Exportar este item: EndNote BibTex

Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/21798
Tipo do documento: Tese
Título: Pelos caminhos da acessibilidade na vida universitária: versões e encontros possíveis
Título(s) alternativo(s): Along the paths of accessibility in university: versions and possibilities
Autor: Sabatini, Juliana Rangel 
Primeiro orientador: Quadros, Laura Cristina de Toledo
Primeiro membro da banca: Hernandez, Jimena de Garay
Segundo membro da banca: Arendt, Ronald João Jacques
Terceiro membro da banca: Lomba, Debora Emanuelle Nascimento
Quarto membro da banca: Brito, Monique Araújo de Medeiros
Resumo: Este trabalho buscou descrever as vivências de discentes universitários e de trabalhadoras de núcleos de inclusão dessa área de ensino, tendo a acessibilidade como ponto principal. Acessibilidade, neste texto, tem um enfoque que transcende a questão da lei, da inclusão. O foco são as práticas na universidade que tornam viáveis ou não o acesso e a manutenção dos discentes na mesma. O recurso utilizado para a escrita foi a metáfora de uma viagem de trem. A pesquisadora é uma viajante com mochila nas costas. A mochila carrega todo o arcabouço teórico-metodológico que sustenta tanto o rigor científico quanto a metodologia de acesso ao campo desta pesquisa: a teoria ator-rede, com sua proposta de descrever detalhadamente o que acontece no contato com o campo de pesquisa, fazendo emergir os atores humanos e não-humanos que se entrelaçam nas redes que o compõe; a gestalt-terapia, com o conceito de campo psicológico, sua aposta na diferença e na criatividade como afirmações da existência; o pesquisarCOM proposto por Marcia Moraes (2010), em que o pesquisador não é visto como um expert, mas sim os pesquisados e que, por isso, aquele faz pesquisa com o outro e não sobre ele; o conceito de ser afetado, de Bruno Latour (1999) e Jeanne Favret-Saada (2005), que discutem que o pesquisador precisa aprender a se afetar pelo campo de pesquisa, sendo necessário estar disponível para, inclusive, ver seu projeto se desfazer; as noções de política ontológica, as lógicas do cuidado e da escolha discutidas por Annemarie Mol (1999, 2008); o pesquisar como um fazer artesanal proposto por Laura Quadros (2015); e a pesquisa como Versão, trazida por Vinciane Despret (1999), significando que não há imposição sobre outras pesquisas, que não as nega, mas convive no campo do conhecimento compondo outras formas de se olhar para o mesmo tema. A metodologia dos afetos surge como uma proposta metodológica de pesquisa, sendo apresentada neste trabalho. Essa viagem é composta de seis trechos. O primeiro é o “planejando a viagem”, que descreve como surgiu a ideia para a pesquisa e como foi tecido o método utilizado na mesma. No segundo, temos “o encontro com o campo de pesquisa”, que narra como a docência não planejada, a pandemia e o trabalho como psicóloga clínica da pesquisadora atravessaram a pesquisa. No terceiro trecho tem-se a “Estação memórias evocadas”, que rememora o primeiro contato da pesquisadora com o tema da acessibilidade na vida universitária e com a gestalt-terapia. Esse trecho proporciona uma conexão com o quarto trecho da viagem, no qual “os caminhos refeitos” permitiram chegar à “Estação acessibilidade e vida universitária: versões, encontros e possibilidades”, tema central da tese. O quinto trecho é composto pela “Estação aprendizados e reflexões da viagem”, trazendo ideias e soluções de alguns participantes da pesquisa sobre acessibilidade, finalizando com o que foi aprendido através de um balanço do que foi vivido. No último trecho, a “Estação final: utopia” traz algumas provocações, vislumbrando possibilidades e sonhos para o futuro.
Abstract: This work describes the experiences of students and employees at inclusion centers from university, with accessibility as a target. Accessibility, in this text, goes beyond law and inclusion. It focuses on practices, which could keep engaged students in university or not. The researcher wrote down all text by doing a metaphor with a trip by train. In this context the author is a traveler with a backpack. This backpack is loaded with a theoretical-methodological framework, which supports both the scientific rigor and a methodology for accessing the field of this research: the actor-network theory (ANT), that describes in detail what happens in research field, bringing out the human and non-human actors who plays in that network; carries gestalt therapy, which bets on creativity and differences as existence affirmations and brings a psychological field concept; carries also the pesquisarCOM method, proposed by Marcia Moraes (2010), in which the researcher is not seen as the expert, but instead, the researched are the true experts and, therefore, does the research with the other and not about the other; the concept of being affected, by Bruno Latour (1999) and Jeanne Favret-Saada (2005), who discuss about that the researcher needs to learn to be affected by the research field and should concern that its project may quit; is also compounded by the ontological politics concept, the logics of care and choice discussed by Annemarie Mol (1999, 2008); the handcraft process of researching, proposed by Laura Quadros (2015); and, finally, research as Version, brought by Vinciane Despret (1999), meaning that there is no imposition on other research, it does not deny them, but coexists in the field of knowledge compounding other points of view on same topic. Thus, in this work, The Affections Methodology is presented and emerges as a methodological research proposal. So, this trip is composed of six sections. The first one is “Planning the Trip”, which describes how the idea for the research came out and how the method used in was developed. The second, brings “Meeting with the Research Field”, which describes how an unplanned just-hired teacher, the pandemic and the researcher works as a clinical psychologist takes place in the research. The third section talks about “Evoked Memories Station”, which recalls the researcher first time in contact with the topic of accessibility in university life and gestalt therapy. This section provides a connection with the fourth section of the trip, called “The Remade Paths”, which takes to the “Accessibility Station and University Life: Versions, Encounters and Possibilities”, and it assumes central theme of this Thesis. The fifth section - “Station Learning and Reflections From the Trip” - brings ideas and solutions from some research's participants about accessibility and finishes telling what was learned and trading off to what was experienced. Finally, in the last section, “Final Station: Utopia” performs some provocations, drawing possibilities and dreams for the future.
Palavras-chave: Acessibilidade
Universidade
Teoria ator-rede
Gestalt-terapia
Pandemia
Metodologia dos afetos 
Accessibility
University
Actor-network theory
Gestalt-therapy
Pandemic
Affections methodology
Área(s) do CNPq: CIENCIAS HUMANAS::PSICOLOGIA
Idioma: por
País: Brasil
Instituição: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Sigla da instituição: UERJ
Departamento: Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Psicologia
Programa: Programa de Pós-Graduação em Psicologia Social
Citação: SABATINI, Juliana Rangel. Pelos caminhos da acessibilidade na vida universitária: versões e encontros possíveis. 2023.164 f. Tese (Doutorado em Psicologia Social) – Instituto de Psicologia, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2023.
Tipo de acesso: Acesso Restrito
URI: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/21798
Data de defesa: 6-Out-2023
Aparece nas coleções:Doutorado em Psicologia Social



Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.