Exportar este item: EndNote BibTex

Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/4360
Tipo do documento: Dissertação
Título: "Hospital não, pelo amor!": etnografando processos de desospitalização.
Título(s) alternativo(s): "No hospital, for love!": conducting ethnography on dehospitalizations process.
Autor: Rocha, Luciano Teixeira 
Primeiro orientador: Camargo Junior, Kenneth Rochel de
Primeiro membro da banca: Rabello, Elaine Teixeira
Segundo membro da banca: Pinheiro, Roseni
Terceiro membro da banca: Aureliano, Waleska de Araújo
Quarto membro da banca: Ferreira, Letícia Carvalho de Mesquita
Resumo: A melhoria da qualidade de vida e das respostas da biomedicina nos fez viver mais tempo que as gerações de nossos avós. O envelhecimento do nosso corpo propicia a instalação de doenças crônicas que geram perdas econômicas mundiais na ordem dos bilhões de dólares assim como o gasto em saúde. Os hospitais e as práticas desenvolvidas nas suas entranhas são de longe a tecnologia mais cara do setor saúde. Umas das respostas sanitárias está baseada nos processos de desospitalização. Objetivo: Responder à pergunta: Como fazer desospitalização em hospital geral? Metodologia: Trata-se de estudo exploratório em documentos públicos (acadêmicos, oficiais e operacionais) utilizando-se a análise documental clássica e em documentos privados (memórias e lembranças do pesquisador) utilizando-se alguns procedimentos da etnografia. Resultados: Através das análises dos documentos acadêmicos descobriu-se que a utilização da desospitalização como forma de racionalização dos recursos do hospital data desde o final da II Guerra Mundial. Dos documentos oficiais compreendeu-se que para o SUS esse processo visa garantir a alta responsável dos pacientes do hospital. Dos documentos operacionais, foi possível depreender que o processo de desospitalização é composto de macroprocessos que objetivam a inclusão da família, o treinamento do cuidador familiar e a organização de rede de atenção à saúde. Com as memórias e lembranças foi possível identificarmos a construção do campo pela perspectiva historiográfica da Equipe de Apoio à Desospitalização e Educação em Saúde (EADES) do Hospital Federal de Bonsucesso e a construção do objeto de pesquisa pela perspectiva participante do pesquisador nos campos e com os artefatos. Considerações finais: É possível afirmar que a desospitalização em hospital geral se dá de múltiplas maneiras e que todas elas nos direcionam a ampliar nosso olhar sobre os sujeitos. Mesmo que se tenha conseguido reunir um número significativo de informações sugestivas sobre o seu modus operandi cabem ainda muitos outros estudos sobre o tema pois, antes de tudo, desospitalização ainda continua sendo um tema pouco explorado em pesquisas acadêmicas.
Abstract: Improving the quality of life and biomedicine responses made us live longer than the generations of our grandparents. The aging of our body provides the installation of chronic diseases that generate global economic losses of billions of dollars as well as spending on health. Hospitals and practices developed in his bowels are by far the most expensive technology in the health sector. One of the health responses are based on dehospitalization processes. Objective: To answer the question: How to do dehospitalization in general hospital? Methodology: It is an exploratory study in public documents (academic, official and operational) using the classical analysis of documents and in private documents (memories and researcher Keepsakes) using some procedures of ethnography. Results: Through the analysis of academic papers was found that the use of dehospitalization as a form of rationalization of hospital resources date since from the end of World War II. From the official documents we got understood that for the NHS the process of dehospitalization works in order to ensure the high responsibility with the discharge of patients from hospital. In the operational documents was possible to conclude that the dehospitalization process is composed of macro processes that aim to include the family, the family caregiver training and the networking organization for health care. With the memories and keepsakes was possible to identify the construction of the research object by historiographical perspective of the Support for Dehospitalization and Health Education Team (SDHET) in the Federal Hospital of Bonsucesso and the participant perspective of the researcher in the fields and with the artifacts. Final Thoughts: You can say that dehospitalization in general hospital is given in many ways and that all of them direct us to expand our view to the subjects. Even if you managed a significant number of suggestive information about their modus operandi, many other studies on the subject are needed because, first of all, dehospitalization remains a subject little explored in academic research.
Palavras-chave: Dehospitalization
Ethnography
Family anda social group
Family caregivers
Care networks health
Desospitalização
Etnografia
Família e grupo social
Cuidador familiar
Redes de atenção à saúde
Área(s) do CNPq: CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::SAUDE COLETIVA
Idioma: por
País: BR
Instituição: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Sigla da instituição: UERJ
Departamento: Centro Biomédico::Instituto de Medicina Social
Programa: Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva
Citação: ROCHA, Luciano Teixeira. "Hospital não, pelo amor!": etnografando processos de desospitalização.. 2016. 267 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Humanas e Saúde; Epidemiologia; Política, Planejamento e Administração em Saúde; Administra) - Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2016.
Tipo de acesso: Acesso Aberto
URI: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/4360
Data de defesa: 27-Abr-2016
Aparece nas coleções:Mestrado em Saúde Coletiva

Arquivos associados a este item:
Arquivo TamanhoFormato 
Luciano Teixeira Rocha com ficha.pdf5,66 MBAdobe PDFBaixar/Abrir Pré-Visualizar


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.