Compartilhamento |
![]() ![]() |
Use este identificador para citar ou linkar para este item:
http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/22839
Tipo do documento: | Tese |
Título: | “Insistuição”: reinventar a psicanálise |
Título(s) alternativo(s): | “Insistution”: réinventer la psychanalyse |
Autor: | Nunes, Macla Ribeiro ![]() |
Primeiro orientador: | Jorge, Marco Antonio Coutinho |
Primeiro membro da banca: | Rinaldi, Dóris Luz |
Segundo membro da banca: | Silva, Marcos Eichler de Almeida |
Terceiro membro da banca: | Fuks, Betty Bernardo |
Quarto membro da banca: | Mello, Denise Maurano |
Resumo: | A história das instituições analíticas revela que a comunidade psicanalítica não está imune à compulsão à regulamentação e ao dogmatismo. Sigmund Freud, ao descobrir o inconsciente e inventar a psicanálise, torna-se também um “chefe de movimento” sempre crítico e reticente em relação às regras administrativas e organizacionais. Mas isso não impediu que o sistema de formação psicanalítica, em sua base, tenha testemunhado uma rejeição das dimensões especificamente analítica, inventiva e desejante da análise. Inconformado com essa escapada dos analistas para fora do campo da psicanálise, Jacques Lacan não rompe com a estrutura clássica da formação - análise pessoal, supervisão e estudo teórico –, mas tenta romper com a lógica autoritária e dogmática que vigorava nas sociedades existentes, propondo novos modos de se instituir. O objetivo principal desta tese é lançar um olhar para a história da psicanálise buscando compreender essa questão que é central, nevrálgica e recorrente desde a sua fundação. Buscamos mapear saídas para esses problemas cruciais, que se refletem até hoje nas sociedades analíticas, situando-as, principalmente, no pensamento do escritor, dramaturgo e psicanalista francês Alain Didier-Weill, discípulo e aluno de Lacan. A partir de uma retomada dos percursos freudiano e lacaniano, o trabalho de Didier-Weill parece apresentar propostas inéditas e mais coerentes com os princípios da psicanálise ao abordar desafios da experiência institucional e apontar caminhos possíveis de reinvenção que não excluem, da instituição, a dimensão da insistência própria ao inconsciente e ao movimento do desejo: “Insistuição”. |
Abstract: | L'histoire des institutions analytiques révèle que la communauté psychanalytique n'est pas exempte de la compulsion régulatrice et du dogmatisme. Sigmund Freud, en découvrant l'inconscient et en inventant la psychanalyse, est aussi devenu un "chef du mouvement" toujours critique et réticent à l'égard des règles administratives et organisationnelles. Mais cela n’a pas empêché le système de formation psychanalytique, à sa base, de constater un rejet des dimensions spécifiquement analytiques, inventives et désirantes de l’analyse. Insatisfait de cette évasion des analystes hors du champ de la psychanalyse, Jacques Lacan ne rompt pas avec la structure classique de la formation - analyse personnelle, supervision et étude théorique -, mais tente de rompre avec la logique autoritaire et dogmatique qui prévalait dans les sociétés existantes, en proposant de nouvelles façons de l'instituer. L’objectif principal de cette thèse est de porter un regard sur l’histoire de la psychanalyse, en cherchant à comprendre cette problématique centrale, névralgique et récurrente depuis sa fondation. Nous cherchons à trouver des solutions à ces problèmes cruciaux, qui se reflètent encore aujourd'hui dans les sociétés analytiques, en les plaçant principalement dans la pensée de l'écrivain, dramaturge et psychanalyste français Alain Didier-Weill, disciple et élève de Lacan. À partir d'une reprise des voies freudiennes et lacaniennes, les travaux de Didier-Weill semblent présenter des propositions inédites et plus cohérentes avec les principes de la psychanalyse en abordant les défis de l'expérience institutionnelle et en pointant des pistes possibles de réinvention qui n'excluent pas, de l'institution, la dimension de l'insistance caractéristique de l'inconscient et du mouvement du désir : « L’insistution ». |
Palavras-chave: | Psychanalyse Institution Insistance Psicanálise Instituição Insistência Didier-Weill, Alain |
Área(s) do CNPq: | CIENCIAS HUMANAS |
Idioma: | por |
País: | Brasil |
Instituição: | Universidade do Estado do Rio de Janeiro |
Sigla da instituição: | UERJ |
Departamento: | Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Psicologia |
Programa: | Programa de Pós-Graduação em Psicanálise |
Citação: | NUNES, Macla Ribeiro. “Insistuição”: reinventar a psicanálise. 2024. 216 f. Tese (Doutorado em Psicanálise) - Instituto de Psicologia, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2024. |
Tipo de acesso: | Acesso Aberto |
URI: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/22839 |
Data de defesa: | 24-Abr-2024 |
Aparece nas coleções: | Doutorado em Psicanálise |
Arquivos associados a este item:
Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
---|---|---|---|---|
Tese - Macla Ribeiro Nunes - 2024 - Completa.pdf | 1,66 MB | Adobe PDF | Baixar/Abrir Pré-Visualizar | |
Termo - Macla Ribeiro Nunes - 2024.pdf | 264,38 kB | Adobe PDF | Baixar/Abrir Pré-Visualizar Solictar uma cópia | |
CRN - Macla Ribeiro Nunes - 2024.pdf | 177,75 kB | Adobe PDF | Baixar/Abrir Pré-Visualizar Solictar uma cópia |
Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.