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http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/23862
Tipo do documento: | Dissertação |
Título: | “Somos borboletas, como borboletas voamos por todos os lugares”: uma fotoetnografia miúda das crianças ciganas do acampamento de Igrejinha em Juiz de Fora |
Título(s) alternativo(s): | “Somos mariposas, como mariposas volamos por todas partes": una fotoetnografía pequeña de los niños gitanos del campamento de Igrejinha, en Juiz de Fora |
Autor: | Veiga, Alynne Christian da ![]() |
Primeiro orientador: | Guedes, Maristela Gomes de Souza |
Primeiro membro da banca: | Louzada, Virgínia Cecília da Rocha |
Segundo membro da banca: | Baptista, José Renato de Carvalho |
Resumo: | A escola, como espaço de educação por excelência, pode ser um dos locais mais cruéis para diversas crianças, especialmente aquelas que não se enquadram no padrão branco, heteronormativo e cristão que permeia nossa sociedade. Eu, mulher negra, educadora, pesquisadora, ativista da luta antirracista e nascida em Juiz de Fora, sempre busquei me atentar a como o espaço da escola, que deveria ser um lugar de compartilhamento de saberes, de reconhecimento da diferença, da construção de uma sociedade mais justa e igualitária, muitas vezes reproduz o pacto colonial, onde o modelo é o de uma criança branca, loira e de olhos azuis. Nesse sentido, observei que as crianças ciganas além das crianças negras de terreiro, quilombolas, ribeirinhas e indígenas, também não se veem representadas na escola, principalmente nos materiais didáticos, e isso afeta a forma como elas se percebem e percebem o mundo. Aliás, em relação aos ciganos, se faz notar que estigmas e perseguições andam par e passo com a história desse povo em diáspora pelo mundo. Segundo a literatura acadêmica, sua trajetória é envolta em mistérios, lendas e preconceitos. De fato, o termo ciganos designa uma categoria ampla de comunidades diferentes, e no Brasil podemos citar os grupos étnicos, Rom, Sinti e Calons. Historicamente apresentavam como característica geral ser um povo em movimento, em dispersão por diferentes partes do planeta, o que propiciou uma pluralidade de experiências, verificadas pela diversidade de estilos de vida adotados por diferentes povos ciganos: eles podiam ser nômades ou sedentários. Importante dizer que esta dualidade nomadismo/sedentarismo na movimentação destes grupos pelos territórios na atualidade se ressignificam através das redes de socialidades e rotas para interações parentais ou comerciais. A metodologia da pesquisa e os caminhos a serem percorridos na construção desta dissertação seguem a proposta da Fotoetnografia Miúda com uma pesquisa em campo realizada no acampamento de Igrejinha em Juiz de Fora, Minas Gerais. Nesta presente pesquisa, o objetivo é compreender a etnicidade cigana através da observação desta comunidade, bem como compreender as concepções de infância/criança destes grupos e suas redes de aprendizagem. |
Abstract: | La escuela, como espacio educativo por excelencia, puede ser uno de los lugares más crueles para muchos niños, especialmente aquellos que no encajan en el estándar blanco, heteronormativo y cristiano que impregna nuestra sociedad. Yo, como mujer negra, educadora, investigadora, activista antirracista y nacida en Juiz de Fora, siempre traté de prestar atención a cómo el espacio escolar, que debe ser un lugar para compartir conocimientos, reconocer la diferencia, construir un mundo más justo y la sociedad igualitaria reproduce muchas veces el pacto colonial, donde el modelo es el de un niño blanco, rubio y de ojos azules. En este sentido, observé que los niños gitanos, además de los niños negros terreiros, quilombolas, ribereños e indígenas, tampoco se ven representados en la escuela, especialmente en los materiales didácticos, y esto afecta la forma en que se perciben a sí mismos y al mundo. De hecho, en relación con los gitanos, cabe señalar que los estigmas y la persecución van de la mano de la historia de este pueblo en diáspora en todo el mundo. Según la literatura académica, su trayectoria está rodeada de misterios, leyendas y prejuicios. De hecho, el término gitano designa una categoría amplia de comunidades diferentes, y en Brasil podemos mencionar los grupos étnicos Rom, Sinti y Calons. Históricamente, su característica general fue la de ser un pueblo en movimiento, disperso en diferentes puntos del planeta, lo que les proporcionaba una pluralidad de experiencias, comprobada por la diversidad de estilos de vida adoptados por los distintos pueblos gitanos: podían ser nómadas o sedentarios. Es importante decir que esta dualidad nomadismo/sedentarismo en el movimiento de estos grupos a través de territorios cobra actualmente un nuevo significado a través de las redes sociales y rutas de interacción parental o comercial. En la presente investigación, el objetivo es comprender la etnia gitana a través de la observación de una comunidad calon presente en la zona rural de la ciudad de Juiz de Fora, así como comprender las concepciones de niñez/infancia de estos grupos y sus redes de aprendizaje. |
Palavras-chave: | Criança Ciganos Redes de aprendizagem Educação Fotoetnografia Miúda Niño Gitanos Redes de aprendizaje Educación Pequeña Fotoetnografía |
Área(s) do CNPq: | CIENCIAS HUMANAS::EDUCACAO |
Idioma: | por |
País: | Brasil |
Instituição: | Universidade do Estado do Rio de Janeiro |
Sigla da instituição: | UERJ |
Departamento: | Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Educação |
Programa: | Programa de Pós-Graduação em Educação |
Citação: | VEIGA, Alynne Christian da. “Somos borboletas, como borboletas voamos por todos os lugares”: uma fotoetnografia miúda das crianças ciganas do acampamento de Igrejinha em Juiz de Fora. 2024. 137 f. Dissertação (Mestrado em Educação) - Faculdade de Educação, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2024. |
Tipo de acesso: | Acesso Restrito |
URI: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/23862 |
Data de defesa: | 9-Ago-2024 |
Aparece nas coleções: | Mestrado em Educação |
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