Exportar este item: EndNote BibTex

Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/21972
Tipo do documento: Dissertação
Título: Da solidão ao exílio: o amor como laço
Título(s) alternativo(s): De la soledad al exilio: el amor como lazo
Autor: Silva, Licene Maria Batista Garcia da 
Primeiro orientador: Ribeiro, Heloisa Fernandes Caldas
Primeiro membro da banca: Seixas, Cristiane Marques
Segundo membro da banca: Marcos, Cristina Moreira
Resumo: Tratar da solidão em psicanálise é tratar do núcleo de exílio de cada ser falante, da experiência singular de habitar o corpo próprio; é tratar disso que não faz par, que só se experimenta sozinho. Ainda que solidão não seja um conceito analítico, tanto Freud quanto Lacan se debruçaram sobre ela, dando atenção à relação primordial com o Outro. Lacan avança e articula a solidão ao feminino a partir do termo Há-Um. O presente trabalho se propõe a examinar as origens do falasser. Tempo primordial e primitivo do qual o ser falante emerge no choque da língua com o corpo, esse verdadeiro trauma fundante. Para isso, trabalhamos a noção de supereu como uma marca desse encontro, diferenciando o supereu freudiano do supereu lacaniano. Se nenhum sujeito é causa de si mesmo, como é possível falar de solidão? Pensar a solidão articulada aos registros simbólico e imaginário nos permitiu pensá-la também em sua relação com as paixões do ser – amor, ódio e ignorância – que, no presente trabalho, podem ser lidas como três modos de defesa frente à solidão do Um. Propomos, assim, quatro modos de mascarar a solidão, nos quais as paixões comparecem, visto que, em seu horizonte, há sempre um Outro como causa do sofrimento e/ou estrago: o isolamento, o “sentir-se só” ligado à posição de abandono, a segregação e a devastação. A solidão no registro real é traço de exílio da linguagem, acontecimento de corpo, marca da entrada do falasser na linguagem. Ao formular o termo Há-Um, Lacan institui a diferença radical, uma lacuna que não se preenche; um furo – trou – que sustenta a diferença sexual; verdadeiro trauma do falasser. Assim, Há-Um é por excelência, a escrita da solidão. Por fim, fez-se um percurso sobre o amor em psicanálise, trazendo as modificações no campo do amor ao longo do ensino freudiano e lacaniano. Para pensar a dimensão do amor, mas, sobretudo, do novo amor, proposto por Lacan em seu último ensino, trouxemos o amor em sua amarração nos três registros: imaginário, simbólico e real.
Abstract: Tratar de la soledad en psicoanálisis es tratar del núcleo del exilio de cada ser hablante, de la experiencia singular de habitar el propio cuerpo; es tratar de eso que no hace par, que únicamente se experimenta solo. Aunque la soledad no sea un concepto analítico, tanto Freud como Lacan se detuvieron sobre ella dándole atención a la relación primordial con el Otro. Lacan avanza y articula la soledad a lo femenino a partir del término Hay-Uno. El presente trabajo tiene como objetivo examinar los Orígenes del parlêtre. Tiempo primordial y primitivo del cual el ser hablante surge en el choque de la lengua con el cuerpo, este verdadero trauma fundante. Para ello, trabajamos la noción de superyó como una marca de este encuentro, distinguiendo el superyó freudiano del superyó lacaniano. Si ningún sujeto es causa de sí mismo, ¿cómo sería posible hablar de soledad? Pensar la soledad articulada a los registros simbólico e imaginario nos ha permitido pensarla también en su relación con las pasiones del ser –amor, odio e ignorancia – que, en el presente trabajo, pueden leerse como tres modos de defensa frente a la soledad del Uno. Proponemos, de esta manera, cuatro modos de mascarar la soledad, en los cuales las pasiones concurren, ya que, en su horizonte, siempre hay otro como causa del sufrimiento y/o daño: el aislamiento, el “sentirse solo” vinculado a la posición del abandono, la segregación y la devastación. La soledad en el registro real es rasgo del exilio del lenguaje, acontecimiento de cuerpo, marca de la entrada del parlêtre en el lenguaje. Al plantear el término Hay-Uno, Lacan instituye la diferencia radical, un hueco que no se completa; un agujero – trou - que sostiene la diferencia sexual; verdadero trauma del parlêtre. Así siendo, Hay-Uno es por excelencia la escritura de la soledad. Finalmente, se ha realizado un recorrido sobre el amor en el psicoanálisis, trayendo las modificaciones en el campo del amor a lo largo de la enseñanza freudiana y lacaniana. Para pensar la dimensión del amor, pero, sobre todo, del nuevo amor, propuesto por Lacan en su última enseñanza, hemos tomado el amor en su anudamiento en los tres registros: imaginario, simbólico y real.
Palavras-chave: Soledad
Exilio
Uno-solo
Amor
Solidão
Exílio
Um-sozinho
Amor
Área(s) do CNPq: CIENCIAS HUMANAS::PSICOLOGIA
Idioma: por
País: Brasil
Instituição: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Sigla da instituição: UERJ
Departamento: Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Psicologia
Programa: Programa de Pós-Graduação em Psicanálise
Citação: SILVA, Licene Maria Batista Garcia da. Da solidão ao exílio: o amor como laço. 2024. 79 f. Dissertação (Mestrado em Psicanálise) – Instituto de Psicologia, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2024.
Tipo de acesso: Acesso Aberto
URI: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/21972
Data de defesa: 24-Abr-2024
Aparece nas coleções:Mestrado em Psicanálise



Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.