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Tipo do documento: Dissertação
Título: Afroateliê:modos de narrar,de aprender e de inventar mundos com o terreiro e a escola
Título(s) alternativo(s): Afroatelié: modos de narrar, de aprender y de inventar mundos con el terreiro y la escuela
Autor: Silva, Jayvane Quirino da
Primeiro orientador: Pires, Luciana Alves
Primeiro membro da banca: Bezerra, Nielson
Segundo membro da banca: Silva, Nancy Lamenza Sholl da
Terceiro membro da banca: Noguera, Renato
Resumo: A pesquisa tem como horizonte problemático a importância e possibilidade inventiva e política de entrecruzar os saberes da umbanda com os saberes da escola. A presente pesquisa acontece a partir da escuta das narrativas das crias e crianças do terreiro. O objetivo é cartografar os modos de aprender na biointeratividade entre as crianças no terreiro e o cruzo com as crianças da escola. Aponta para o reconhecimento do terreiro como um lugar rico para a produção de novas sensibilidades a partir do som, do cheiro e das cores de nossas pequenas Áfricas. Aqui, temos os itãs dos orixás, os pontos cantados, o ritmo do atabaque que são modos de aprender conectados com a natureza fundamentados na alegria, na matripotência partilhada entre as crias do terreiro e o caráter brincante desse espaço. Propor o cruzamento dos conhecimentos do terreiro com a escola possibilita que as crianças no espaço escolar tenham acesso aos saberes dos povos da diáspora africana e dos indígenas, também um saber interligado com elementos naturais, logo com a vida. O modo de aprender do terreiro a partir da narrativa das crianças possibilita repensar as práticas escolares. A escola pública, um espaço rico e que resiste aos ataques que sofre devido à falta de recurso em investimento público, é um lugar que possui fissuras para a entrada de outros saberes que possuem elementos para um saber contracolonial. No terreiro, as crias e crianças brincam, correm, interagem, cuidando, logo estabelecendo relações entre as crias. Por fim, apontamos para a necessidade de o espaço escolar ouvir a narrativa das crianças, reconhecer outros saberes e repensar a importância da biointeratividade no modo de aprender da escola.
Abstract: La pesquisa tiene como horizonte problemático la posibilidad inventiva y política de entrecruzar los saberes de la umbanda con los saberes de la escuela. Esta pesquisa ocurre a partir de la escucha de las narrativas de las crías, niños y niñas del terreiro. El objetivo es cartografiar los modos de aprender en la biointeratividad entre los niños y niñas en el terreiro y el cruzo con los niños y niñas de la escuela. Apunta para el reconocimiento del terreiro como un espacio rico para la producción de nuevas sensibilidades a partir del sonido, del olor y de los colores de nuestras pequeñas Áfricas. Aquí, tenemos los itãs de los orixás, los pontos cantados, el ritmo del atabaque que son modos de aprender conectados con la naturaleza fundamentados en la alegría, en la matripoténcia compartida entre las crías del terreiro y el carácter de juguetear de ese espacio. Proponer el cruzamiento de los conocimientos del terreiro con la escuela posibilita que los niños y niñas en el espacio escolar tengan acceso a los saberes de los pueblos de la diáspora africana e de los indígenas, también un saber interconectado con elementos naturales, luego con la vida. El modo de aprender del terreiro a partir de la narrativa de los niños y niñas posibilita repensar las prácticas escolares. La escuela pública, un espacio rico y que resiste a los ataques que sufre debido a la falta de recurso en investimento público, es un espacio que tiene fisuras para la entrada de otros saberes que poseen elementos para un saber contracolonial. En el terreiro, las crías, niños y niñas juegan, corren, interactuando, cuidando, luego estableciendo relaciones entre las crías. Por fin, apuntamos para la necesidad del espacio escolar oír la narrativa de los niños y niñas, reconocer otros saberes y repensar la importancia de la biointeratividad en el modo de aprender de la escuela.
Palavras-chave: Escola
Terreiro
Criança
Afroateliê
Afro perspectiva
Escuela
Terreiro
Ninos
Afroatelié
Afroperspectiva
Área(s) do CNPq: CIENCIAS HUMANAS::EDUCACAO
Idioma: por
País: Brasil
Instituição: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Sigla da instituição: UERJ
Departamento: Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Educação da Baixada Fluminense
Programa: Programa de Pós-Graduação em Educação, Cultura e Comunicação
Citação: SILVA, Jayvane Quirino da. Afroateliê: modos de narrar, de aprender e de inventar mundos com o terreiro e a escola. 2023. 119f. Dissertação (Mestrado em Educação, Cultura e Comunicação) – Faculdade de Educação da Baixada Fluminense, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Duque de Caxias, 2023.
Tipo de acesso: Acesso Restrito
URI: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/21779
Data de defesa: 30-Nov-2023
Aparece nas coleções:Mestrado em Educação, Cultura e Comunicação



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