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http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/23800
Tipo do documento: | Dissertação |
Título: | “Eu sou pretinha também!”: diálogos com oralituras e escrevivências de infância de jovensnegraslicenciandas da Faculdade de Formação de Professores da UERJ, campus São Gonçalo |
Título(s) alternativo(s): | “I am a black girl too”: dialogues with childhood oralituras and escrevivências of youngblackstudents from Faculdade de Formação de Professores, UERJ, São Gonçalo campus |
Autor: | Marques, Thaís Pio ![]() |
Primeiro orientador: | Araujo, Mairce da Silva |
Primeiro membro da banca: | Dias, Lucimar Rosa |
Segundo membro da banca: | Silva, Alessandra Pio |
Terceiro membro da banca: | Santos, Patrícia Elaine Pereira dos |
Quarto membro da banca: | Bampi, Maria Luisa Furlin |
Resumo: | Escolho, nessa pesquisa, caminhar embaraçada à escrita narrativa. Por isso, a primeira pessoa é convidada à dança, no movimento de ir e vir no tempo, que vem articulando meu processo de narrar. Essa pesquisa tematiza as oralituras e escrevivências de infância de jovensnegraslicenciandas da Faculdade de Formação de Professores da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, campus São Gonçalo, no contexto de realização do Mestrado em Educação Processos Formativos e Desigualdades Sociais, articulado à linha de pesquisa Formação de Professores, História, Memória e Práticas Educativas. O problema que inspira meu desejo de pesquisa é: quais as contribuições das territorialidades e sujeitos periféricos/as para/com as infâncias negras? O caminho metodológico será acompanhado das escrevivências, em seus aportes de insubmissão e no encontro do desejo das narrativas escritas por mulheres negras, como evoca Conceição Evaristo (2020). Caminho junto à pergunta: o que desejam narrar jovensnegraslicenciandas sobre suas memórias de infância embricadas à vidaformação? (Araújo, Bragança e Prado, 2021). As infâncias negras emergem na pesquisa tendo como ponto de partida minha própria história, de menina negra que nasceu e cresceu em um bairro da periferia de São Gonçalo, RJ, quando vivia no contexto formal de educação os desafios impostos pelo racismo. E em contraponto experimentava em minha rua de chão batido, no quintal de minha avó paterna, Maria Honorina, os laços de solidariedade entre as famílias daquela rua, bem como o encorajamento para o exercício de minha voz. Nessa trilha que se desenhou no processo da pesquisa, realizei três rodas de conversa inspirada em Sousa (2021) com quatro jovensnegraslicenciandas, Ana Luisa, Jéssica, Rafaela e Rayane, estudantes dos cursos de Geografia, História, Pedagogia e Matemática, respectivamente. De nossos encontros, puxei os fios das narrativas de infância dessas licenciandas a fim de perceber os processos de vidaformação que experimentaram em suas infâncias enquanto meninas negras. Os principais resultados apontaram para a potência enunciativa dos saberes partilhados em roda e para a relevância atribuída pelas colaboradoras da pesquisa aos saberes circulados nos vínculos de solidariedade estabelecidos nos bairros da periferia de São Gonçalo, onde cresceram. |
Abstract: | I choose, in this research, to walk entangled with narrative writing. Therefore, the first person is invited to the dance, moving back and forth in time, which shapes my process of narrating. This research focuses on oralituras and escrevivências of childhood experiences of youngblackstudents pursuing teaching degrees at the Faculdade de Formação de Professores, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, São Gonçalo, in the context of a master’s program in Education, Formative Processes and Social Inequalities, linked to the research line Teacher Education, History, Memory, and Educational Practices. The issue that inspires my research desire is: what are the contributions of territorialities and peripheral subjects to and with Black childhoods? The methodological approach will be guided by these escrevivências, embracing their defiance and the desire for narratives written by Black women, as evoked by Conceição Evaristo (2020). I follow the question: what do Black women pursuing teaching degrees wish to narrate about their childhood memories intertwined with their life and educational formation? (Araújo, Bragança, and Prado, 2021). Black childhoods emerge in this research starting with my own story, as a Black girl born and raised in a peripheral neighborhood of São Gonçalo, RJ. I experienced the challenges imposed by racism within formal education but also the bonds of solidarity among families on the dirt road of my grandmother Maria Honorina’s backyard, which encouraged me to raise my voice. On this path, which has been unfolding throughout the research process, I conducted three conversation circles inspired by Sousa (2021) with four Black women pursuing teaching degrees: Ana Luisa, Jéssica, Rafaela, and Rayane, students of Geography, History, Pedagogy, and Mathematics, respectively From our meetings, I drew threads from the childhood narratives of these student teachers to understand the life-formation processes they experienced during their childhood as Black girls. Additionally, I seek to explore how these Black girls they once were contribute to shaping the teachers they are becoming. The main results highlight the enunciative power of the knowledge shared in the conversation circles and the importance attributed by the participants to the knowledge and solidarity ties cultivated in the peripheral neighborhoods of São Gonçalo, where they grew up. |
Palavras-chave: | Infâncias negras Escrevivências Jovensnegraslicenciandas Black childhoods Escrevivências Youngblackstudents |
Área(s) do CNPq: | CIENCIAS HUMANAS::EDUCACAO |
Idioma: | por |
País: | Brasil |
Instituição: | Universidade do Estado do Rio de Janeiro |
Sigla da instituição: | UERJ |
Departamento: | Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Formação de Professores |
Programa: | Programa de Pós-Graduação em Educação - Processos Formativos e Desigualdades Sociais |
Citação: | MARQUES, Thaís Pio. “Eu sou pretinha também!”: diálogos com oralituras e escrevivências de infância de jovensnegraslicenciandas da Faculdade de Formação de Professores da UERJ, campus São Gonçalo. 2025. 108 f. Dissertação (Mestrado em Educação - Processos Formativos e Desigualdades Sociais) – Faculdade de Formação de Professores, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, São Gonçalo, 2025. |
Tipo de acesso: | Acesso Aberto |
URI: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/23800 |
Data de defesa: | 14-Fev-2025 |
Aparece nas coleções: | Mestrado em Educação - Processos Formativos e Desigualdades Sociais |
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