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Tipo do documento: Tese
Título: Branquitude e colonialidade racializada brasileira: um ensaio sobre repercussões políticas e epistêmicas para o campo da Saúde Coletiva
Título(s) alternativo(s): Brazilian Racialized Coloniality and the Field of Collective Health: An Essay on Political and Epistemic Repercussions
Autor: Medeiros, Thamires Monteiro de 
Primeiro orientador: Mendonça, André Luís de Oliveira
Primeiro coorientador: Oliveira, Roberta Gondim de
Primeiro membro da banca: Souza, Michele Souza e
Segundo membro da banca: Barbosa, Maria Inês da Silva
Terceiro membro da banca: Souza, Ionara Magalhães de
Quarto membro da banca: Souza, Flávia de Assis
Resumo: A tese se desenvolve como um ensaio que mobiliza conceitos como racismo/ racismo por denegação, colonialidade, necropolítica, analítica da racialidade, branquitude, neurose cultural brasileira e mito da democracia racial no sentido de fundamentar as seguintes questões: (i) o campo da Saúde Coletiva é forjado na colonialidade brasileira, e, portanto, herda a racionalidade moderna, que se não desestabilizada, perpetua o racismo; (ii) o racismo se perpetua como um projeto de poder da branquitude, que constrói o mito da democracia racial, produzindo um silenciamento sobre o racismo como orientador de uma racionalidade e produtor estrutural de desigualdades em saúde; (iii) uma racionalidade hegemônica orientada para o apagamento do racismo direciona, portanto, agendas de saúde pública insuficientes, potencialmente violentas e inadequadas. Trata-se de um ensaio que busca abordar questões emergentes para a continuidade de um projeto ético-político que tenha por objetivo a garantia da saúde como um direito humano, como o é o ensejo da Saúde Coletiva.
Abstract: The thesis is developed as an essay that engages with concepts such as racism (including racism by denial), coloniality, necropolitics, racial analytics, whiteness, Brazilian cultural neurosis, and the myth of racial democracy to address the following issues: The field of Collective Health is shaped by Brazilian coloniality and thus inherits a modern rationality that perpetuates racism if left unchallenged. Racism continues as a power project of whiteness that constructs the myth of racial democracy, which obscures racism as a guiding rationality and a structural producer of health disparities. A hegemonic rationality aimed at erasing racism, therefore, directs public health agendas that are insufficient and, to some extent, inadequate. This essay aims to address emerging issues for the continuation of an ethical-political project focused on ensuring health as a human right, which is the ultimate goal of Collective Health.
Palavras-chave: Saúde Pública
Racismo Sistêmico
Democracia
Direitos Humanos
Disseminação da Informação
Ciência, Tecnologia e Saúde
Racismo
Saúde Coletiva
Branquitude
Colonialidade
Collective Health
Whiteness
Racism
Coloniality
Área(s) do CNPq: CIENCIAS DA SAUDE::SAUDE COLETIVA
Idioma: por
País: Brasil
Instituição: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Sigla da instituição: UERJ
Departamento: Centro Biomédico::Instituto de Medicina Social Hesio Cordeiro
Programa: Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva
Citação: MEDEIROS, Thamires Monteiro de. Branquitude e colonialidade racializada brasileira: um ensaio sobre repercussões políticas e epistêmicas para o campo da Saúde Coletiva. 2024. 160 f. Tese (Doutorado em Saúde Coletiva) - Instituto de Medicina Social Hesio Cordeiro, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2024.
Tipo de acesso: Acesso Aberto
URI: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/23316
Data de defesa: 30-Set-2024
Aparece nas coleções:Doutorado em Saúde Coletiva



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