Exportar este item: EndNote BibTex

Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/22703
Tipo do documento: Tese
Título: Avaliação da densidade e microarquitetura ósseas e composição corporal dos pacientes jovens com vírus da imunodeficiência humana
Título(s) alternativo(s): Evaluation of bone density and microarchitectural parameters and body composition of young people living with the human immunodeficiency virus
Autor: Gehrke, Bárbara 
Primeiro orientador: Amaral, Maria Caroline Alves Coelho
Primeiro coorientador: Madeira, Miguel
Primeiro membro da banca: Klumb, Evandro Mendes
Segundo membro da banca: Gadelha, Monica Roberto
Terceiro membro da banca: Moreira, Rodrigo de Oliveira
Quarto membro da banca: Oliveira, Felipe Peres
Resumo: Objetivo: Avaliar os parâmetros ósseos de densidade e microarquitetura, além da composição corporal, de pacientes jovens portadores do vírus da imunodeficiência humana (HIV) e comparar com grupo controle, à fim de entender os mecanismos fisiopatológicos envolvidos e sugerir protocolos de rastreio precoce. Metodologia: Foram recrutados 135 participantes (81 infectados e 54 controles saudáveis), de ambos os sexos, com idades entre 20 e 50 anos. Os participantes foram submetidos a questionário detalhado, análise de prontuário, exames laboratoriais e urina de 24 horas. Densitometria óssea (DXA) e tomografia computadorizada quantitativa periférica de alta resolução (HRpQCT) foram realizados para avaliar quantidade e qualidade óssea, respectivamente. Aplicação do questionário SARC-F, avaliação da força de preensão manual (FPM) com dinamômetro, Teste Up & Go (TUG) e avaliação da composição corporal foram realizados para investigar sarcopenia. O rastreio de fraturas vertebrais foi feito por morfometria vertebral (VFA) utilizando DXA. As ferramentas FRAX e NOGG foram aplicados para avaliação do risco de fraturas. Resultados: Cinquenta participantes de cada grupo completaram o estudo. Idade, sexo, etnia, peso, altura, índice de massa corporal (IMC), e consumo de álcool foram estatisticamente semelhantes entre os grupos. Densidade mineral óssea [1,177 g/cm3 (0,971 – 1,446) versus 1,271 g/cm3 (0,947 – 1,627), p 0,023] e Z-score [-0,5 desvios padrão (DP) (-2,1 – +2,4) versus +0,2 DP (-1,9 – +2,3), p 0,021] foram estatisticamente inferiores em coluna lombar dos participantes portadores de HIV em comparação com grupo controle. Houve parâmetros ósseos estatisticamente inferiores na HRpQCT principalmente da tíbia distal dos pacientes do grupo HIV. Encontramos uma prevalência de 12% de fraturas vertebrais morfométricas em pacientes assintomáticos do grupo HIV. Resultados de testes funcionais também mostraram inferioridade no grupo HIV com significância estatística (TUG e SARC-F) e a FPM apresentou p 0,052 com valores mais baixos para grupo HIV. Na composição corporal um maior número de participantes do grupo HIV apresentaram alterações em massa magra apendicular e massa magra apendicular corrigida para altura ao quadrado quando utilizamos pontos de corte sugeridos por protocolos mundiais bem estabelecidos para o diagnóstico de sarcopenia. Participantes do grupo HIV apresentaram maior risco de fraturas, com significância estatística, calculado através da ferramenta FRAX. Conclusões: Encontra-se bem estabelecido na literatura que indivíduos portadores de HIV desenvolvem mecanismos fisiopatológicos que reduzem massa óssea, alteram propriedades da composição corporal e apresentam maior risco de fratura, principalmente em idades mais avançadas. No nosso estudo, encontramos parâmetros inferiores e presença de fraturas em uma população jovem, a qual não é habitualmente rastreada para as complicações citadas. Desenvolvemos protocolos de rastreio para diagnóstico precoce a fim de reduzir a morbimortalidade e melhorar a qualidade de vida de indivíduos jovens com elevado risco de fraturas.
Abstract: Objective: To evaluate bone density and microarchitecture, in addition to body composition, in young patients with the human immunodeficiency virus (HIV) and compare with healthy control group, in order to understand the pathophysiological mechanisms involved and suggest early screening protocols. Methodology: We recruited 135 participants (81 infected and 54 healthy controls), of both genders, aged between 20 and 50 years. Participants were examined, questionnaires were applied, analysis of medical records, laboratory tests and 24-hour urine were completed. Dual X-ray absorptiometry (DXA) and peripheral quantitative high-resolution computed tomography (HR-pQCT) were performed to assess bone quantity and quality, respectively. Application of SARC-F quetionnaire, assessment of muscle strength with handgrip test, Test Up & Go (TUG) and body composition were performed to suspect or diagnose sarcopenia in these individuals. In order to screen morphometric vertebral fractures, vertebral fracture assessment (VFA) was performed using DXA. The tools FRAX and NOGG were applied to evaluate the risk porbability of fractures. Results: Fifty participants from each group completed the study. The median age was 40 (25–49) vs. 36.5 (22–50) for the HIV and control groups, respectively (p 0.120). Gender, race, weight, height, body mass index, and smoking were also statistically similar between groups. Bone mineral density [1.177 g/cm3 (0.971 – 1.446) versus 1.271 g/cm3 (0.947 – 1.627), p 0.023] and Z-score [-0.5 standard deviations (SD) (-2.1 – +2.4) versus +0.2 SD (-1.9 – +2.3), p 0.021] were statistically lower at lumbar spine of participants with HIV when compared to the control group. There were statistically lower bone parameters in the HRpQCT, mainly in the distal tibia of patients with HIV. Participants from HIV group presented higher risk of fractures, with statistical significance, calculated through FRAX tool. We found a 12% prevalence of morphometric vertebral fractures in asymptomatic individuals with HIV. Functional tests also showed statistically significant inferior results in the HIV subjects (TUG and SARC-F) and handgrip strength showed p 0.052 with lower values for the infected group. In terms of body composition, a greater number of participants in the HIV group showed changes in appendicular lean mass and appendicular lean mass adjusted for height when we used cutoff points suggested by well-established global protocols for the diagnosis of sarcopenia, although no significant differences were evidenced between groups. Conclusions: It is well established in literature that individuals with HIV develop pathophysiological mechanisms that reduce bone mass, alter body composition properties and present a higher risk of fractures, especially at older ages. In our study, we found lower bone and muscle parameters and the presence of fractures in a young population, which is not usually screened for the aforementioned complications. We have developed screening protocols for early diagnosis in order to reduce morbimortality and improve quality of life in young individuals at high-risk for fractures.
Palavras-chave: HIV (Virus) - Pesquisa
HR-pQCT
DXA
VFA
Baixa massa óssea
Fraturas por fragilidade
Composição corporal
Sarcopenia
Low bone density
Fragility fractures
Body composition
Fraturas Ósseas
Densidade Óssea
Osso e Ossos - Fisiopatologia
Área(s) do CNPq: CIENCIAS DA SAUDE::MEDICINA::CLINICA MEDICA::ENDOCRINOLOGIA
Idioma: por
País: Brasil
Instituição: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Sigla da instituição: UERJ
Departamento: Centro Biomédico::Faculdade de Ciências Médicas
Programa: Programa de Pós-Graduação em Fisiopatologia Clínica e Experimental
Citação: GEHRKE, Bárbara. Avaliação da densidade e microarquitetura ósseas e composição corporal dos pacientes jovens com vírus da imunodeficiência humana. 2023. 123 f. Tese (Doutorado em Fisiopatologia Clínica e Experimental) – Faculdade de Ciências Médicas, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2023.
Tipo de acesso: Acesso Aberto
URI: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/22703
Data de defesa: 25-Jul-2023
Aparece nas coleções:Doutorado em Fisiopatologia Clínica e Experimental

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
Tese - Bárbara Gehrke - 2023 - Completa.pdf24,57 MBAdobe PDFBaixar/Abrir Pré-Visualizar


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.