Compartilhamento |
![]() ![]() |
Use este identificador para citar ou linkar para este item:
http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/23472
Tipo do documento: | Tese |
Título: | “Ao subir, abaixa o farol”: uma etnografia com agentes comunitários de saúde (ACS) sobre o tráfico de substâncias psicoativas ilícitas em uma cidade de pequeno porte |
Título(s) alternativo(s): | "‘When going up, turn down the headlight’: An ethnography with community health agents (CHA) on the trafficking of illicit psychoactive substances in a small town" |
Autor: | Santos, Tassiana Gonçalves Constantino dos ![]() |
Primeiro orientador: | Silva, Martinho Batista Braga e |
Primeiro membro da banca: | Santos, Ronaldo Teodoro dos |
Segundo membro da banca: | Lima, Rossano Cabral |
Terceiro membro da banca: | Mendonça Filho, Frederico Policarpo de |
Quarto membro da banca: | Borges, Camila Furlanetti |
Resumo: | Os agentes comunitários de saúde (ACS) são profissionais que atuam como intermediários entre o sistema de saúde e a comunidade. Seu papel é fundamental na promoção da saúde e prevenção de doenças, especialmente em áreas vulneráveis e de difícil acesso. O objetivo da presente pesquisa foi compreender o significado social das substâncias psicoativas para os ACS. O estudo é caracterizado como um estudo de base etnográfica em que foram realizadas entrevistas e imersões de campo. Foram realizados onze meses de trabalho de campo, incluindo dois meses de entrevistas; três meses de retorno ao campo, visitas às unidades de saúde e convite aos ACS para acompanhá-los em suas rondas; e seis meses de imersão no território. Foram realizadas duas entrevistas com ACS de uma cidade universitária de médio porte e treze entrevistas foram realizadas em uma cidade pequena. Houve inúmeras dificuldades de acesso ao campo inicial planejado para a pesquisa. Portanto, a imersão no território e a maioria das entrevistas foram realizadas na cidade de Macondo, que acabou se tornando a cidade principal desta pesquisa. Essas entrevistas foram utilizadas no trabalho para comparação e desenvolvimento de hipóteses sobre a dificuldade de acesso ao campo. As treze entrevistas foram realizadas em três UBS (Unidades Básicas de Saúde) da cidade: cinco ACS foram entrevistados na Unidade Estrada Real, seis na Unidade Inconfidentes e quatro na Unidade Bandeirantes. Além disso, três entrevistas foram realizadas em uma pequena cidade universitária onde a pesquisa foi inicialmente planejada. Realizar um estudo sobre territórios de tráfico de drogas em uma cidade pequena foi desafiador. A dificuldade em encontrar literatura sobre ACS e territórios de tráfico de drogas, bem como tráfico em cidades pequenas, tornou a descrição detalhada dessa etnografia ainda mais essencial. Foi possível compreender a discrição como um modo essencial de atuação em saúde por ACS em territórios de tráfico de drogas. As relações estabelecidas por esses profissionais com o tráfico e os atores – traficantes e entregadores – eram de natureza permissiva e punitiva. No entanto, as relações com as figuras do tráfico em Macondo eram complexas e envolviam mais do que apenas medo e risco. A descrição etnográfica do caminhar pelo território foi feita de forma detalhada para que os relatos dos interlocutores fossem plenamente destacados. |
Abstract: | The community health agents (ACS) are professionals who act as intermediaries between the healthcare system and the community. Their role is fundamental in promoting health and preventing diseases especially in vulnerable and hard-to-reach areas. The aim of the present research was to understand the social significance of psychoactive substances for the ACS. The study is characterized as an ethnographic-based study in which interviews and field immersions were conducted. Eleven months of fieldwork were undertaken, including two months of interviews; three months of returning to the field, visits to health units, and inviting ACS to accompany them in their rounds; and six months of immersion in the territory. Two interviews were conducted with ACS from a medium-sized university city, and thirteen interviews were conducted in a small town. There were numerous difficulties in accessing the initial field planned for the research. Therefore, immersion in the territory and the majority of the interviews were conducted in the city of Macondo, which eventually became the main city of this research. These interviews were used in the work for comparison and hypothesis development regarding the difficulty of accessing the field. The thirteen interviews were conducted across three UBS (Basic Health Units) in the town: five ACS were interviewed at the Estrada Real Unit, six at the Inconfidentes Unit, and four at the Bandeirantes Unit. Additionally, three interviews were conducted in a small university city where the research was initially intended to take place. Conducting a study on drug trafficking territories in a small town was challenging. The difficulty in finding literature on ACS and drug trafficking territories, as well as trafficking in small towns, made the detailed description of this ethnography even more essential. It was possible to understand discretion as an essential mode of action in healthcare by ACS in drug trafficking territories. The relationships established by these professionals with trafficking and actors – traffickers and couriers – were permissive and punitive in nature. However, the relationships with the trafficking figures in Macondo were complex and involved more than just fear and risk. The ethnographic description of walking through the territory was done in a detailed manner so that the accounts of the interlocutors were fully highlighted. |
Palavras-chave: | Antropologia Social Agentes Comunitários de Saúde Promoção à Saúde Vulnerabilidade Social Tráfico de Drogas Áreas de Pobreza Territórios Traficantes Cidades Pequenas Community Health Agents (ACS) Drug Trafficking Territories Traffickers Small Town |
Área(s) do CNPq: | CIENCIAS DA SAUDE::SAUDE COLETIVA |
Idioma: | por |
País: | Brasil |
Instituição: | Universidade do Estado do Rio de Janeiro |
Sigla da instituição: | UERJ |
Departamento: | Centro Biomédico::Instituto de Medicina Social Hesio Cordeiro |
Programa: | Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva |
Citação: | SANTOS, Tassiana Gonçalves Constantino dos. “Ao subir, abaixa o farol”: uma etnografia com agentes comunitários de saúde (ACS) sobre o tráfico de substâncias psicoativas ilícitas em uma cidade de pequeno porte. 2024. 174 f. Tese (Doutorado em Saúde Coletiva) - Instituto de Medicina Social Hesio Cordeiro, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2024. |
Tipo de acesso: | Acesso Aberto |
URI: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/23472 |
Data de defesa: | 11-Dez-2024 |
Aparece nas coleções: | Doutorado em Saúde Coletiva |
Arquivos associados a este item:
Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
---|---|---|---|---|
Termo - Tassiana Gonçalves Constantino dos Santos - 2024.pdf | 347,9 kB | Adobe PDF | Baixar/Abrir Pré-Visualizar Solictar uma cópia | |
CRN - Tassiana Goncalves Constantino dos Santos - 2024.pdf | 398,47 kB | Adobe PDF | Baixar/Abrir Pré-Visualizar Solictar uma cópia | |
Tese - Tassiana Gonçalves Constantino dos Santos - 2025 - Completa.pdf | 1,45 MB | Adobe PDF | Baixar/Abrir Pré-Visualizar |
Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.