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Tipo do documento: Tese
Título: Avaliação da toxicidade de polissulfetos de Petiveria alliacea L. em associação à radiação ionizante, em DNA plasmidial e células tumorais
Título(s) alternativo(s): Evaluation of the toxicity of polysulfides from Petiveria alliacea L. in association with ionizing radiation, on plasmid DNA and tumor cells
Autor: Botelho Maciel Ikawa, Verônica 
Primeiro orientador: Pelielo de Mattos, José Carlos
Primeiro coorientador: Ferreira Machado, Samara Cristina
Segundo coorientador: Gagliardi Araujo, Rachel Fatima
Primeiro membro da banca: Simões Gurgel, Claudia
Segundo membro da banca: Souza Santos, Paulo Thiago de
Terceiro membro da banca: Salata, Camila
Quarto membro da banca: Mencalha, André Luiz
Resumo: A planta Petiveria alliacea L. é tradicionalmente utilizada na medicina popular para tratar diversas doenças e sintomatologias, entre elas depressão, reumatismo, dor e câncer. Dentre os polissulfetos presentes na espécie vegetal o trissulfeto de dibenzil (DTS) é um dos compostos com inúmeros relatos na literatura com atividade antitumoral. O câncer é uma doença multifatorial que compreende vários tipos diferentes, sendo o câncer de mama um dos mais frequentes no mundo, excluindo os cânceres de pele não melanoma, com características próprias, manifestações e evoluções diversas, incluindo a sensibilidade celular que pode variar em relação ao tratamento. Atualmente, a maior parte dos cânceres é tratada por abordagens multimodais, seja quimioterapia, radioterapia e cirurgia, entre outras, para que, juntas, atuem de forma mais efetiva no tratamento oncológico. A busca por novas substâncias ou estratégias de tratamento com capacidades antitumorais é atual e de interesse para o bem-estar dos pacientes. Então, o objetivo do presente estudo foi avaliar os efeitos biológicos dos polissulfetos: monossulfeto de dibenzila (DMS), dissulfeto de dibenzila (DDS), trissulfeto de dibenzila (DTS) e dos três polissulfetos juntos (mix) oriundos da espécie P. alliacea, associados ou não à radiação ionizante (RI), em DNA plasmidial e na linhagem tumoral MCF-7, proveniente de adenocarcinoma mamário humano. O potencial genotóxico dos polissulfetos DMS, DDS, DTS e do mix, associado ou não à RI, foi avaliado utilizando-se técnica de eletroforese para análise da conformação de DNA plasmidial em gel de agarose. Em relação aos ensaios com a linhagem MCF-7, avaliou-se o potencial citotóxico dos polissulfetos através de testes de viabilidade celular (Cristal Violeta e WST-1). O efeito do DTS associado ou não à RI também foi avaliado através dos ensaios de recuperação clonogênica, ensaio de migração e imunomarcação para γH2AX. Os resultados obtidos sugerem que os polissulfetos e o mix conferem proteção ao DNA plasmidial. Todavia, os resultados com a linhagem tumoral MCF-7 que apenas o polissulfeto DTS, isoladamente, causou citotoxicidade, com redução da viabilidade celular. Em relação aos ensaios associados à RI, os polissulfetos DMS e DDS não atuaram como radiomodificadores, protegendo ou sensibilizando os efeitos radioinduzidos. Entretanto, o DTS associado à RI, no ensaio de recuperação clonogênica, foi capaz de inibir a formação de colônias, potencializando o efeito observado apenas com a RI. No ensaio de migração o DTS não estimulou e nem inibiu a migração celular e a detecção de histonas fosforiladas (γH2AX) por imunofluorescência mostrou um aumento de quebras duplas no DNA. Esses resultados apontam, que ao contrário do DMS e DDS, o DTS foi capaz de atuar como um possível radiossensibilizador, aumentando o efeito letal quando administrado em combinação com RI.
Abstract: The plant Petiveria alliacea L. is traditionally used in folk medicine to treat various diseases and symptoms, including depression, rheumatism, pain, and cancer. Among the polysulfides present in the plant species the dibenzyl trisulfide (DTS) is one of the compounds with numerous reports in the literature with antitumor activity. Cancer is a multifactorial disease that comprises several different types, breast cancer being one of the most frequent in the world, excluding non-melanoma skin cancers, with its own characteristics, manifestations and evolution, including cellular sensitivity that may vary in relation to treatment. Currently, most cancers are treated by multimodal approaches, whether chemotherapy, radiotherapy, and surgery, among others, so that together they act more effectively in oncological treatment. The search for new substances or treatment strategies with antitumor capabilities is current and of interest for the well-being of patients. Therefore, the aim of this study was to evaluate the biological effects of polysulfides: dibenzyl monosulfide (DMS), dibenzyl disulfide (DDS), dibenzyl trisulfide (DTS) and the three polysulfides together (mix) from the species P. alliacea, associated or not with ionizing radiation (IR), in plasmid DNA and in the human breast adenocarcinoma tumor line MCF-7. The genotoxic potential of polysulfides DMS, DDS, DTS and the mix, associated or not with IR, was evaluated using electrophoresis technique for analysis of plasmid DNA conformation in agarose gel. Regarding the assays with the MCF-7 lineage, the cytotoxic potential of polysulfides was evaluated through cell viability tests (Crystal Violet and WST-1). The effect of DTS associated or not with IR was also evaluated through clonogenic recovery assays, migration assay and immunolabeling for γH2AX. The results obtained suggest that polysulfides and the mix confer protection to plasmid DNA. However, the results with the MCF-7 tumor line that only the DTS polysulfide alone caused cytotoxicity, with reduced cell viability. Regarding the assays associated with IR, the polysulfides DMS and DDS did not act as radiomodifiers, protecting or sensitizing the radioinduced effects. However, the DTS associated with IR, in the clonogenic recovery assay, was able to inhibit colony formation, potentiating the effect observed with IR alone. In the migration assay DTS neither stimulated nor inhibited cell migration and the detection of phosphorylated histones (γH2AX) by immunofluorescence showed an increase of double breaks in DNA. These results point out, that unlike DMS and DDS, DTS was able to act as a possible radiosensitizer, increasing the lethal effect when administered in combination with IR.
Palavras-chave: Monossulfeto de dibenzila (DMS)
Dissulfeto de dibenzila (DDS)
Trissulfeto de dibenzil (DTS)
MCF-7
Câncer de mama.
Petiveria alliaceae
Agentes antineoplásicos
Plantas medicinais
Toxicidade
Dibenzyl monosulfide (DMS)
Dibenzyl disulfide (DDS)
Dibenzyl trisulfide (DTS)
Breast cancer
Área(s) do CNPq: CIENCIAS BIOLOGICAS::BOTANICA::FISIOLOGIA VEGETAL::ECOFISIOLOGIA VEGETAL
Idioma: por
País: Brasil
Instituição: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Sigla da instituição: UERJ
Departamento: Centro Biomédico::Instituto de Biologia Roberto Alcantara Gomes
Programa: Programa de Pós-Graduação em Biologia Vegetal
Citação: IKAWA, Verônica Botelho Maciel. Avaliação da toxicidade de polissulfetos de Petiveria alliacea L. em associação à radiação ionizante, em DNA plasmidial e células tumorais. 2022. 118 f. Tese (Doutorado em Biologia Vegetal) - Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2022.
Tipo de acesso: Acesso Aberto
URI: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/21759
Data de defesa: 23-Set-2022
Aparece nas coleções:Doutorado em Biologia Vegetal

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