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http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/6095
Tipo do documento: | Tese |
Título: | Imagens do feminino na vida e obra de Virginia Woolf |
Título(s) alternativo(s): | Images of the feminine in Virginia Woolf |
Autor: | Pinho, Davi Ferreira de ![]() |
Primeiro orientador: | Monteiro, Maria Conceição |
Primeiro membro da banca: | Henriques, Ana Lucia de Souza |
Segundo membro da banca: | Berutti, Eliane Borges |
Terceiro membro da banca: | Tolentino, Magda Velloso Fernandes de |
Quarto membro da banca: | Castro, Manuel Antônio de |
Resumo: | Em seu ensaio de 1924, Mr Bennet and Mrs. Brown , Virginia Woolf declara que por volta de 1910 o caráter humano mudara. A presente tese, seguindo o apontamento da ensaísta Woolf, pretende entender as mudanças promovidas nas duas primeiras décadas do século XX, na Inglaterra, a partir da vida dos artistas e amigos que ficariam eternizados como o Bloomsbury Group. Em nossa primeira parte, apontaremos em que sentido, ao adotar o método pós-impressionista, o Bloomsbury Group alarga as discussões da teoria do conhecimento que fervilhava em Cambridge. Análogo ao silêncio dos quadros, agora totalmente formalistas, apontaremos que a linguagem de resistência de Bloomsbury parece ter sido antecipada pela vida de duas de suas artistas: elas são a própria Virginia Woolf e sua irmã, Vanessa Bell. A partir dessa suposição, de que haja uma conexão entre a vida das mulheres de Bloomsbury e a natureza refratária do grupo, começaremos uma discussão, já em nossa segunda parte, de como o silêncio que marca o feminino construído historicamente ganha um status de uma nova linguagem na prosa de Virginia Woolf. Nesse momento, tal silêncio da prosa parece comparável à própria linguagem poética, e aqui Virginia Woolf dialoga com o futuro, representado por Jean-Paul Sartre. Após marcarmos o que seria a prosa poética, ou poesia prosaica, de Woolf, apontaremos por fim a relação entre essa escrita do silêncio e o conceito de mente andrógina em Virginia Woolf, relação esta mediada pelo movimento que seria chamado de écriture féminine, representado pela francófona Hélène Cixous, entre outras |
Abstract: | In her 1924 essay, "Mr Bennett and Mrs. Brown , Virginia Woolf states that human character had changed by 1910. The present thesis, following Woolf s assertion, aims at understanding the changes promoted in the first two decades of the twentieth century in England through the lives of the artists and friends that would later be immortalized as the Bloomsbury Group. In the first part of our study, when we discuss the importance of Post-Impressonism to Bloomsbury Art, we will point out the ways in which the Bloomsburries surpassed the then current discussions on the theory of knowledge, which stemmed from Cambridge. Analogous to the silence of paintings, which were now fully formalist, we will point out that the language of resistance of Bloomsbury seems to have been anticipated by the lives of two of their artists: Virginia Woolf and her sister, Vanessa Bell. From this assumption, that there is a connection between the lives of the Bloomsbury women and the refractory nature of the Bloomsbury Group, we will start a discussion, already in the second half of our thesis, on how the silence that marks historically-constructed femininity reaches the status of a new language in the prose of Virginia Woolf. At this point, we will argue that the silence of this new prose seems comparable to the nature of poetic language itself, and here Virginia Woolf speaks to the future represented by Jean-Paul Sartre. After we point out what Woolf s poetic prose, or prosaic poetry, would be, we will finally establish a dialogue between this language of silence and what Woolf defined as the androgynous mind; this shall be articulated under the lens of the movement now known as écriture féminine, represented by francophone Hélène Cixous, among others |
Palavras-chave: | Androgyny Feminine Androginia Bloomsbury Group Écriture Féminine Feminino Virginia Woolf Woolf, Virginia, 1882-1941 - Crítica e interpretação Inglaterra Usos e costumes Séc. XX Escritoras inglesas História e crítica Feminilidade na literatura Androginia (Psicologia) Bloomsbury, Grupo de Bell, Vanessa, 1879-1961 Crítica e interpretação |
Área(s) do CNPq: | CNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::LETRAS::LITERATURA COMPARADA |
Idioma: | por |
País: | BR |
Instituição: | Universidade do Estado do Rio de Janeiro |
Sigla da instituição: | UERJ |
Departamento: | Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Letras |
Programa: | Programa de Pós-Graduação em Letras |
Citação: | PINHO, Davi Ferreira de. Imagens do feminino na vida e obra de Virginia Woolf. 2014. 168 f. Tese (Doutorado em Literaturas de Língua Inglesa; Literatura Brasileira; Literatura Portuguesa; Língua Portuguesa; Ling) - Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2014. |
Tipo de acesso: | Acesso Aberto |
URI: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/6095 |
Data de defesa: | 10-Fev-2014 |
Aparece nas coleções: | Doutorado em Letras |
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