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http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/4417
Tipo do documento: | Dissertação |
Título: | Somos todas vadias?: igualdade, diferença e política feminista a partir da Marcha das Vadias do Rio de Janeiro. |
Título(s) alternativo(s): | Are we all sluts?: equality, difference and feminist politics from the Slutwalk of Rio de Janeiro. |
Autor: | Ribeiro, Letícia ![]() |
Primeiro orientador: | Heilborn, Maria Luiza |
Primeiro membro da banca: | Carrara, Sergio Luís |
Segundo membro da banca: | Diaz-benítez, Maria Elvira |
Terceiro membro da banca: | Araújo, Clara Maria de Oliveira |
Resumo: | O estudo toma como objeto a Marcha das Vadias do Rio de Janeiro, movimento político que, ancorado no paradigma dos direitos sexuais e reprodutivos, articula a luta contra a violência de gênero a demandas referentes à autonomia feminina no tocante à sexualidade e à defesa da diversidade sexual. O foco recai sobre as controvérsias em torno desse movimento, a partir da constatação de que as slutwalks valorizam a pluralidade e a diversidade, mas são confrontadas por críticas centradas na reivindicação de identidades específicas baseadas em diferenças. Ao longo de 2014 realizou-se observação participante de reuniões e eventos organizados pelas ativistas da Marcha das Vadias do Rio de Janeiro, posteriormente complementada por entrevistas semiestruturadas. Buscou-se compreender como as especificidades desse ato político enquanto modalidade de ativismo influenciam a maneira pela qual são pensadas igualdade/diferença e políticas de identidade. Um questionamento perpassa toda a dissertação: qual é a possibilidade de alianças entre mulheres, tendo em vista as diferenças e desigualdades entre elas? As análises apontam que mulheres negras e de periferia caracterizam a Marcha das Vadias como um feminismo elitista e branco , questionando a dimensão libertadora atribuída ao termo vadia . A despeito do comprometimento das ativistas com preceitos democráticos - resumidos no ideal de horizontalidade -, as interações foram marcadas por denúncias de hierarquizações, nas quais os marcadores raça e geração foram centrais. Por fim, os significados atribuídos às figuras de vítima/agressor, que nas dinâmicas internas se desdobraram em opressoras/oprimidas, apontam para possibilidades e limites de estratégias políticas nas quais a vulnerabilidade não é associada a falta de agência. |
Abstract: | This study takes as its object the Rio de Janeiro Slutwalk, a feminist movement which, anchored in the paradigm of sexual and reproductive rights, articulates the fight against gender violence to demands relating to women's autonomy with regard to sexuality and to the defense of sexual diversity. The focus is on the controversies surrounding this movement, from the finding that slutwalks value plurality and diversity, but are confronted by criticism centered on the claim of specific identities based on differences. Over 2014 we held participant observation of meetings and events organized by the Rio de Janeiro Slutwalk activists, later complemented by semi-structured interviews. We sought to understand how the specifics of this political act as an activist modality influence the way that equality / difference and identity politics are thought. A question pervades the entire dissertation: what is the possibility of alliances among women, in view of the differences and inequalities between them? The analyzes indicate that black women and women from poor communities characterize Slutwalk as an "elitist and white" feminism, questioning the liberating dimension attributed to the term "slut." Despite the commitment of activists with democratic principles - summarized in the ideal of "horizontality" - the interactions were marked by allegations of hierarchies, in which race and generations markers were central. Finally, the meanings attributed to the victim/aggressor figures, which in the internal dynamics unfolded into oppressor/oppressed, point to possibilities and limits of political strategies in which the vulnerability is not associated with lack of agency. |
Palavras-chave: | Feminism Slutwalk Gender violence Equality and difference Social markers of difference Feminismo Marcha das Vadias Violência de gênero Igualdade e diferença Marcadores sociais da diferença |
Área(s) do CNPq: | CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::SAUDE COLETIVA |
Idioma: | por |
País: | BR |
Instituição: | Universidade do Estado do Rio de Janeiro |
Sigla da instituição: | UERJ |
Departamento: | Centro Biomédico::Instituto de Medicina Social |
Programa: | Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva |
Citação: | RIBEIRO, Letícia. Somos todas vadias?: igualdade, diferença e política feminista a partir da Marcha das Vadias do Rio de Janeiro.. 2016. 132 f. Dissertação (Mestrado em Saúde Coletiva) - Instituto de Medicina Social, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2016. |
Tipo de acesso: | Acesso Aberto |
URI: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/4417 |
Data de defesa: | 31-Mar-2016 |
Aparece nas coleções: | Mestrado em Saúde Coletiva |
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Dissertacção - Leticia Ribeiro - 2016 - Completa.pdf | 726,96 kB | Adobe PDF | Baixar/Abrir Pré-Visualizar |
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