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Tipo do documento: Dissertação
Título: Branquitude, racismo e antirracismo na educação: identidades e pertencimentos na rede pública de São Gonçalo
Título(s) alternativo(s): Whiteness, racism, and antiracism in education: identities and belongings in the public school system of São Gonçalo
Autor: Tavares, Pâmela Cristina 
Primeiro orientador: Araújo, Mairce da Silva
Primeiro membro da banca: Pio, Alessandra
Segundo membro da banca: Baião, Jonê Carla
Terceiro membro da banca: Carvalho, Rosa Malena de Araújo
Resumo: Este trabalho de pesquisa, de caráter qualitativo, narrativo e (auto)biográfico, tem como base empírica de sua investigaçãoformação experiências etnicorraciais da autora, professorapesquisadora da rede pública. Está estruturado em três capítulos. O primeiro dialoga com as memórias da construção/percepção de uma identidade etnicorracial, a partir das vivências em uma comunidade racista do sul do Brasil; o segundo aprofunda conceitos teóricos que fundamentaram o trabalho de pesquisa; o terceiro situa as experiências com as questões etnicorraciais, que instigaram a pesquisa, em três escolas municipais das redes de São Gonçalo e Niterói, no Rio de Janeiro. Os objetivos da pesquisa foram são: 1) Aprofundar reflexões sobre meu fenótipo e ancestralidade a partir de fatos silenciados e; compreender as relações sociais com uma política racista e de branqueamento que envolve a região da minha origem e as marcas em minha formação identitária, assim como no Brasil; 2) Apresentar e aprofundar conceitos que são ferramentas fundamentais para compreender questões etnicorraciais na escola; 3) Dialogar com narrativas e memórias de experiências com o racismo do/no cotidiano docente/discente na cidade de São Gonçalo e Niterói, Rio de Janeiro. Os estudos sobre branquitude tiveram como suporte teórico Cida Bento, Adevanir Pinheiro, Lia Schucman como as principais interlocutoras. Foi possível identificar na pesquisa o papel do silêncio, sobretudo dos/das educadores/as brancos/as na produção e reprodução do racismo. Os estudos sobre branquitude tiveram como suporte teórico Cida Bento, Adevanir Pinheiro, Lia Schucman como as principais interlocutoras. Foi possível identificar na pesquisa o papel do silêncio, sobretudo dos educadores/as brancos/as, na produção e reprodução do racismo. Por fim, defendo que pautar a desconstrução do racismo a partir do compromisso das pessoas brancas significa passar por um processo de racialização e problematização dos privilégios de estar neste lugar em um país que vive as diferenças e se educa para elas. A construção de educadores/as preparados para a (re)educação para equidade racial exige a reflexão coletiva de grupos como o ALMEFRE, para o fortalecimento de redutos de resistência e de luta pela desconstrução do racismo com a autocrítica dos/as educadores/as à frente deste processo, sobretudo aqueles/as que se identificam com a branquitude e seus privilégios por estarem dentro de fenótipos que garantam para as pessoas brancas brasileiras mais acesso e, portanto, mais espaço no movimento de desenvolvimento enquanto sujeito que tem acesso aos serviços públicos.
Abstract: This qualitative, narrative, and (auto)biographical research is grounded in the author's ethnorracial experiences as a public school teacher-researcher. It is structured into three chapters. The first engages with the memories of constructing/perceiving an ethnorracial identity based on experiences in a racist community in southern Brazil; the second delves into theoretical concepts that underpin the research; the third situates ethnorracial issues that prompted the research within three municipal schools in São Gonçalo and Niterói, Rio de Janeiro. The research aims to: 1) Deepen reflections on my phenotype and ancestry from silenced facts and understand social relations within a racist and whitening policy in my region, shaping my identity formation, as well as in Brazil; 2) Present and deepen concepts fundamental to understanding ethnorracial issues in schools; 3) Engage with narratives and memories of experiences with racism in the daily lives of teachers and students in São Gonçalo and Niterói, Rio de Janeiro. The theoretical framework for the studies on whiteness includes Cida Bento, Adevanir Pinheiro, and Lia Schucman as key interlocutors. The research identified the role of silence, especially from white educators, in the production and reproduction of racism. In conclusion, I argue that addressing the deconstruction of racism through the commitment of white individuals involves undergoing a process of racialization and questioning the privileges of occupying this position in a country that experiences and educates for differences. The development of educators prepared for racial equity requires collective reflection from groups like ALMEFRE to strengthen bastions of resistance and the struggle against racism. This necessitates self-critique from educators leading this process, especially those identifying with whiteness and its privileges, benefiting from phenotypes that afford more access and space in the development movement as individuals with access to public services.
Palavras-chave: Whiteness
Racismo
Narratives
Teaching memory
Branquitude
Racismo
Narrativas
Memória docente
Área(s) do CNPq: CIENCIAS HUMANAS::EDUCACAO
Idioma: por
País: Brasil
Instituição: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Sigla da instituição: UERJ
Departamento: Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Formação de Professores
Programa: Programa de Pós-Graduação em Educação - Processos Formativos e Desigualdades Sociais
Citação: TAVARES, P.C. Branquitude, racismo e antirracismo na educação: identidades e pertencimentos na rede pública de São Gonçalo. 2022. 104 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Faculdade de Formação de Professores, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, São Gonçalo, 2023.
Tipo de acesso: Acesso Aberto
URI: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/21633
Data de defesa: 17-Jul-2023
Aparece nas coleções:Mestrado em Educação - Processos Formativos e Desigualdades Sociais



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