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http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/21942
Tipo do documento: | Dissertação |
Título: | Corp(O)ralidade no dançar afro e seus impactos para a população negra: desafios e lutos de um pesquisador na pandemia |
Título(s) alternativo(s): | Corp(O)ralidade in Afro dancing and its impacts on the black population: challenges and griefs of a researcher in the pandemic |
Autor: | Santos, Hebert Silva dos |
Primeiro orientador: | Quadros, Laura Cristina de Toledo |
Primeiro membro da banca: | Tsallis, Alexandra Cleopatre |
Segundo membro da banca: | Brito, Monique Araújo de Medeiros |
Terceiro membro da banca: | Oliveira, Eliane Caldas do Nascimento |
Resumo: | Esta pesquisa origina-se da experiência na oficina de dança afro do COART da UERJ, no período de março a dezembro de 2019, e nas aulas de dança online da dançarina Eliete Miranda, de abril de 2020 a junho de 2021. Na busca de conhecimentos histórico, cultural e ancestral do povo negro, acompanhamos (e vivemos) na pesquisa como a dança afro e sua oralidade presente cria a ressignificação da negritude, sendo uma via potente de conhecimento e empoderamento da população negra. Caminhamos com a Teoria Ator-rede (TAR) como referencial teórico-metodológico possibilitando-nos a prática do pesquisarCOM de Marcia Moraes, onde o psicólogo/a enquanto pesquisador/a permite-se afetar pelo campo, sem objetificá-lo ou colocar-se como único detentor do saber, com o entendimento de Escrevivência proposto por Conceição Evaristo e com a filosofia Ubuntu. Contamos com três conceitos que fundamentam nossa proposição: Remembrar, Rememorar e Corp(O)ralidade. Remembrar está ligado ao corpo, o dançar como um potente local de reintegração de corpos desmembrados. A partir do remembrar a negritude como grupo, podemos refletir juntamente com a filosofia Ubuntu a ideia do Remembrar. O Rememorar aponta para nossa ancestralidade, nos faz percorrer nossas histórias de vida na busca de se conectar ao passado para ressignificar o presente. A Corp(O)ralidade surge enquanto diálogos do corpo e da prática da oralidade, enquanto via de construção de corpos possíveis dentro do cenário da pandemia e da dança remota. Durante o percurso, o trabalho traz os lutos, perdas e atravessamentos gerados pela Covid-19 na pesquisa, visto que ela foi pensada de modo exclusivamente presencial e precisou de adaptações e reconfigurações para acontecer nessa realidade de isolamento social. Este trabalho está em curso e visa abrir caminhos para dialogar e refletir acerca da negritude. Com essa pesquisa, podemos acompanhar como a Corp(O)ralidade pode ser absorvida como instrumento clínico na proposta de uma clínica, afrocentrada para a população negra. |
Abstract: | This research originates from the experience in the afro dance workshop of COART at UERJ, from March to December 2019, and in the online dance classes of dancer Eliete Miranda, from April 2020 to June 2021. In the search for knowledge historical, cultural and ancestral of the black people, we follow (and live) in the research how the afro dance and its present orality creates the re-signification of blackness, being a powerful way of knowledge and empowerment of the black population. We walk with the Actor-Network Theory (ANT) as a theoretical-methodological framework, allowing us to practice Maricia Moraes' researchCOM, where the psychologist, as a researcher, allows himself to be affected by the field, without objectifying it or placing himself as the sole holder of knowledge, with the understanding of Escrevivência proposed by Conceição Evaristo and with the Ubuntu philosophy. We have three concepts that underlie our proposition: Remembering, Remembering and Corp(O)oralidade. Remembering is linked to the body, dancing as a potent place of reintegration of dismembered bodies. From remembering blackness as a group, we can reflect together with the Ubuntu philosophy the idea of Remembering. Rememorar points to our ancestry, makes us go through our life stories in the search to connect to the past in re-signifying the present. Corp(O)oralidade emerges as dialogues of the body and the practice of orality, as a way of building possible bodies within the scenario of the pandemic and remote dance. During the course, the work brings the mourning, losses and crossings generated by Covid-19 in the research, since it was designed exclusively in person and needed adaptations and reconfigurations to happen in this reality of social isolation. This work is in progress and aims to open ways to dialogue and reflect on blackness. With this research, we can follow how Corp(O)oralidade can be absorbed as a clinical instrument in the proposal of an Afro-centered clinic for the black population. |
Palavras-chave: | Remember Remembering Corp(O)ralidade Afro dance Blackness Remembrar Rememorar Corp(O)ralidade Dança afro Negritude |
Área(s) do CNPq: | CIENCIAS HUMANAS::PSICOLOGIA |
Idioma: | por |
País: | Brasil |
Instituição: | Universidade do Estado do Rio de Janeiro |
Sigla da instituição: | UERJ |
Departamento: | Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Psicologia |
Programa: | Programa de Pós-Graduação em Psicologia Social |
Citação: | SANTOS, Hebert Silva dos. Corp(O)ralidade no dançar afro e seus impactos para a população negra: desafios e lutos de um pesquisador na pandemia. 2022. 97 f. Dissertação (Mestrado em Psicologia Social) – Instituto de Psicologia, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2022. |
Tipo de acesso: | Acesso Aberto |
URI: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/21942 |
Data de defesa: | 17-Fev-2022 |
Aparece nas coleções: | Mestrado em Psicologia Social |
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