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http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/22984
Tipo do documento: | Dissertação |
Título: | A prevenção de infecções de transmissão sexual por mulheres jovens: um estudo de representações sociais |
Título(s) alternativo(s): | The prevention of sexually transmitted infections by young women: a study of social representations |
Autor: | Neves, Milena Preissler das ![]() |
Primeiro orientador: | Spindola, Thelma |
Primeiro membro da banca: | Queiroz, Ana Beatriz Azevedo |
Segundo membro da banca: | Marques, Sergio Corrêa |
Resumo: | Este estudo teve o objetivo de analisar as representações sociais sobre as infecções sexualmente transmissíveis e as práticas de prevenção de mulheres jovens. Trata-se de um estudo descritivo, qualitativo, com suporte teórico-metodológico da Teoria das Representações Sociais e emprego das abordagens complementares estrutural e processual. O estudo foi desenvolvido no município do Rio de Janeiro, em ambientes públicos, espaços onde havia predominância de jovens, não sendo limitado a uma instituição de ensino ou saúde. As participantes do estudo foram 100 mulheres sexualmente ativas, na faixa etária de 18 a 29 anos. Para a coleta de dados, foram utilizados três instrumentos, sendo um questionário para a caracterização social, práticas sexuais e de prevenção de IST, um formulário para a captação de evocações livres e um roteiro de entrevista semiestruturada. Os dados foram coletados em dois momentos. Em um primeiro momento, aplicaram-se o questionário e o formulário para as respondentes. No grupo das 100 mulheres que participaram da primeira etapa, 30 foram sorteadas e convidadas para participar da segunda etapa, e responderam a entrevista semiestruturada. Após a coleta os dados do questionário foram tratados com auxílio dosoftware Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) versão 20.0; as evocações livres com auxílio do software EVOC, e nas entrevistasrealizou-se a técnica de análise de conteúdo lexical instrumentalizada pelo software Iramuteq. A caracterização social das mulheres demonstra que o grupo tinha idades entre 18-24 anos (66%); cor de pele preta (53%); moram com os pais (44%) e trabalham com ganho financeiro (51%). Quanto às práticas sexuais apenas 32% informaram uso regular de preservativo nas práticas sexuais; 78% referiram relacionamento com parceria fixa, mas somente 18 (23%) sempre faz uso de preservativo externo. Na análise da estrutura da representação do termo indutor “Prevenção de DST” identificou-se no possível núcleo central, os elementos camisinha e saúde.Estes elementos possivelmente centrais parecem indicar que para as mulheres jovens com orientação heterossexual a prevenção de IST é um fenômeno representado pelo uso do preservativo e que expressa um cuidado com a saúde (sexual). Na análise lexical é possível identificar que as mulheres reconhecem as IST, os modos de transmissão e a prevenção dessas infecções é representada pelo uso do preservativo externo, pela realização de exames de rotina e a busca de informações. Em suas práticas sexuais, contudo, assumem um comportamento vulnerável em função da confiança nos relacionamentos afetivos. Conclui-se que as mulheres jovens reconhecem as infecções de transmissão sexual como um agravo de saúde, mas que adotam em seus relacionamentos afetivos um comportamento vulnerável em decorrência da confiança nos parceiros e vivência de relações assimétricas de gênero. Autoconfiança, empoderamento e informação adequada são aspectos fundamentais que podem modificar esse cenário e mitigar a ocorrência de IST no grupo feminino. |
Abstract: | This study aimed to analyze social representations about sexually transmitted infections and prevention practices among young women. This is a descriptive, qualitative study, with theoretical-methodological support from the Theory of Social Representations and the use of complementary structural and procedural approaches. The study was developed in the city of Rio de Janeiro, in public environments, spaces where there was a predominance of young people, and was not limited to an educational or health institution. The study participants were 100 sexually active women, aged 18 to 29 years. For data collection, three instruments were used, including a questionnaire for social characterization, sexual practices and STI prevention, a form for capturing free evocations and a semi-structured interview script. Data were collected at two moments. Initially, the questionnaire and form were administered to the respondents. In the group of 100 women who participated in the first stage, 30 were drawn and invited to participate in the second stage, and responded to the semi-structured interview. After collecting the questionnaire data, they were processed using the software Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) version 20.0; free evocations with the aid of the EVOC software, and in the interviews the lexical content analysis technique was carried out using the Iramuteq software. The social characterization of the women shows that the group was aged between 18-24 years (66%); black skin color (53%); they live with their parents (44%) and work for financial gain (51%). Regarding sexual practices, only 32% reported regular use of condoms during sexual practices; 78% reported a relationship with a permanent partner, but only 18 (23%) always use an external condom. In the analysis of the structure of the representation of the inductive term “STD Prevention”, the elements condoms and health were identified in the possible central nucleus. These possibly central elements seem to indicate that for young women with a heterosexual orientation, STI prevention is a phenomenon represented by the use of condoms and which expresses care for their (sexual) health. In the lexical analysis it is possible to identify that women recognize STIs, the modes of transmission and the prevention of these infections is represented by the use of external condoms, carrying out routine exams and searching for information. In their sexual practices, however, they assumed vulnerable behavior due to their trust in emotional relationships. It is concluded that young women recognize sexually transmitted infections as a health problem, but that they adopt vulnerable behavior in their emotional relationships due to their trust in partners and the experience of asymmetrical gender relationships. Self-confidence, empowerment and adequate information are fundamental aspects that can change this scenario and mitigate the occurrence of STI in the female group |
Palavras-chave: | Sexually Transmitted Infections Primary prevention Sexual health Women's health Social representation Infecções Sexualmente Transmissíveis Prevenção primária Saúde sexual Saúde da mulher Representação social |
Área(s) do CNPq: | CIENCIAS DA SAUDE::ENFERMAGEM |
Idioma: | por |
País: | Brasil |
Instituição: | Universidade do Estado do Rio de Janeiro |
Sigla da instituição: | UERJ |
Departamento: | Centro Biomédico::Faculdade de Enfermagem |
Programa: | Programa de Pós-Graduação em Enfermagem |
Citação: | NEVES, Milena Preissler das. A prevenção de infecções de transmissão sexual por mulheres jovens – um estudo de representações sociais. 2024. 127 f. Dissertação (Mestrado em Enfermagem) – Faculdade de Enfermagem, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2024. |
Tipo de acesso: | Acesso Embargado |
URI: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/22984 |
Data de defesa: | 26-Abr-2024 |
Aparece nas coleções: | Mestrado em Enfermagem |
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