necropolítica, ao lado do pensamento de Fanon sobre humanidade e as zonas do ser e do não-ser, foram fundamentais para construir uma base sobre a qual fosse possível pensar o feminicídio negro em sentido amplo. Para além destas considerações, procurei ver como a obra de Mbembe podia dialogar com as proposições de feministas negras, como Carla Akotirene, não apenas para gerar um novo olhar sobre o feminicídio negro como também para possibilitar o enfrentamento das mortes em vida através da escrita de si e da arte. Para isto, a dissertação dialoga com dois materiais artísticos: M8- Quando a Morte socorre a vida e o álbum visual da Luedji Luna '' Bom mesmo é estar debaixo d 'água". Sem perder de vista todas estas considerações teórico-metodológicas, é no contexto da pandemia da covid-19 que a pesquisa e a escrita dessa dissertação aconteceram: olhando para uma realidade que se agrava dia a dia, sob a lógica da precarização dos corpos de mulheres negras, nas quais eu também estava incluída. É por isso que esse trabalho deve ser lido não somente como uma pesquisa, mas também como um relato, um depoimento, uma denúncia e um grito. Por isso : Ô Neide, ô Neide, ô Neide Cabô
Abstract: Considering the different forms of suffering of black women in Brazil, this dissertation sought to think about black feminicide beyond biological death. For this critical questioning, I sought approximations with the thinking of Achille Mbembe, which made it possible to understand how black women “die while alive”, through “invisible killings”. Thus, Mbembe's formulations on necropolitics, alongside Fanon's thoughts on humanity and the zones of being and non-being, were fundamental in building a basis on which it was possible to think about black femicide in a broad sense. In addition to these considerations, I sought to see how Mbembe's work could dialogue with the propositions of black feminists, such as Carla Akotirene, not only to generate a new look at black feminicide but also to enable the confrontation of deaths in life through the writing of itself and art. To this end, the dissertation dialogues with two artistic materials: M8- When Death Helps Life and Luedji Luna's visual album ''It's really good to be under water''. Without losing sight of all these theoretical-methodological considerations, it is in the context of the Covid-19 pandemic that the research and writing of this dissertation took place: looking at a reality that is getting worse day by day, under the logic of the precariousness of women's bodies black women, in which I was also included. That is why this work must be read not only as research, but also as a report, a testimony, a denunciation and a cry. That's why: Oh Neide, oh Neide, oh Neide Finish
Palavras-chave: Necropolítica
Feminicídio negro
Morte em vida
Mulheres negras
Necropolitics
Black femicide
Death in life
Black women
Área(s) do CNPq: CIENCIAS HUMANAS::CIENCIA POLITICA
Idioma: por
País: Brasil
Instituição: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Sigla da instituição: UERJ
Departamento: Centro de Educação e Humanidades
Programa: Programa de Pós-Graduação em Políticas Públicas e Formação Humana
Citação: MACHADO, Marcela de Toledo Piza Costa. “E eu não sou uma mulher?”: Feminicídio negro como um mecanismo de fazer morrer em vida corpos de mulheres negras. 2023. 116 f. Dissertação (Mestrado em Políticas Públicas e Formação Humana) - Centro de Educação e Humanidades, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2023.
Tipo de acesso: Acesso Aberto
URI: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/21621
Data de defesa: 18-Dez-2023
Aparece nas coleções:Mestrado em Políticas Públicas e Formação Humana

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