Compartilhamento |
![]() ![]() |
Use este identificador para citar ou linkar para este item:
http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/22720
Tipo do documento: | Tese |
Título: | Análise dos diferentes subtipos de células B TFH e TFC como marcadores biológicos associados ao risco de progressão da esclerose múltipla |
Título(s) alternativo(s): | Involvement of different B, TFH and TFC cell subtypes as a biological marker associated with the risk of multiple sclerosis progression |
Autor: | Lopes, Lana Márcia Ferreira ![]() |
Primeiro orientador: | Bento, Cleonice Alves de Melo |
Primeiro coorientador: | Vasconcelos, Cláudia Cristina Ferreira |
Primeiro membro da banca: | Silva, Flávia Márcia Castro e |
Segundo membro da banca: | Manfro, Wânia Ferraz Pereira |
Terceiro membro da banca: | Patricio, Beatriz Ferreira de Carvalho |
Quarto membro da banca: | Andrade, Regis Mariano de |
Quinto membro da banca: | Lacerda, Glenda Corrêa Borges de |
Resumo: | A esclerose múltipla (EM) é uma doença autoimune inflamatória e desmielinizante do sistema nervoso central (SNC) caracterizada por lesão progressiva da bainha de mielina em indivíduos geneticamente suscetíveis, afetando uma faixa etária socioeconomicamente produtiva. A maioria dos pacientes (>80%) evolui com episódios agudos de incapacidade neurológica seguidos de remissão clínica total ou parcial, conhecida como EM remitente recorrente (EMRR), que evoluirá para a forma neurodegenerativa, conhecida como progressiva secundária (EMSP). Embora não haja cura, a forma EMRR tem sido tratada com diferentes drogas que têm como principal alvo as células Th1 e Th17. Infelizmente, a taxa de falha terapêutica é significativa, e não há opções terapêuticas para a forma SP. A descoberta de agregados de células B adjacentes às áreas de neurodegeneração nos pacientes com EMSP sugere o envolvimento da imunidade humoral na progressão da doença, e esse fenêomeno pode, igualmente, estar relacionado às formas graves da EMRR. A ativação eficiente de células B depende de sua capacidade de interagir com células T CD4+ foliculares (TFH). No entanto, foi descrito que as células T CD8+ foliculares (TFC), em inflamações crônicas, também auxiliam o processo de ativação das células B. Nesse sentido, o objetivo da presente tese foi analisar o comportamento de diferentes subtipos de células B, TFH e TFC em função da progressão da EM. Dessa forma, a frequência de diferentes subtipos desses linfócitos em culturas de células mononucleares do sangue periférico de pacientes com EMRR foi determinada por citometria de fluxo, após estimulação por 4 h com PMA e ionomicina. Ainda, os níveis plasmáticos de CXCL13 e NfL foram quantificados por ELISA. Os dados clínicos foram obtidos a partir do prontuário médico. Nossos resultados demonstram que pacientes com elevado risco de progressão apresentam uma expansão preferencial de células B de memória HLA-DR+IgD- e de plasmoblastos mais funcionais (CD138+) que expressam elevados níveis de HLA-DR. A presença dessas células foi diretamente correlacionada com os níveis plasmáticos de CXCL13 e NfL. Em contraste, elevada frequência de diferentes subtipos de células B associados à regulação imune (IgD+HLA-DR-) entre os pacientes de baixo risco foi inversamente correlacionada com os níveis de NfL. Quanto às células T foliculares, nosso estudo observou uma correlação positiva e significativa entre os fenótipos celulares TFC17.1 e TFC17 com os níveis plasmáticos de CXCL13 e gravidade da doença. Apesar de preliminares, nossos achados sugerem que monitorar os diferentes subtipos de células B e linfócitos TFH e TFC pode se tornar um padrão de assinatura associado ao desfecho da EM e à resposta à terapêutica. |
Abstract: | Multiple sclerosis (MS) is an inflammatory and demyelinating autoimmune disease of the central nervous system (CNS) characterized by progressive damage to the myelin sheath in genetically susceptible individuals, affecting a socioeconomically productive age group. Most patients (>80%) progress to acute episodes of neurological disability followed by total or partial clinical remission, known as relapsing-remitting MS (RRMS), which, over time, will progress to the secondary progressive form (SPMS). Although there is no cure, the RRMS form can be controlled with the use of different drugs that target Th1 and Th17 cells. Unfortunately, the treatment failure rate is significant, and there are no therapeutic options for the SP form. The discovery of B cell aggregates adjacent to areas of neurodegeneration in patients with SPMS suggests the involvement of humoral immunity in the progression of the disease, and this phenomenon may also be related to severe forms of RRMS. However, efficient activation of B cells depends on their ability to interact with follicular CD4+ T cells (TFH). However, it has been described that follicular CD8+ T cells (TFC), in chronic inflammation, also assist in the process of B cell activation. In this sense, the frequency of different subtypes of these lymphocytes in peripheral blood mononuclear cell cultures from RRMS patients was determined through flow cytometry after stimulation for 4 h with PMA and ionomycin. Furthermore, plasma levels of CXCL13 and Nfl were quantified by ELISA. Clinical data were obtained from the medical record. Our results demonstrate that patients at high risk of progression present a preferential expansion of HLA-DR+IgD- memory B cells and more functional plasmablasts (CD138+) that express high levels of HLA-DR. Moreover, these cells were directly correlated with plasma levels of CXCL13 and NfL. In contrast, high frequency of different B cell subtypes associated with immune regulation (IgD+HLA-DR-) among low-risk patients was inversely correlated with NfL levels. Regarding follicular T cells, our study observed a positive and significant correlation between TFC17.1 and TFC17 cellular phenotypes with plasma CXCL13 levels and disease severity. Although preliminary, our findings suggest that monitoring the different subtypes of B cells and TFH and TFC lymphocytes could become a standard signature associated with the outcome of MS and response to therapy. |
Palavras-chave: | Esclerose Múltipla Recidivante-Remitente - Imunologia Células TFH Células B CXCL13 Progressão Multiple sclerosis TFH cells B cells Progression Células T auxiliares foliculares - Imunologia Proteínas de neurofilamentos - Sangue Quimiocina CXCL13 - Sangue Biomarcadores - Análise |
Área(s) do CNPq: | CIENCIAS BIOLOGICAS::IMUNOLOGIA |
Idioma: | por |
País: | Brasil |
Instituição: | Universidade do Estado do Rio de Janeiro |
Sigla da instituição: | UERJ |
Departamento: | Centro Biomédico::Faculdade de Ciências Médicas |
Programa: | Programa de Pós-Graduação em Microbiologia |
Citação: | LOPES, Lana Márcia Ferreira. Análise dos diferentes subtipos de células B TFH e TFC como marcadores biológicos associados ao risco de progressão da esclerose múltipla. 2024. 132 f. Tese (Doutorado em Microbiologia) – Faculdade de Ciências Médicas, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2024. |
Tipo de acesso: | Acesso Aberto |
URI: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/22720 |
Data de defesa: | 20-Jun-2024 |
Aparece nas coleções: | Doutorado em Microbiologia |
Arquivos associados a este item:
Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
---|---|---|---|---|
Tese - Lana Márcia Ferreira Lopes - 2024 - Completa.pdf | 3,51 MB | Adobe PDF | Baixar/Abrir Pré-Visualizar | |
Termo - Lana Márcia Ferreira Lopes - 2024.pdf | 351,21 kB | Adobe PDF | Baixar/Abrir Pré-Visualizar Solictar uma cópia | |
CRN - Lana Márcia Ferreira Lopes - 2024.pdf | 187,39 kB | Adobe PDF | Baixar/Abrir Pré-Visualizar Solictar uma cópia |
Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.