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Tipo do documento: Dissertação
Título: Correlação entre os testes convencionais da coagulação e tromboelastometria na avaliação da hemostasia na cirrose avançada em pacientes ambulatoriais
Título(s) alternativo(s): Correlation between conventional coagulation tests and thromboelastometry in the evaluation of hemostasis in outpatients with advanced cirrhosis
Autor: Ferreira, Fernanda Couto 
Primeiro orientador: Perez, Renata de Mello
Primeiro coorientador: Terra, Carlos
Primeiro membro da banca: Domingues, Gérson Ricardo de Souza
Segundo membro da banca: Abrão Neto, Alexandre
Terceiro membro da banca: Fernandes, Flávia Ferreira
Resumo: A tromboelastometria (ROTEM) permite avaliação pormenorizada da hemostasia, à luz do conceito celular da coagulação, aproximando seu resultado das alterações que ocorrem in vivo. O objetivo desse estudo foi analisar a correlação entre os testes convencionais da coagulação (INR, PTTa, plaquetas e fibrinogênio) e tromboelastometria. Foram avaliados cirróticos ambulatoriais, Child-Pugh B e C, através da realização de tromboelastometria e testes convencionais da coagulação (TCCs) no mesmo momento. Os parâmetros avaliados na tromboelastometria foram: clotting time (CT); amplitude 10 minute after CT (A10), clot formation time (CFT) Maximum clot firmness (MCF), sendo todos realizados nas fases INTEM, EXTEM e FIBTEM. Foram estudados 62 pacientes, com média de idade de 60 (±10) anos; sendo 36 (58%) homens, 49 (79%) Child-pugh B a mediana do MELD foi de 14 ± 3. Não houve correlação estatística entre CT do EXTEM e INR. A dosagem de fibrinogênio sérico apresentou correlação com os seguintes parâmetros da tromboelastometria: A10 do INTEM (r = 0,344; p = 0,01), CFT (r = - 0,277; p<0,043) e MCF do INTEM (r = 0,304; p = 0,024). O parâmetro convencional que melhor se associou com a tromboelastometria foi a contagem de plaquetas: A10 do INTEM (r = 0,799; p < 0,001); A10 do EXTEM (r = 0,746; p < 0,001); CFT do INTEM (r = -0,838; p < 0,001), CFT do EXTEM (r = -0,774; p < 0,001), MCF do INTEM (r = 0,740; p < 0,001) e MCF do EXTEM (r = 0,725 p < 0,001). O ponto de corte das plaquetas para identificação de deficiência de plaqueta na tromboelastometria foi 87.000 células/mm3, com área sob a curva de 0,88 (p < 0,001). Os testes convencionais da coagulação, sobretudo aqueles que avaliam especificamente os fatores da coagulação não apresentam boa correlação com a coagulação avaliada pela tromboelastometria. Entretanto, dentre os testes convencionais da coagulação, a contagem de plaqueta apresentou boa correlação com a tromboelastometria. Esses dados devem ser considerados na avaliação da coagulação em pacientes com cirrose avançada, ambulatoriais em que, na ausência de exames globais, tal como a tromboelastometria, e em vigência de sangramento necessitem guiar sua terapêutica transfusional.
Abstract: To study the correlation between conventional coagulation tests (INR, PTTa, platelets and fibrinogen) and thromboelastometry. Ambulatory patients with Child Pugh B and C cirrhosis were assessed by thromboelastometry and conventional coagulation tests at the same time. The parameters evaluated in the thromboelastometry were: clotting time (CT); amplitude 10min after CT (A10); clot formation time (CFT) and maximum clotting formation (MCF), all of which were performed in the INTEM, EXTEM and FIBTEM phases. Sixty-two patients were evaluated (mean age: 60 (± 10) years, 58% men), 79% (49) Child Pugh B, and the median Meld were 14 ± 3. There was no statistical correlation between the CT of the EXTEM and INR. Serum fibrinogen dosage showed a correlation with the following thromboelastometric parameters: INTEM A10 (r = 0.344, p = 0.01), CFT (r = -0.277, p <0.043), and INTEM MCF (r = 0.304; = 0.024). The conventional test that was best associated with thromboelastometry was the platelet count: A10 of the INTEM (r = 0.799; p <0.001); A10 of EXTEM (r = 0.746, p <0.001); (R = -0.774, p <0.001), INTEM MCF (r = 0.740, p <0.001), and EXTEM MCF (r = 0.725; p = 0.725; p <0.001) <0.001). The platelet cutoff for the identification of platelet deficiency in thromboelastometry was 87,000 cells /mm, with an area under the curve of 0,88 (p <0.001). Conventional coagulation tests, especially those that specifically assess coagulation factors, do not show a good correlation with coagulation assessed by thromboelastometry. However, among the conventional tests, the platelet count showed good correlation with thromboelastometry. These data should be considered in order to guide transfusion therapy in outpatients with advanced cirrhosis, in the presence of bleeding and in the absence of global exams, such as thromboelastometry.
Palavras-chave: Tromboelastometria
Cirrose Hepática
Hemostasia – Fisiopatologia
Plaquetas
Coeficiente Internacional Normatizado (CIN)
Thromboelastometry
Cirrhosis
Hemostasis
Platelets
International Normalized Ratio (INR)
Testes de Coagulação Sanguínea
Tromboelastografia
Área(s) do CNPq: CIENCIAS DA SAUDE
Idioma: por
País: Brasil
Instituição: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Sigla da instituição: UERJ
Departamento: Centro Biomédico::Faculdade de Ciências Médicas
Programa: Programa de Pós-Graduação em Ciências Médicas
Citação: FERREIRA, Fernanda Couto. Correlação entre os testes convencionais da coagulação e tromboelastometria na avaliação da hemostasia na cirrose avançada em pacientes ambulatoriais. 2018. 76 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Médicas) – Faculdade de Ciências Médicas, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2018.
Tipo de acesso: Acesso Aberto
URI: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/23710
Data de defesa: 1-Ago-2018
Aparece nas coleções:Mestrado em Ciências Médicas



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