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http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/23748
Tipo do documento: | Tese |
Título: | Durabilidade no Mountain Bike Cross-Country Olímpico: implicações para o desempenho |
Título(s) alternativo(s): | Durability in Olympic Cross-Country Mountain Biking: implications for performance |
Autor: | Rodrigues, Allan Inoue ![]() |
Primeiro orientador: | Silva, Elirez Bezerra da |
Primeiro membro da banca: | Carmo, Everton Crivoi do |
Segundo membro da banca: | Costa, Vitor Pereira |
Terceiro membro da banca: | Vale, Rodrigo Gomes de Souza |
Quarto membro da banca: | Nunes, Rodolfo de Alkmim Moreira |
Resumo: | A durabilidade é um fator importante na avaliação de atletas de endurance. Embora o corpo de evidências sobre a durabilidade de ciclistas de estrada profissionais esteja em expansão, há informações limitadas sobre sua relevância para atletas de mountain bike cross-country Olímpico (XCO-MTB). Diante disso, esta tese foi estruturada em três estudos: O estudo 1 teve como objetivo: determinar a repetibilidade teste-reteste de testes intermitentes, do perfil de potência e da relação potência-duração realizados em campo em mountain bikers. Os resultados demonstraram que o coeficiente de correlação intraclasse (CCI) foi excelente para testes intermitentes, esforços > 1 min e trabalho total no teste de perfil de potência. Para esforços ≤ 1 min no teste de perfil de potência, o CCI variou de bom a excelente, enquanto para potência crítica (PC) e W’, variou de moderado a excelente. O TEM% foi de 1,6% a 5,7%, com exceção do W’ (≈18%). A menor variabilidade foi observada no teste intermitente 30/15 e em esforços > 1 min e no trabalho total do teste de perfil de potência. O estudo 2 teve como objetivos: (i) verificar o efeito do protocolo de fadiga no perfil de potência e (ii) verificar a interação da fadiga e do nível de desempenho no perfil de potência de mountain bikers. Os resultados revelaram que, em todas as durações de esforço (5 s a 10 min) e no trabalho total, os valores de potência foram significativamente menores na condição fatigado em relação à condição “descansado”. Ambos os grupos (alto desempenho, HP e baixo desempenho, LP) apresentaram reduções percentuais de potência, mas o grupo LP mostrou declínio significativamente maior (≈14% a ≈20%) quando comparado ao grupo HP (≈4% a ≈8%). No estudo 3, os objetivos foram: (i) verificar se testes intermitentes realizados sob fadiga são melhores preditores do desempenho no XCO-MTB em comparação à condição “descansado”, (ii) verificar se o exercício prolongado prévio reduz a potência de testes intermitentes e (iii) investigar se a capacidade de manter elevada potência em testes intermitentes sob fadiga diferencia o nível competitivo de mountain bikers. Os resultados demonstraram que testes realizados na condição fatigado apresentam maior capacidade preditiva para o desempenho no contrarrelógio individual de XCO-MTB. Especificamente, o teste intermitente 10/20 W∙kg-1 na condição fatigado explicou 89% da variabilidade do desempenho. Em todos os testes, a potência foi significativamente menor na condição fatigado em comparação a condição “descansado”. Além disso, o grupo LP apresentou uma redução de potência significativamente maior nos testes 30/15, 10/20 e 3/2 após o protocolo de fadiga (≈15% a 20%) em comparação ao grupo HP (≈6% a 10%). Em conclusão, esta tese apresenta evidências de que os testes utilizados possuem excelente repetibilidade, sendo ferramentas úteis para identificar mudanças reais no desempenho. A capacidade de sustentar potência sob fadiga é um indicador relevante do desempenho nesta modalidade esportiva. Testes intermitentes realizados na condição fatigado possuem maior capacidade preditiva para o desempenho no XCO-MTB. Coletivamente, os estudos desta tese fornecem insights para otimizar estratégias de treinamento, identificar talentos e auxiliar o monitoramento de atletas no XCO-MTB |
Abstract: | Durability is an important factor in the assessment of endurance athletes. Although the body of evidence on the durability of professional road cyclists is growing, there is limited information about its relevance for Olympic cross-country mountain bike (XCO-MTB) athletes. Therefore, this thesis was structured into three studies: The study 1 aimed to: determine the test-retest repeatability of intermittent tests, the power profile, and the power-duration relationship performed in the field in mountain bikers. The results demonstrated that the intraclass correlation coefficient (ICC) was excellent for intermittent tests, efforts >1 min, and total work in the power profile test. For efforts ≤1 min in the power profile test, the ICC ranged from good to excellent, while for critical power (CP) and W’, it ranged from moderate to excellent. The typical error of measurement (TEM%) was between 1.6% and 5.7%, except for W’ (≈18%). The lowest variability was observed in the 30/15 intermittent test and for efforts >1 min and total work in the power profile test. The study 2 aimed to: (i) verify the effect of the fatigue protocol on the power profile and (ii) examine the interaction between fatigue and performance level on the power profile of mountain bikers. The results revealed that, across all effort durations (5 s to 10 min) and total work, power output values were significantly lower in the fatigued condition compared to the “fresh” condition. Both groups (high performance, HP, and low performance, LP) showed percentage reductions in power output, but the LP group showed a significantly greater decline (≈14% to ≈20%) compared to the HP group (≈4% to ≈8%). The study 3 aimed to: (i) verify whether intermittent tests performed under fatigue are better predictors of XCO-MTB performance compared to the “fresh” condition, (ii) examine whether prior prolonged exercise reduces power output during intermittent tests, and (iii) investigate whether the ability to maintain high power output during intermittent tests under fatigue differentiates the competitive level of mountain bikers. The results showed that tests performed under fatigued condition demonstrated a higher predictive capacity for XCO-MTB time trial performance. Specifically, the 10/20 intermittent test (W∙kg-1) in the fatigued condition explained 89% of the performance variability. In all tests, power output was significantly lower in the fatigued condition compared to the “fresh” condition. Furthermore, the LP group showed a significantly greater power output reduction in the 30/15, 10/20, and 3/2 tests after the fatigue protocol (≈15% to 20%) compared to the HP group (≈6% to 10%). In conclusion, this thesis provides evidence that the evaluated tests demonstrated high repeatability, making them useful tools for identifying real changes in performance. The ability to sustain power output under fatigue is a relevant indicator of performance in this sport. Intermittent tests performed under fatigued condition have greater predictive capacity for XCO-MTB performance. Collectively, the studies of this thesis provide insights to optimize training strategies, identify talents, and support athlete monitoring in XCO-MTB |
Palavras-chave: | XCO-MTB Predição do desempenho Resistência à fadiga Durabilidade Exercícios físicos – Medição Atletas – Treinamento Mountain bikes Fadiga Performance prediction Fatigue resistance Durability |
Área(s) do CNPq: | CIENCIAS DA SAUDE::EDUCACAO FISICA |
Idioma: | por |
País: | Brasil |
Instituição: | Universidade do Estado do Rio de Janeiro |
Sigla da instituição: | UERJ |
Departamento: | Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Educação Física e Desporto |
Programa: | Programa de Pós-Graduação em Ciências do Exercício e do Esporte |
Citação: | RODRIGUES, Allan Inoue. Durabilidade no Mountain Bike Cross-Country Olímpico: implicações para o desempenho. 2025. 144 f. Tese (Doutorado em Ciências do Exercício e do Esporte) – Instituto de Educação Física e Desportos, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2025. |
Tipo de acesso: | Acesso Aberto |
URI: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/23748 |
Data de defesa: | 11-Fev-2025 |
Aparece nas coleções: | Doutorado em Ciências do Exercício e do Esporte |
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