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http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/22234
Tipo do documento: | Dissertação |
Título: | Invisibilidades de gênero e raça no Comitê Guandu-RJ: uma análise documental da gestão de recursos hídricos entre 2003 e 2022 |
Título(s) alternativo(s): | Gender and race Invisibilities in the Guandu-RJ Committee: a documentary analysis of water resources management between 2003 and 2022 |
Autor: | Lins, Camila Fregni |
Primeiro orientador: | Machado, Carlos José Saldanha |
Primeiro coorientador: | Nunes, Daniele Gonçalves |
Primeiro membro da banca: | Puggian, Cleonice |
Segundo membro da banca: | Cardoso, Maria Lúcia de Macedo |
Resumo: | O acesso equitativo aos serviços básicos e recursos naturais é fundamental para garantir uma qualidade de vida satisfatória, mas estatísticas revelam profundas disparidades no acesso a direitos fundamentais, como água e saneamento, impactando desproporcionalmente a população brasileira. Embora a água seja um recurso vital para a sustentação da vida, atualmente a sociedade a trata como uma mercadoria valiosa, resultando na negação e limitação de acesso para diversos grupos sociais. A Constituição Federal de 1988 estabelece os fundamentos para uma sociedade justa, livre de preconceitos, pobreza e desigualdades sociais, incentivando a implementação de políticas públicas. Nesse sentido, esta pesquisa investiga o contexto da gestão hídrica no Estado do Rio de Janeiro, focalizando na qualidade das discussões sobre raça, gênero e acesso desigual à água e saneamento no Comitê de Bacia Hidrográfica do Guandu. Examina 94 atas, 176 resoluções e dois planos estratégicos de recursos hídricos do Comitê, no período de 2003 a 2022. Os resultados revelam uma disparidade significativa na representação de gênero, com uma presença feminina consideravelmente inferior tanto na plenária (31,5%) quanto na diretoria executiva (25,7%) em comparação com a representação masculina. Além disso, constata a ausência de dados sobre raça na composição da plenária e diretoria, bem como a falta de discussões e ações voltadas para a equidade racial e de gênero. Este diagnóstico ressalta a necessidade de promover uma representação mais equitativa e avançar nas medidas voltadas para as mulheres. Utilizando a interseccionalidade como base teórico-metodológica, é possível avançar em direção à igualdade de acesso aos serviços básicos, abordando as exclusões interseccionais. Portanto, ao considerar as interseções de gênero e raça, a sociedade pode progredir em direção a uma sociedade brasileira mais inclusiva e equitativa, assegurando a participação efetiva das mulheres em espaços políticos, como os Comitês de Bacias Hidrográficas. |
Abstract: | Equitable access to basic services and natural resources is fundamental to ensuring a satisfactory quality of life, but statistics reveal profound disparities in access to fundamental rights, such as water and sanitation, disproportionately affecting the Brazilian population. Although water is a vital resource for sustaining life, society currently treats it as a valuable commodity, resulting in the denial and limitation of access for various social groups. The brazilian 1988 Federal Constitution establishes the foundations for a fair society, free from prejudice, poverty and social inequalities, encouraging the implementation of public policies. In this sense, this research investigates the context of water management in the State of Rio de Janeiro, focusing on the quality of discussions about race, gender and unequal access to water and sanitation in the Guandu River Basin Committee. It examines 94 minutes, 176 resolutions and two strategic water resources plans of the Committee, from 2003 to 2022. The results reveal a significant disparity in gender representation, with a considerably lower female presence both in the plenary (31.5%) and in the executive board (25.7%) compared to male representation. Furthermore, it notes the absence of data on race in the composition of the plenary and board, as well as the lack of discussions and actions aimed at racial and gender equity. This diagnosis highlights the need to promote more equitable representation and advance measures aimed at women. Using intersectionality as a theoretical-methodological basis, it is possible to move towards equal access to basic services, addressing intersectional exclusions. Therefore, by considering the intersections of gender and race, society can progress towards a more inclusive and equitable Brazilian society, ensuring the effective participation of women in political spaces, such as River Basin Committees. |
Palavras-chave: | Democracy Woman Participative management Structural racism Intersectionality Democracia Mulher Gestão participativa Racismo estrutural Interseccionalidade |
Área(s) do CNPq: | ENGENHARIAS::ENGENHARIA SANITARIA::RECURSOS HIDRICOS::PLANEJAMENTO INTEGRADO DOS RECURSOS HIDRICOS |
Idioma: | por |
País: | Brasil |
Instituição: | Universidade do Estado do Rio de Janeiro |
Sigla da instituição: | UERJ |
Departamento: | Centro de Tecnologia e Ciências |
Programa: | Programa de Pós-Graduação em Gestão e Regulação de Recursos Hídricos (PROF-ÁGUA) |
Citação: | LINS, Camila Fregni. Invisibilidades de gênero e raça no Comitê Guandu-RJ: uma análise documental da gestão de recursos hídricos entre 2003 e 2022. 2024. 116 f. Dissertação (Mestrado Profissional em Rede Nacional em Gestão e Regulação de Recursos Hídricos (PROF-ÁGUA)) - Centro de Tecnologia e Ciências, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2024. |
Tipo de acesso: | Acesso Aberto |
URI: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/22234 |
Data de defesa: | 24-Mar-2024 |
Aparece nas coleções: | Mestrado Profissional em Gestão e Regulação de Recursos Hídricos (PROF-ÁGUA) |
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