Compartilhamento |
![]() ![]() |
Use este identificador para citar ou linkar para este item:
http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/5973
Tipo do documento: | Tese |
Título: | O corpo como meio para metáfora |
Título(s) alternativo(s): | The body as a medium for metaphor |
Autor: | Castro, Vinícius Portella ![]() |
Primeiro orientador: | Rocha, João Cezar de Castro |
Primeiro membro da banca: | Gumbrecht, Hans Ulrich |
Segundo membro da banca: | Nuñez, Carlinda Fragale Pate |
Terceiro membro da banca: | Klein, Kelvin Falcão |
Quarto membro da banca: | Motta, Marcus Alexandre |
Resumo: | Nesta tese, tenta-se apresentar uma ecologia dos meios materiais de comunicação. Com a intenção de dar conta do denso emaranhado relacional de natureza e infraestrutura que está por trás de todo gesto artístico singular, monta-se um vocabulário conceitual que conjuga a antropologia de arte de Alfred Gell, a filosofia polifásica de Gilbert Simondon e a teoria dos meios (ou das mídias). Baseando-se nas ideias ecológicas de Gregory Bateson, Félix Guattari e Matthew Fuller, e aliando-se a uma tendência contemporânea de pensamento materialista dinâmico e especulativo (como os de Isabelle Stengers, Donna Haraway e Manuel DeLanda), a tese parte do princípio de que a matéria já tem tendências morfogenéticas estruturantes que o artista modula, sistematiza e prolonga. A primeira parte da tese se detém no corpo individual como meio para metáfora. As poéticas de João Cabral de Melo Neto e de Gerard Manley Hopkins são analisadas nas dimensões distintas de concretude material que encarnam. O processo metafórico é descrito não como ponto focal da produção de sentido, mas como caso do ato mais geral de montagem, acoplagem analógica transdutiva, compressora e recursiva. A segunda parte da tese se detém no corpo coletivo como meio para metáfora, tentando apresentar uma compreensão da mitologia a partir da técnica (como uma cadeia gestual que configura uma matriz simbólica). Depois de mobilizar a máquina mítica de Furio Jesi e a montagem mítica em Aby Warburg e Claude Lévi-Strauss, a tese tenta apresentar elementos da virada ontológica da antropologia como solução para problemas da literatura comparada em um mundo globalizado e pós-colonial. No último capítulo, chegamos no ritmo como conceito que pode delimitar toda experiência estética e capturar justamente a juntura entre o individual e o coletivo. A noção de arrastamento (entrainment) na física e na biologia é apresentada e estendida para poder descrever processos coletivos de sincronização afetiva |
Abstract: | In this dissertation there is an attempt to present a materialist ecology of media. With an intent to account for the relational entanglement of nature and technical infrastructure that is behind every singular artistic gesture, I present a conceptual vocabulary that combines media theory, Alfred Gell s anthropology of art and Gilbert Simondon s polyphasic philosophy. Starting from the ecological ideas of Gregory Bateson, Félix Guattari and Matthew Fuller, and aligning myself with a current trend of dynamic and speculative materialism (that can be found in the work of authors such as Isabelle Stengers, Donna Haraway and Manuel DeLanda), this thesis is built on the principle that matter already has morphogenetic tendencies that the artist develops, systematizes and amplifies. The first part of the thesis focuses on the individual body as medium (and environment) for metaphor. The poetics of João Cabral and G.M. Hopkins are decomposed in their distinct dimensions of bodily concreteness. The metaphoric process is described not as focal point of meaning production, but as a specific case of the more general act of montage, a type of analogic and transductive coupling that enables figural compression and recursion. The second part of the dissertation focuses on the collective body as a medium (and environment) for metaphor, trying to present an understanding of mythology from the point of view of technics (as a gestural chain that configures a symbolic matrix). After mobilizing the mythic machine of Furio Jesi and the different types of mythic montage in Aby Warburg and Claude Lévi-Strauss, the dissertation tries to present elements from the ontological turn in anthropology as a solution for some problems of comparative literature in a globalized and post-colonial world. In the last chapter, we come to consider rhythm as a concept that may describe every aesthetic experience, capturing exactly the connection between individual and collective. The notion of entrainment in physics and biology is presented and extended as to describe collective processes of affective synchronization |
Palavras-chave: | Ecology Anthropology of art Media Theory Mythology Rhythm Ecologia Gilbert Simondon Antropologia da arte Teoria dos meios Mitologia Ritmo Literatura Filosofia Arte e antropologia Metáfora Corpo como suporte da arte Mitologia na literatura |
Área(s) do CNPq: | CNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::LETRAS::LITERATURA COMPARADA |
Idioma: | por |
País: | BR |
Instituição: | Universidade do Estado do Rio de Janeiro |
Sigla da instituição: | UERJ |
Departamento: | Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Letras |
Programa: | Programa de Pós-Graduação em Letras |
Citação: | CASTRO, Vinícius Portella. O corpo como meio para metáfora. 2019. 343 f. Tese (Doutorado em Literaturas de Língua Inglesa; Literatura Brasileira; Literatura Portuguesa; Língua Portuguesa; Ling) - Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2019. |
Tipo de acesso: | Acesso Aberto |
URI: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/5973 |
Data de defesa: | 29-Mar-2019 |
Aparece nas coleções: | Doutorado em Letras |
Arquivos associados a este item:
Arquivo | Tamanho | Formato | |
---|---|---|---|
Vinicius Portella Castro_Tese.pdf | 1,8 MB | Adobe PDF | Baixar/Abrir Pré-Visualizar |
Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.