Compartilhamento |
|
Use este identificador para citar ou linkar para este item:
http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/5960
Tipo do documento: | Tese |
Título: | Lima Barreto e a literatura de urgência: a escrita do extremo no domínio da loucura. |
Título(s) alternativo(s): | Lima Barreto and the literature of urgency: the writing of the edge and the domain of the insanity. |
Autor: | Barros, Luciana Hidalgo |
Primeiro orientador: | Krause, Gustavo Bernardo Galvão |
Primeiro membro da banca: | Nuñez, Carlinda Fragale Pate |
Segundo membro da banca: | Rocha, João Cezar de Castro |
Terceiro membro da banca: | Bastos, Adauri Silva |
Quarto membro da banca: | Oliveira Neto, Godofredo de |
Resumo: | Nesta tese desenvolve-se o conceito literatura da urgência para definir o tipo de escrita realizado sob estados de emergência, situações-limite: no caso específico de Lima Barreto, serve de base para a análise do Diário do hospício produzido pelo autor em 1919-20, quando esteve internado no hospício Pedro II, no Rio de Janeiro. Demonstra-se como esta literatura nasceu conspurcada, contaminada pela loucura e pela rotina no manicômio, sendo simultaneamente uma escrita de si (conceito de Foucault) criada para defender o eu acuado ante a instituição e um documento de valor histórico capaz de denunciar, pelo viés do paciente, minúcias do dia-a-dia psiquiátrico normalmente ausentes da literatura oficial do hospício. Desvela-se ainda como esta urgência contagiou outros escritos de Lima Barreto, tornando-o autor de uma literatura-alforria que transgrediu códigos e esgarçou limites entre vida e obra, pele branca e negra, pobreza e riqueza, ignorância e cultura, literatura popular e erudita, lucidez e loucura. |
Abstract: | This thesis develops the concept literature of urgency to define a type of writing produced in some kind of emergency, in situations that are really close to the edge: in Lima Barreto s specific case this is the basis to the analysis of Diário do hospício (Hospice s diary) written by the author in 1919-20, while he was a patient in the psychiatric hospital Pedro II, in Rio de Janeiro, Brazil. It demonstrates how this literature has appeared already contaminated by insanity and by the hospital s routine, constituting simultaneously a self-writting (l écriture de soi, a Foucault s concept) created to defend a trapped ego dealing with the institution and a document of historical value that accuses, from de the patient s point of view, details of the psychiatric routine normally absent from the hospice s official literature. This thesis shows how this urgency has contaminated other Barreto s writings, contributing to make him the author of a literature-liberation which violated codes and enlarged the limits between life and work, white and black skin, poverty and wealth, ignorance and culture, popular and scholar literature, lucidity and insanity. |
Palavras-chave: | Madness and literature Loucura e literatura Loucura na literatura Barreto, Lima, 1881-1922 - Crítica e interpretação |
Área(s) do CNPq: | CNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::LETRAS::LITERATURA COMPARADA |
Idioma: | por |
País: | BR |
Instituição: | Universidade do Estado do Rio de Janeiro |
Sigla da instituição: | UERJ |
Departamento: | Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Letras |
Programa: | Programa de Pós-Graduação em Letras |
Citação: | BARROS, Luciana Hidalgo. Lima Barreto e a literatura de urgência: a escrita do extremo no domínio da loucura.. 2007. 259 f. Tese (Doutorado em Literaturas de Língua Inglesa; Literatura Brasileira; Literatura Portuguesa; Língua Portuguesa; Ling) - Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2007. |
Tipo de acesso: | Acesso Aberto |
URI: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/5960 |
Data de defesa: | 22-Mar-2007 |
Aparece nas coleções: | Doutorado em Letras |
Arquivos associados a este item:
Arquivo | Tamanho | Formato | |
---|---|---|---|
Luciana Hidalgo - tese.pdf | 833,65 kB | Adobe PDF | Baixar/Abrir Pré-Visualizar |
Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.