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http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/22158
Tipo do documento: | Dissertação |
Título: | Eurípides e o rito teatral para além da crítica nietzschiana |
Título(s) alternativo(s): | Euripides and the theatrical rite beyond Nietzsche’s criticism |
Autor: | Oliveira, Carlos Marcio Fernandes de |
Primeiro orientador: | Dias, Rosa Maria |
Primeiro membro da banca: | Bocayuva, Izabela Aquino |
Segundo membro da banca: | Barros, Tiago Mota da Silva |
Resumo: | O presente trabalho possui como escopo a investigação acerca do rito inicial teatral sobre o qual se funda a obra de Eurípides e, por meio dos poemas trágicos, sua relação com a filosofia, ressaltando-se o período histórico no qual se insere a obra euripidiana, não se podendo furtar de se fazer alusões aos dois outros grandes tragediógrafos da Grécia antiga, Ésquilo e Sófocles que, junto a Eurípides, formam o cânone da tragédia grega clássica que influenciou e ainda reflete suas luzes sobre o mundo contemporâneo. Ao longo do percurso investigatório sobre o movimento teatral-filosófico de Eurípides, alicerçado nos mitos gregos, que precederam a filosofia, mas que, incorporados àquela produção teatral do trágico, dialogam, inexoravelmente, com o pensamento estético- artístico-filosófico contemporâneo, o que se observa por meio de um arco histórico que trabalha com ambas extremidades da referida tradição, objetivando responder os questionamentos acerca da relação que o pensamento teatral-filosófico contemporâneo possa estabelecer com o teatro de Eurípides desenvolvido na Antiguidade grega. Respeitadas as diferenças colossais identificadas entre os polos do arco histórico dos pensamentos antigo e contemporâneo, apesar das correlações existentes, passando mais especificamente pelas análises estéticas de Platão, Aristóteles e Nietzsche, com sua expressa crítica ao socratismo e ao platonismo, almeja-se, como corolário, enxergar o teatro de Eurípides para além da crítica nietzschiana, por meio da análise de suas obras e personagens centrais, ressalvando-se a característica de animal histórico do ser humano, por meio do jogo da identidade e diferença histórica, pela qual se pode traçar a anamnese das personagens com a consciência de que se pode ser, ao mesmo tempo, o mesmo ser humano (homem/mulher), mas, paradoxalmente, nunca sendo o mesmo ser humano, mas com a consciência de que a historicidade do ser humano é o reflexo da história de suas palavras, portanto, de sua significação. |
Abstract: | The present work has as its scope the investigation about the theatrical initial rite on which the work of Euripides is based and, through tragic poems, its relationship with philosophy, emphasizing the historical period in which the Euripidean work is inserted, one cannot avoid making allusions to the two other great tragedians of ancient Greece, Aeschylus and Sophocles who, together with Euripides, form the canon of classical Greek tragedy that influenced and still reflects its light on the contemporary world. Along the investigative path on the theatrical-philosophical movement of Euripides, based on Greek myths, which preceded philosophy, but which, incorporated into that theatrical production of the tragic, dialogue inexorably with contemporary aesthetic-artistic-philosophical thought, which is observed through a historical arc that works with both ends of the aforementioned tradition, aiming to answer the questions about the relationship that contemporary theatrical-philosophical thought can establish with the theater of Euripides developed in Greek Antiquity. Respecting the colossal differences identified between the poles of the historical arc of ancient and contemporary thoughts, despite the existing correlations, passing more specifically through the aesthetic analyzes of Plato, Aristotle and Nietzsche, with their express criticism of Socratism and Platonism, it is aimed, as corollary, to see Euripides' philosophical theater beyond Nietzsche's criticism, through the analysis of his works and main characters, with the exception of the characteristic of the human being's historical animal, through the game of identity and historical difference, through which he can trace the anamnesis of the characters with the awareness that one can be, at the same time, the same human being (man/woman), but, paradoxically, never being the same human being, but with the awareness that the historicity of human beings is a reflection of the history of their words, therefore, of their meaning. |
Palavras-chave: | Euripides Tragedy Socratism Platonism Nietzschean criticism Eurípides Tragédia Socratismo Platonismo Crítica nietzschiana |
Área(s) do CNPq: | CIENCIAS HUMANAS::FILOSOFIA |
Idioma: | por |
País: | Brasil |
Instituição: | Universidade do Estado do Rio de Janeiro |
Sigla da instituição: | UERJ |
Departamento: | Centro de Ciências Sociais::Instituto de Filosofia e Ciências Humanas |
Programa: | Programa de Pós-Graduação em Filosofia |
Citação: | OLIVEIRA, C. M. F. Eurípides e o rito teatral para além da crítica nietzschiana. 2024. 87 f. Dissertação (Mestrado em Filosofia) – Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2024. |
Tipo de acesso: | Acesso Aberto |
URI: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/22158 |
Data de defesa: | 1-Abr-2024 |
Aparece nas coleções: | Mestrado em Filosofia |
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Dissertação - Carlos Marcio Fernandes de Oliveira - 2024 - Completa.pdf | 852,71 kB | Adobe PDF | Baixar/Abrir Pré-Visualizar |
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