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Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/22933
Tipo do documento: Tese
Título: O problema da coisa na fenomenologia (1900–1927)
Título(s) alternativo(s): The problem of thing in phenomenology (1900–1927)
Autor: Araújo, Pedro Barbosa 
Primeiro orientador: Casa Nova, Marco Antonio dos Santos
Primeiro membro da banca: Barroso, Gabriel Lago de Sousa
Segundo membro da banca: Taddei, Paulo Mendes
Terceiro membro da banca: Ferreira Junior, Paulo Cesar Gil
Quarto membro da banca: Cabral, Alexandre Marques
Resumo: Esta tese investiga o problema da coisa no movimento fenomenológico entre 1900 e 1927. Este período histórico corresponde à publicação de duas obras máximas do pensamento fenomenológico: a Investigações Lógicas e a Ser e Tempo. Em seus primeiro e segundo capítulos, este trabalho visa expor os característicos formais que compõem a fenomenologia husserliana. Ao fim dessa exposição, a tese de origem kantiana, aceita e analisada por Husserl, segundo a qual o ser não é predicado real, analisar-se-á a fim de que se possa passar para o restente deste trabalho. A partir de um reconhecimento de um problema da coisa nessa fenomenologia, que pode compreender-se como se reduzindo à correlação da idealidade da coisa, e vice-versa, da coisa da idealidade, nos quatro capítulos seguintes, as análises a serem realizadas direcionam-se, em última instância, às condições de realização do questionamento a respeito do ser do intencional e do sentido do ser em geral. Guiada pelo ideia de existência fática, a fenomática do ser-aí a apresentar-se tem como objetivo descrever os passos analíticos referentes a uma ontologia fenomenológica, a qual se configura, já em A ideia de Filosofia e o Problema da Visão de Mundo, como um pensamento sobre a totalidade de referência da significância, tanto mundana, quando incoativamente, ou pré-mundana, na perquirição pelo haver do algo em geral. Pela propositura de um repensamento dos conceitos tradicionais de verdade, evidência e certeza, a fenomenologia heideggeriana, ou a hermenêutica da facticidade, deve entender-se enquanto certa mostração fenomenológica da fenomêtica acoisal, ou puramente significativa. Estruturando a arquitetônica fenomenológica a esse fim, a analítica existenciária objetiva descrever os momentos formais que compitam a uma existência desperta, a qual se compreende pela composição fenomenal da abertura da possibilidade qua possibilidade, que deve manter-se, em abertura fenomenal, até à consideração analítica do fenômeno da morte.
Abstract: This thesis investigates the problem of the thing in the phenomenological movement between 1900 and 1927. This historical period corresponds to the publication of two maximal works of phenomenological thought: Logical Investigations and Being and Time. In its first and second chapters, this work aims to expose the formal characteristics that make up the Husserlian phenomenology. At the end of this exposition, the tetic of Kantian origin, accepted by Husserl, according to which the being is not a real predicate, will be analyzed in order to pass to the rest of this work. From an acknowledgment of a problem of the thing in this phenomenology, which can be understood as reducing itself to the correlation of the ideality of the thing, and conversely, of the thing of ideality, in the four next chapters, the analyses are directed, ultimately, to the conditions for the realization of the questioning regarding the being of the intentional and the sense of being in general. Guided by the idea of factual existence, the Daseins’ phenomatic to be presented aims to describe the analytical steps referring to a phenomenological ontology, which is configured, already in The idea of Philosophy and the Problem of the World View, as a thought on the referencial totality of significance, both worldly, or incoactively, that is, pre-worldly, in the perquirition by the existence of something in general. By proposing a rethinking of the traditional concepts of truth, evidence and certainty, Heideggerian phenomenology, or the hermeneutics of facticity, must be understood as a certain phenomenological showing of acoisal fenomatic, or purely significant. Structuring the phenomenological architectural to this end, the existential analytic intends to describe the formal moments that pertains to an awakened existence, which is understood by the phenomenic composition of the opening of the possibility as possibility, which must remain phenomenally open until the analytical consideration of the phenomenon of death.
Palavras-chave: Fenomenologia
Ontologia
Significância
Possibilidade
Morte
Heidegger
Husserl
Phenomenology
Ontology
Transcendental
Possibility
Death
Área(s) do CNPq: CIENCIAS HUMANAS::FILOSOFIA
CIENCIAS HUMANAS::FILOSOFIA::METAFISICA
Idioma: por
País: Brasil
Instituição: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Sigla da instituição: UERJ
Departamento: Centro de Ciências Sociais::Instituto de Filosofia e Ciências Humanas
Programa: Programa de Pós-Graduação em Filosofia
Citação: ARAÚJO, Pedro Barbosa. O problema da coisa na fenomenologia (1900–1927). 2024. 601 f. Tese (Doutorado em Filosofia) – Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2024.
Tipo de acesso: Acesso Aberto
URI: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/22933
Data de defesa: 28-Ago-2024
Aparece nas coleções:Doutorado em Filosofia

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