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Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/23286
Tipo do documento: Tese
Título: Labirintos da Lembrança: corpo e memória como recursos investigativos
Título(s) alternativo(s): Labytinths of rememberances: body and memory as investigative resources
Autor: Silva, Pâmela Souza da 
Primeiro orientador: Victório Filho, Aldo
Primeiro membro da banca: Garcia, Alexandra
Segundo membro da banca: Carneiro, Isabel Almeida
Terceiro membro da banca: Abreu, Carla Luzia de
Quarto membro da banca: Cinelli, Maria Luiza Süssekind Verissimo
Resumo: Esta tese é um sonho materializado em coletivo, juntamente com companheiras, encontros na feira, no trem, nas escolas, na cachoeira, pessoas humanas e não humanas, referências que nutriram este solo, deslocaram e orientaram as noções de Tempo, Território e Memória, três palavras/ideias/conceitos/guianças, conjuros para a transformação dos cotidianos, desejos de criação e destruição. Tempos. Territórios. Memórias. Modos plurais de pensar e viver complexas experiências que atravessam a vida de todes, sobreviventes que somos da violência colonial. Essa pesquisa vagueia por corpos coletivos. Despertas e atentas para a compreensão dos territórios como parte de nós mesmas, impregnadas pela relação entre vida e morte, um complexo cheiro de podre que entra pelas narinas, experiências de transformação, mas também de dor pelas separações abruptas e violentas. Estar inteira é também assumir estar despedaçada por essas experiências, é assim caminhamos pelo terreno colonial, recolhendo cacos, fragmentos de nossas histórias, de outras possibilidades de afeto, de criação e de desejos. Acolhendo invenções, experimentações e mudanças de percurso como estratégias de pesquisa, misturando teorias que se complementam e auxiliam em mergulhos mais profundos, desejamos criar uma cartografia imago-textual que seja sensível, fluida e porosa, aberta ao que está em volta. Cartografia que nos orienta a partir das margens e fronteiras como lugares de potência, afeto, resistência e criação. Usando ferramentas de orientação, em sua maioria emprestadas por companheiras e companheires, pessoas negras e indígenas, profes, estudantes, parcerias de vida, em diálogo com as teorias feministas e decoloniais que ressignificam a produção de epistemologias como campos amplos de invenção e diversidade, e não como verdades que nos aprisionem. Autorias que falam o que por muito tempo foi impedido de ser partilhado; propostas, leituras de mundo, problematizações diversas fundamentais à fertilização do entendimento historicamente árido a respeito das realidades dos muitos grupos e instituições pelos quais circulamos, e que fazem um convite à invenção de mundos outros.
Abstract: This thesis is a dream materialized in a collective, together with companions, meetings at the fair, on the train, in schools, at the waterfall, human and non-human people, references that nourished this soil, displaced and guided the notions of Time, Territory and Memory, three words/ideas/concepts/guidelines, conjurations for the transformation of everyday life, desires for creation and destruction. Times. Territories. Memoirs. Plural ways of thinking and living complex experiences that cross the lives of all of us, survivors of colonial violence. This research wanders through collective bodies. Awake and attentive to the understanding of territories as part of ourselves, permeated by the relationship between life and death, a complex smell of rot that enters the nostrils, experiences of transformation, but also of pain due to abrupt and violent separations. Being whole is also accepting being torn apart by these experiences, this is how we walk through colonial terrain, collecting pieces, fragments of our stories, of other possibilities of affection, creation and desires. Welcoming inventions, experiments and changes of path as research strategies, mixing theories that complement each other and assist in deeper dives, we wish to create an imago-textual cartography that is sensitive, fluid and porous, open to what is around it. Cartography that guides us from the margins and borders as places of power, affection, resistance and creation. Using guidance tools, mostly borrowed by companions, black and indigenous people, teachers, students, life partners, in dialogue with feminist and decolonial theories that give new meaning to the production of epistemologies as broad fields of invention and diversity, and not as truths that imprison us. Authors who speak what was prevented from being shared for a long time; proposals, readings of the world, diverse problematizations fundamental to the fertilization of the historically dry understanding regarding the realities of the many groups and institutions through which we circulate, and which invite the invention of other worlds.
Palavras-chave: Daily Routines
Memory
Visual culture
Education
Pesquisa com o cotidiano
Memória
Cultura visual
Educação
Área(s) do CNPq: CIENCIAS HUMANAS::EDUCACAO
Idioma: por
País: Brasil
Instituição: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Sigla da instituição: UERJ
Departamento: Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Educação
Programa: Programa de Pós-Graduação em Educação
Citação: SILVA, Pâmela Souza da. Labirintos da Lembrança: corpo e memória como recursos investigativos. 2023. 116 f. Tese (Doutorado em Educação) - Faculdade de Educação, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2023.
Tipo de acesso: Acesso Aberto
URI: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/23286
Data de defesa: 4-Dez-2023
Aparece nas coleções:Doutorado em Educação



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