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http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/22926
Tipo do documento: | Dissertação |
Título: | Fatores psicossociais relacionados ao trabalho de profissionais de enfermagem nas Unidades de Terapia Intensiva |
Título(s) alternativo(s): | Psychosocial factors related to the work of nursing professionals in Intensive Care Units |
Autor: | Oliveira, Marcelia Cristina de ![]() |
Primeiro orientador: | Gallasch, Cristiane Helena |
Primeiro coorientador: | Silva, Renata Flavia Abreu da |
Primeiro membro da banca: | Alves, Luciana Valadão Vasconcellos |
Segundo membro da banca: | Granadeiro, Daniel da Silva |
Resumo: | Introdução: A exposição ocupacional dos profissionais de enfermagem e a proteção à saúde daqueles que atuam nas Unidades de Terapia Intensiva devem ser estudados com maior aprofundamento e conhecimento dos vieses teórico e técnico-científicos sobre a identificação dos principais riscos psicossociais envolvidos nesta prática. Considera-se que os riscos podem ser variáveis, com características potencialmente modificáveis devido ao surgimento de surtos e endemias mais ou menos transmissíveis e letais, que somam às doenças graves crônicas e agudas já atendidas nestas unidades. Assim, esse estudo teve como objetivo geral investigar os fatores psicossociais relacionados ao trabalho de trabalhadores de enfermagem atuantes em Unidades de Terapia Intensiva Método: estudo transversal, de natureza descritiva e abordagem quantitativa, realizado com trabalhadores de enfermagem atuantes em UTI Adulta Geral, Coronariana, Pediátrica e Neonatal de Unidade Hospitalar Pública do Estado do Rio de Janeiro, entre junho e setembro de 2023. Dados analisados por meio de estatística descritiva e inferencial, a partir dos testes Kolgomorov-Smirnov, Qui-Quadrado ou Teste de Correlação de Pearson para verificação da associação entre variáveis categóricas e Coeficiente de Correlação por Postos de Spearman, adotando-se nível de significância de 95%. Resultados: entreos participantes, predominaram mulheres (69,2%), com menos de 60 anos (96,9%), técnicas de enfermagem (56,9%), e com alto nível de escolaridade (46,2%). Além disso, 81,5% reconhecem que existe um ou mais fatores geradores do desgaste psicossocial nas unidades, e 57,7% destacam a sobrecarga de atividades como o maior fator de geração de desgaste. A maioria dos entrevistados não reconhece apoio ou programas voltados ao apoio psicossocial no trabalho. As análises inferenciais denotam correlação positiva e estatisticamente significativa entre idade e as demandas quantitativas, o sentido no trabalho, o suporte social, o senso comum, a qualidade e gestão, a satisfação no trabalho, sintomas de depressão, a vitalidade, o estresse cognitivo e o estresse comportamental. Conclusão: Observou-se que os fatores psicossociais refletem as dificuldades enfrentadas pela equipe de enfermagem, nas unidades de terapia intensiva. Ser mulher, adulta e técnica de enfermagem, elevam o índice de exposição, o que pode estar relacionado à precarização do trabalho, observado pelo tipo de vínculo, onde a sobrecarga de atividades detém a média de maior fator de geração de desgaste, a falta de estabilidade e direitos trabalhistasobserva-se, também, a falta de mecanismos de apoio perceptíveis pela população trabalhadora, para que haja prática e reguraridade de proteção ao desgaste psicossocial e consequente sofrimento no trabalho. |
Abstract: | Introduction: Occupational exposure of nursing professionals and the health protection of those who work in Intensive Care Units must be studied in greater depth and with knowledge of the theoretical and technical-scientific biases regarding the identification of the main psychosocial risks involved in this practice. It is considered that the risks may be variable, with potentially modifiable characteristics due to the emergence of more or less transmissible and lethal outbreaks and endemics, which add to the serious chronic and acute illnesses already treated in these units. Thus, this study had the objective of investigating the psychosocial factors related to the work of nursing workers working in Intensive Care Units Method: cross-sectional study, with a descriptive nature and a quantitative approach, carried out with nursing workers working in Adult General, Coronary, ICUs, Pediatric and Neonatal Unit at a Public Hospital in the State of Rio de Janeiro, between June and September 2023. Data analyzed using descriptive and inferential statistics, using the Kolgomorov-Smirnov, Chi-Square or Pearson Correlation Test for verification of the association between categorical variables and Spearman Rank Correlation Coefficient, adopting a significance level of 95%. Results: among the participants, there was a predominance of women (69.2%), under 60 years old (96.9%), nursing technicians (56.9%), and with a high level of education (46.2%). Furthermore, 81.5% recognize that there are one or more factors that generate psychosocial exhaustion in the units, and 57.7% highlight the overload of activities as the biggest factor that generates exhaustion. The majority of interviewees do not recognize support or programs aimed at psychosocial support at work. Inferential analyzes denote a positive and statistically significant correlation between age and quantitative demands, meaning at work, social support, common sense, quality and management, job satisfaction, symptoms of depression, vitality, cognitive stress and behavioral stress. Conclusion: It was observed that psychosocial factors reflect the difficulties faced by the nursing team in intensive care units. Being a woman, an adult and a nursing technician, increases the exposure rate, which may be related to the precariousness of work, observed by the type of employment, where the overload of activities has the highest average factor in generating exhaustion, the lack of stability and labor rights, there is also a lack of support mechanisms perceived by the working population, so that there is practice and regularity of protection against psychosocial exhaustion and consequent suffering at work. |
Palavras-chave: | Intensive Care Units health professionals nursing occupational diseases psychosocial impact Unidades de Terapia Intensiva profissionais de saúde enfermagem doenças ocupacionais impacto psicossocial |
Área(s) do CNPq: | CIENCIAS DA SAUDE::ENFERMAGEM |
Idioma: | por |
País: | Brasil |
Instituição: | Universidade do Estado do Rio de Janeiro |
Sigla da instituição: | UERJ |
Departamento: | Centro Biomédico::Faculdade de Enfermagem |
Programa: | Programa de Pós-Graduação em Enfermagem |
Citação: | OLIVEIRA, Marcelia Cristina de. Fatores psicossociais relacionados ao trabalho de profissionais de enfermagem nas Unidades de Terapia Intensiva.2024. 106 f. Dissertação (Mestrado em Enfermagem) – Faculdade de Enfermagem, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2024. |
Tipo de acesso: | Acesso Embargado |
URI: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/22926 |
Data de defesa: | 13-Mar-2024 |
Aparece nas coleções: | Mestrado em Enfermagem |
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