Compartilhamento |
![]() ![]() |
Use este identificador para citar ou linkar para este item:
http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/23933
Tipo do documento: | Tese |
Título: | A Simultaneidade em Bergson: entre a ciência e a filosofia |
Título(s) alternativo(s): | Simultaneity in Bergson: between science and philosophy |
Autor: | Guaraciaba, Valdeir Prates ![]() |
Primeiro orientador: | Videira, Antonio Augusto Passos |
Primeiro membro da banca: | Soares, Maria Helena Silva |
Segundo membro da banca: | Barbosa, Mariana de Toledo |
Terceiro membro da banca: | Grimberg, Gerard Emile |
Quarto membro da banca: | Silva, Vinicius Carvalho da |
Resumo: | Esta tese aborda a mudança de função do conceito de simultaneidade na filosofia de Henri Bergson, entre 1889 e 1922. A pesquisa parte da obra "Ensaio sobre os dados imediatos da consciência" (1889), onde Bergson introduz a ideia de duração como uma experiência temporal subjetiva e qualitativa, contrastando com o tempo quantificado e espacializado. A simultaneidade é apresentada como uma interseção entre o tempo e o espaço. Para tanto, foi necessário analisar o contexto histórico e científico da época, mostrando o direcionamento crítico de Bergson que se opôs desde o início à naturalização dos fenômenos psicológicos pela psicologia experimental. Nesta perspectiva, também procuramos demostrar que é possível a integração entre ciência e filosofia para uma compreensão mais completa da realidade. Bergson ressalta que sua metafísica e a física de Einstein não estão em conflito nem em harmonia. Em vez disso, são abordagens fundamentalmente diferentes: a metafísica de Bergson se baseia na experiência concreta do tempo como duração, enquanto a física de Einstein trata o tempo como uma realidade puramente matemática, que não pode ser percebida diretamente na experiência. Finalmente, no livro "Duração e Simultaneidade" (1922), procuramos analisar o posicionamento reflexivo do filósofo francês entre a simultaneidade científica, que fragmenta o tempo em instantes medidos, e a simultaneidade intuitiva, que abarca a experiência vivida da duração. A simultaneidade é absoluta e não se sujeita à medida quantitativa, enquanto a simultaneidade científica é relativa e depende de medições. Constatamos que essa distinção reflete a tensão entre a visão do conceito de simultaneidade de Bergson, enfatizando a experiência subjetiva, e a de Albert Einstein, com a objetividade científica. |
Abstract: | This thesis deals with the changing function of the concept of simultaneity in Henri Bergson's philosophy between 1889 and 1922. The research starts with the work “Essay on the immediate data of consciousness” (1889), where Bergson introduces the idea of duration as a subjective and qualitative temporal experience, contrasting it with quantified and spatialised time. Simultaneity is presented as an intersection between time and space. To do this, it was necessary to analyse the historical and scientific context of the time, showing Bergson's critical approach, which opposed the naturalisation of psychological phenomena by experimental psychology from the outset. From this perspective, we also tried to show that it is possible to integrate science and philosophy for a more complete understanding of reality. Bergson emphasises that his metaphysics and Einstein's physics are neither in conflict nor in harmony. Instead, they are fundamentally different approaches: Bergson's metaphysics is based on the concrete experience of time as duration, while Einstein's physics treats time as a purely mathematical reality, which cannot be perceived directly in experience. Finally, in the book “Duration and Simultaneity” (1922), we try to analyse the french philosopher's reflexive position between scientific simultaneity, which fragments time into measured instants, and intuitive simultaneity, which encompasses the lived experience of duration. Simultaneity is absolute and not subject to quantitative measurement, while scientific simultaneity is relative and depends on measurements. We found that this distinction reflects the tension between Bergson's view of the concept of simultaneity, which emphasises subjective experience, and Albert Einstein's view of scientific objectivity. |
Palavras-chave: | Espaço Duração Intuição Ciência Simultaneidade Duration Intuition Science Simultaneity Space |
Área(s) do CNPq: | CIENCIAS HUMANAS::FILOSOFIA CIENCIAS HUMANAS::FILOSOFIA::METAFISICA |
Idioma: | por |
País: | Brasil |
Instituição: | Universidade do Estado do Rio de Janeiro |
Sigla da instituição: | UERJ |
Departamento: | Centro de Ciências Sociais::Instituto de Filosofia e Ciências Humanas |
Programa: | Programa de Pós-Graduação em Filosofia |
Citação: | GUARACIABA, V. P. A Simultaneidade em Bergson: entre a ciência e a filosofia. 2025. 124 f. Tese (Doutorado em Filosofia) – Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2025. |
Tipo de acesso: | Acesso Aberto |
URI: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/23933 |
Data de defesa: | 30-Abr-2025 |
Aparece nas coleções: | Doutorado em Filosofia |
Arquivos associados a este item:
Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
---|---|---|---|---|
Tese - Valdeir Prates Guaraciaba - 2025 - Completa.pdf | 1,58 MB | Adobe PDF | Baixar/Abrir Pré-Visualizar |
Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.