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Tipo do documento: Tese
Título: Antiespecismo e formação de professoras: um fazer inventivo com diários de campo
Título(s) alternativo(s): Antispeciesism and teacher formation: an inventive approach with field diaries
Autor: Mello, Ana Luiza Gonçalves Dias 
Primeiro orientador: Dias, Rosimeri de Oliveira
Primeiro membro da banca: Paixão, Rita Leal
Segundo membro da banca: Oliveira, Fabio Alves Gomes de
Terceiro membro da banca: Oliveira, Thiago Ranniery Moreira de
Quarto membro da banca: Amado, Luiz Antonio Saléh
Resumo: O especismo é a opressão que os seres não humanos sofrem por pertencerem à outra espécie. É um fenômeno multifatorial e interdependente de outras formas de dominação, como o colonialismo, o racismo, o machismo e o capitalismo. Entre os muitos espaços em que essa opressão é produzida e ensinada, estão as instituições de educação, como a escola e a universidade. Esta tese, por meio de uma pesquisa-intervenção e em companhia dos diários de campo, procura destacar como a formação de professoras ajuda a reproduzir lógicas especistas que irão ressoar na escola básica e na vida. Busca também dar a ver de que maneiras a formação inventiva pode forçar o pensamento a perceber e questionar o especismo, forjando brechas para produzir modos outros de ver os animais não humanos, modos em que estes não sejam tidos como objetos de propriedade, expostos à exploração de seu corpo e à privação de sua liberdade. O que move uma formação inventiva é a aposta em fazer problematizações, para desaprender aquilo que nos conforma e nos imobiliza. Como ainda utilizamos a cultura e nossos valores coloniais para romantizar e justificar a violência e exploração de outros seres? Que dispositivos estão envolvidos na captura da empatia, do encantamento, dos devires e na promoção da dominação? Estas e outras tantas questões explicitam os eixos de análise e de intervenção, atravessando a produção da pesquisa que, pode-se dizer, trata-se de uma “tese militante” antiespecista, um desdobramento de um modo de estar no mundo e de dar visibilidade às outras possibilidades de se relacionar com os animais. A proposta assim é problematizar como certos conceitos especistas são reproduzidos, naturalizados ou questionados na formação de professoras, mantendo lógicas que legitimam um modelo de exploração, dominação e morte de incontáveis seres, humanos e não-humanos, para, com efeito, inventar modos antiespecistas de formar professoras.
Abstract: Speciesism is the oppression that non-human beings suffer because they belong to another species. It is a multifactorial phenomenon and interdependent on other forms of domination, such as colonialism, racism, machismo and capitalism. Among the many spaces in which this oppression is produced and taught are educational institutions such as schools and universities. This thesis, through intervention research and in the company of field diaries, seeks to highlight how teacher formation helps to reproduce speciesist logic that will resonate in basic school and in life. It also seeks to demonstrate how inventive formation can lead thought to perceive and question speciesism, forging gaps to produce other ways of seeing non-human animals, ways in which they are not seen as objects of property, exposed to the exploitation of their bodies and the deprivation of their freedom. What drives inventive formation is the bet on problematizing in order to unlearn what conforms and immobilizes us. How do we still use colonial culture and values to romanticize and justify the violence and exploitation of other beings? What devices are involved in capturing empathy, enchantment, becomings, and in promoting domination? These and many other questions make the axes of analysis and intervention explicit, permeating the production of the research which, it could be said, is an antispeciesist "activist thesis", an unfolding of a way of being in the world and of giving visibility to other possibilities of relating t animals. The proposal is thus to problematize how certain speciesist concepts are reproduced, naturalized or questioned in teacher formation, maintaining logics that legitimize a model of exploitation, domination and death of countless human and non-human beings, in order to invent antispeciesist ways of teacher formation.
Palavras-chave: inventive antispeciesist formation
speciesism
field diary
intervention research
formação inventiva antiespecista
especismo
diário de campo
pesquisaintervenção
Área(s) do CNPq: CIENCIAS HUMANAS::EDUCACAO
Idioma: por
País: Brasil
Instituição: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Sigla da instituição: UERJ
Departamento: Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Formação de Professores
Programa: Programa de Pós-Graduação em Educação - Processos Formativos e Desigualdades Sociais
Citação: MELLO, Ana Luiza Gonçalves Dias. Antiespecismo e formação de professoras: um fazer inventivo com diários de campo. 2023. 150 f. Tese (Doutorado em Educação) – Faculdade de Formação de Professores, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, São Gonçalo, 2023.
Tipo de acesso: Acesso Restrito
URI: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/21792
Data de defesa: 16-Nov-2023
Aparece nas coleções:Doutorado em Educação - Processos Formativos e Desigualdades Sociais



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