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http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/23515
Tipo do documento: | Tese |
Título: | Petrogênese, evolução magmática do complexo alcalino do morro de São João, sudeste do Brasil, e suas implicações na evolução da plataforma Sul-Americana |
Título(s) alternativo(s): | Petrogenesis, magmatic evolution of the morro de São João alkaline complex, southeastern Brazil, and its implications for evolution of the South American platform |
Autor: | Fagundes, Mariana Bessa ![]() |
Primeiro orientador: | Santos, Anderson Costa dos |
Primeiro coorientador: | Geraldes, Mauro Cesar |
Primeiro membro da banca: | Valente, Sérgio de Castro |
Segundo membro da banca: | Mane, Miguel Ângelo |
Terceiro membro da banca: | Rosa, Pedro Augusto da Silva |
Quarto membro da banca: | Guedes, Eliane |
Quinto membro da banca: | Rosa, Maria de Lourdes da Silva |
Resumo: | O Complexo Alcalino Morro de São João, de idade meso-cenozoica, é uma intrusão alcalina de aproximadamente 10 km², localizada no Alinhamento Alcalino Poços de Caldas – Cabo Frio, e intrudida no Terreno Cabo Frio, da Orogenia Ribeira. O complexo é composto por rochas metaluminosas, ultrabásicas a intermediárias, potássicas a ultrapotássicas, insaturadas em SiO₂ e, ocasionalmente, seccionadas por rochas insaturadas hipoabissais, associadas ou não à pseudoleucita. As rochas do Morro de São João são ricas em nefelina, álcali-feldspato (Or97,08Ab2,02An0,90) e minerais titaníferos e cálcicos. Razões (Dy/Yb)N vs. (La/Yb)N indicam que a fusão parcial geradora do complexo se deu cerca de 1% de um espinélio-peridotito com granada. As razões isotópicas indicam que tal fonte é resultado de uma mistura de até 71 % do membro-final de EM I, com influências de DMM (14 %) e HIMU (14 %). A evolução magmática do complexo não foi conduzida exclusivamente por cristalização fracionada; a diversidade mineralógica e litológica observada reflete processos complexos de assimilação crustal e mistura magmática. A evidência desses processos é fornecida pelas altas proporções de 87Sr/86Sr, Ba/Sr e Rb/Sr, bem como pelas baixas proporções de P2O5/K2O, além de texturas minerais distintas, como zoneamento composicional em cristais de granada e clinopiroxênio, texturas poiquilíticas em anfibólios e modelagem geoquímica de elementos traços que sugerem que o nefelina-monzosienito, um membro híbrido do complexo, contém até 32% de contribuição máfica da malignito. Assinaturas magnetométricas revelam que o complexo apresenta, em subsuperfície, até oito anomalias magnetétricas, e que são interpretadas como múltiplas intrusões com assinaturas distintas. Tal interpretação corrobora com a hipótese de que sua evolução magmática envolveu a interação de duas ou mais câmaras magmáticas. Adicionalmente, o processamento de dados magnetométricos revelou que, no momento da cristalização, o complexo encontrava-se sob o fenômeno global da geomagnetização reversa, que, em conjunto com as assinaturas isotópicas, sustenta a hipótese da existência de uma pluma mantélica fornecendo calor para a gênese do complexo |
Abstract: | The Morro de São João Alkaline Complex, Meso-Cenozoic, is an alkaline intrusion of approximately 10 km², located within the Poços de Caldas – Cabo Frio Alkaline Alignment and intruded into the Cabo Frio Terrane, Ribeira Orogeny. The complex consists of metaluminous rocks, ultrabasic to intermediate, potassic to ultrapotassic, SiO₂- undersaturated, and occasionally intersected by hypabyssal rocks, associated or not with pseudoleucite. The rocks of the Morro de São João are nepheline-rich, alkali-feldspar (Or97,08Ab2,02An0,90), and titanium- and calcium-bearing minerals. The (Dy/Yb)N vs. (La/Yb)N ratios suggest that the partial melting responsible for generating the complex occurred at approximately 1% of a garnet-bearing spinel peridotite. Meanwhile, isotopic ratios indicate that this source results from a mixture of up to 71 % of the EM I end-member, with influences from de DMM (14 %), and HIMU (14 %).The magmatic evolution of the complex was not driven exclusively by fractional crystallization; the observed mineralogical and lithological diversity reflects complex processes of crustal assimilation and magma mixing. Evidence of these processes is provided by high ratios of 87Sr/86Sr, Ba/Sr and Rb/Sr, as well as the low ratios of P2O5/K2O, in addition to distinctive mineral textures such as compositional zoning in garnet and clinopyroxene crystals, poikilitic textures in amphiboles, and geochemical modeling of trace elements suggesting that the nepheline-monzosyenite, a hybrid member of the complex, contains up to 32% mafic contribution from malignite. Magnetometric signatures reveal that the complex exhibits up to eight magnetic anomalies in the subsurface, interpreted as multiple intrusions with distinct signatures. Additionally, the processing of magnetometric data revealed that, at the time of crystallization, the complex was subject to the global phenomenon of geomagnetic reversal. This finding, together with isotopic signatures, supports the hypothesis of the existence of a mantle plume providing heat for the genesis of the complex.and influence of a mantle plume in the genesis of the complex. |
Palavras-chave: | Alkaline magmatism Tristan da cunha plume Reverse geomagmatization Magmatismo alcalino Pluma tristão da cunha Geomagmatização reversa |
Área(s) do CNPq: | CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::GEOCIENCIAS::GEOLOGIA |
Idioma: | por |
País: | Brasil |
Instituição: | Universidade do Estado do Rio de Janeiro |
Sigla da instituição: | UERJ |
Departamento: | Centro de Tecnologia e Ciências::Faculdade de Geologia |
Programa: | Programa de Pós-Graduação em Geociências |
Citação: | FAGUNDES, Mariana Bessa. Petrogênese, evolução magmática do complexo alcalino do morro de São João, sudeste do Brasil, e suas implicações na evolução da plataforma Sul-Americana. 2024. 249 f. Tese (Doutorado em Geociências) - Faculdade de Geologia, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2024. |
Tipo de acesso: | Acesso Aberto |
URI: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/23515 |
Data de defesa: | 18-Dez-2024 |
Aparece nas coleções: | Doutorado em Geociências |
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