Exportar este item: EndNote BibTex

Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/23797
Tipo do documento: Dissertação
Título: A militarização estadunidense na América Latina: o Plano Colômbia e as implicações no conflito interno colombiano
Título(s) alternativo(s): La militarización de Estados Unidos en América Latina: el Plan Colombia y sus implicaciones para el conflicto interno colombiano
Autor: Santos, Diogo Chaves Leiras dos 
Primeiro orientador: Carvalho, Marcos César Araujo
Primeiro membro da banca: Vitte, Claudete de Castro Silva
Segundo membro da banca: Karol, Eduardo
Terceiro membro da banca: Monteiro, Licio Caetano do Rego
Quarto membro da banca: Carvalho Filho, Nelson Diniz de
Resumo: O presente trabalho tem como objetivo analisar a militarização na América Latina atribuídas às relações de poder entre a República da Colômbia e os Estados Unidos da América (EUA), com ênfase no Plano Colômbia. Esse plano foi criado no ano 1999 com vigência até o ano de 2015, quando foi assinado o Acordo de Paz em 2016, em Havana (Cuba), entre as Força Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC) e o governo colombiano de Juan Manuel Santos (2010-2018). Entre os anos de 1998 e 2018, as alianças dos ex-presidentes colombianos (Andrés Pastrana, Álvaro Uribe e Santos) e os ex-presidentes estadunidenses (Bill Clinton, W. Bush e Barack Obama) envolvidos no processo do Plano Colômbia cooperaram para o controle militar estadunidense sobre territórios latino-americanos. O Plano Colômbia, como instrumento de militarização, foi peça fundamental para o desenvolvimento e o reposicionamento político-militar dos EUA no Hemisfério Ocidental. De um plano estratégico militar baseado no discurso de “paz” através de uma política de “guerra às drogas” e a erradicação de cultivos considerados ilícitos, transmutou-se para a “guerra global ao terror”, assim configurando-se em um “plano antiterrorista” em que os grupos de guerrilhas de esquerda, situados na Colômbia, seriam os inimigos a serem combatidos. Os documentos “Plan Colombia: plan para la paz, la prosperidad y el fortalecimiento del Estado” (1999) e “Plan Colombia: una alianza exitosa” (2015) evidenciam a militarização do Plano Colômbia, que após o seu encerramento agravou a internacionalização do conflito interno colombiano e implicou em diversas contradições e desafios à sua sociedade. Como resultado do Plano Colômbia, a Colômbia foi o primeiro país da América Latina a se converter como aliado estratégico da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) em 2018.
Abstract: El presente trabajo tiene como objetivo analizar la militarización en América Latina atribuidas a las relaciones de poder entre la República de Colombia y los Estados Unidos de América (EE.UU.), con énfasis en el Plan Colombia. Este plan fue concebido en 1999 y estuvo vigente hasta 2015, un poco antes de la firma, en 2016 en La Habana (Cuba), del Acuerdo de Paz entre las Fuerzas Armadas Revolucionarias de Colombia (FARC) y el gobierno colombiano de Juan Manuel Santos (2010-2018). Entre 1998 y 2018, las alianzas de los expresidentes colombianos (Andrés Pastrana, Álvaro Uribe y Juan Manuel Santos) y los expresidentes estadounidenses (Bill Clinton, George W. Bush y Barack Obama) involucrados en el proceso del Plan Colombia cooperaron para el control militar de EE.UU. sobre América Latina. El Plan Colombia, como instrumento de militarización, fue fundamental para el desarrollo y el reposicionamiento político-militar de Estados Unidos en el hemisferio occidental. Este plan, pasó de ser estratégico militar, basado en el discurso de “paz”, aunque aplicando una política de “guerra contra las drogas” y de erradicación de cultivos considerados ilícitos, a un instrumento de la “guerra global contra el terrorismo”, configurándose, de este modo, en un “plan antiterrorista” dentro del cual, los grupos guerrilleros de izquierda colombianos serían los enemigos por combatir. Los documentos “Plan Colombia: plan de paz, prosperidad y fortalecimiento del Estado” (1999) y “Plan Colombia: una alianza exitosa” (2015) destacan la militarización del Plan Colombia, que tras su cierre agravó la internacionalización del conflicto interno colombiano y resultó en varias contradicciones y desafíos a su sociedad. Como resultado del Plan Colombia, Colombia fue el primer país de América Latina en convertirse en aliado estratégico de la Organización del Tratado del Atlántico Norte (OTAN) en 2018.
Palavras-chave: República da Colômbia
Estados Unidos da América
Território
Militarização
Plano Colômbia
República de Colombia
Estados Unidos de América
Territorio
Militarización
Plan Colombia
Área(s) do CNPq: CIENCIAS HUMANAS::GEOGRAFIA::GEOGRAFIA HUMANA::GEOGRAFIA POLITICA
Idioma: por
País: Brasil
Instituição: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Sigla da instituição: UERJ
Departamento: Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Formação de Professores
Programa: Programa de Pós-Graduação em Geografia - Faculdade de Formação de Professores (FFP)
Citação: CHAVES, D. A militarização estadunidense na América Latina: o Plano Colômbia e as implicações no conflito interno colombiano. 2024. 240f. Dissertação (Mestrado em Geografia) – Faculdade de Formação de Professores, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, São Gonçalo, 2024.
Tipo de acesso: Acesso Aberto
URI: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/23797
Data de defesa: 3-Dez-2024
Aparece nas coleções:Mestrado em Geografia - Faculdade de Formação de Professores (FFP)



Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.