Compartilhamento |
![]() ![]() |
Use este identificador para citar ou linkar para este item:
http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/23225
Tipo do documento: | Tese |
Título: | Paridade e tipo de parto influenciam a duração do aleitamento materno? Evidências do Estudo Pró-Saúde |
Título(s) alternativo(s): | Do parity and type of birth influence the duration of breastfeeding? Evidence from the Pro-Health Study |
Autor: | Silva, Rebeca Nascimento Marinho da ![]() |
Primeiro orientador: | Faerstein, Eduardo |
Primeiro membro da banca: | Nadanovsky, Paulo |
Segundo membro da banca: | Reichenheim, Michael Eduardo |
Terceiro membro da banca: | Giugliani, Elsa Regina Justo |
Quarto membro da banca: | Boccolini, Cristiano Siqueira |
Resumo: | O leite materno é uma fonte nutricional fundamental, que reduz a mortalidade na primeira infância, além de trazer benefícios para a saúde materna. Por outro lado, as causas do insucesso na amamentação e sua interrupção precoce carecem de investigações que possam detectar seus fatores e subsidiar políticas públicas mais assertivas. Este estudo tem por objetivos analisar a relação entre a via de parto, paridade e duração da amamentação; e explorar a existência de modificação das associações analisadas, segundo grau de escolaridade e dimensões de apoio social percebido. A duração da amamentação foi medida em número de meses no quais as crianças foram amamentadas, usando curvas de sobrevivência de Kaplan-Meier. O teste qui-quadrado testou as diferenças entre os grupos de paridade, e o teste de Kruskal e a análise de variância testaram as diferenças na duração da amamentação. Modelos de riscos proporcionais de Cox foram usados para estimar hazard ratios e seus intervalos de 95% de confiança, após ajuste para variáveis de confusão. Das 1.138 mulheres incluídas no estudo, 8% delas relataram nunca ter amamentado, e entre as que amamentaram (1.047), 26% o fizeram até o 3º mês de vida do bebê, 28% até o 6º mês e 46% por mais tempo. A variável “tipo de parto” não permitiu descartar a hipótese de não associação via análise de sobrevida. Nas análises ajustadas via modelos de Cox, verificou-se que dentre as dimensões de apoio social, interação social positiva e apoio material estão correlacionadas ao menor risco de cessação da amamentação. Nível de educação não influencia significativamente a duração da amamentação neste estudo. Quanto à paridade, o estudo mostrou que as multíparas têm mais chances de amamentar do que as primíparas. A análise de sobrevida mostrou que quanto mais filhos as mulheres têm, maior a probabilidade de amamentar. Na análise ajustada, do primeiro para o segundo filho, a chance de desmame diminui 2%; para o terceiro filho, a redução observada foi de 10%; e para o quarto filho é 29% menor, quando comparados até 24 meses. Nenhuma dimensão de apoio social ou escolaridade confirmou a hipótese de modificação do efeito. Conhecer, entender e ampliar a divulgação sobre os impactos associados ao desmame precoce podem contribuir para aumentar as taxas de aleitamento, visando a melhores resultados de saúde da população |
Abstract: | Breast milk is a crucial nutritional source that reduces mortality in early childhood and also brings benefits to maternal health. On the other hand, the causes of breastfeeding failure and early cessation lack investigation that could identify their factors and support more effective public policies. This study aims to analyze the relationship between the mode of delivery, parity, and breastfeeding duration, and to explore the existence of modifications in these associations according to educational level and dimensions of perceived social support. Breastfeeding duration was measured in months during which children were breastfed, using Kaplan-Meier survival curves. The chi-square test assessed differences between parity groups, while the Kruskal test and analysis of variance examined differences in breastfeeding duration. Cox proportional hazards models were used to estimate hazard ratios and their 95% confidence intervals, after adjusting for confounding variables. Of the 1,138 women included in the study, 8% reported never having breastfed, and among those who did, 26% breastfed until the 3rd month of the baby’s life, 28% until the 6th month, and 46% for a longer period. The "type of delivery" variable did not allow for the rejection of the hypothesis of no association through survival analysis. In the Cox models, the variable decade of birth emerged as a significant factor, with variable effects over time. Positive social interactions and material support were also associated with a lower risk of breastfeeding cessation. However, educational level did not significantly influence breastfeeding duration in this study. As for parity, the study showed that multiparous women are more likely to breastfeed than primiparous women. The survival analysis showed that the more children women have, the higher the likelihood of breastfeeding. In the adjusted analysis, from the first to the second child, the chance of weaning decreases by 2%; for the third child, the observed reduction was 10%; and for the fourth child, it is 29% lower, when compared up to 24 months. No dimension of social support or education confirmed the hypothesis of effect modification. Understanding and increasing awareness of the impacts associated with early weaning can contribute to increasing breastfeeding rates, aiming for better population health outcomes. |
Palavras-chave: | Aleitamento Materno Paridade Parto Saúde Materno-infantil Desenvolvimento Humano Amamentação Duração da Amamentação Tipo de Parto Apoio Social Análise de Sobrevida Breastfeeding Type of Birth Parity Social Support and Survival Analysis |
Área(s) do CNPq: | CIENCIAS DA SAUDE::SAUDE COLETIVA |
Idioma: | por |
País: | Brasil |
Instituição: | Universidade do Estado do Rio de Janeiro |
Sigla da instituição: | UERJ |
Departamento: | Centro Biomédico::Instituto de Medicina Social Hesio Cordeiro |
Programa: | Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva |
Citação: | SILVA, Rebeca Nascimento Marinho da. Paridade e tipo de parto influenciam a duração do aleitamento materno? Evidências do Estudo Pró-Saúde. 2024. 106 f. Tese (Doutorado em Saúde Coletiva) - Instituto de Medicina Social Hesio Cordeiro, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2024. |
Tipo de acesso: | Acesso Aberto |
URI: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/23225 |
Data de defesa: | 18-Set-2024 |
Aparece nas coleções: | Doutorado em Saúde Coletiva |
Arquivos associados a este item:
Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
---|---|---|---|---|
Tese - Rebeca Nascimento Marinho da Silva - 2024 - Completa.pdf | 1,66 MB | Adobe PDF | Baixar/Abrir Pré-Visualizar | |
Termo - Rebeca Nascimento Marinho da Silva - 2024.pdf | 1,16 MB | Adobe PDF | Baixar/Abrir Pré-Visualizar Solictar uma cópia | |
CRN - Rebeca Nscimento Marinho da Silva - 2024.pdf | 315,07 kB | Adobe PDF | Baixar/Abrir Pré-Visualizar Solictar uma cópia |
Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.