Exportar este item: EndNote BibTex

Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/6423
Tipo do documento: Dissertação
Título: Rubem Fonseca : a escritura como violência ou a palavra como arma
Título(s) alternativo(s): Rubem Fonseca: writing as violence or the word as a weapon
Autor: Amaral, Marcela da Silva 
Primeiro orientador: Pinto, Silvia Regina
Primeiro membro da banca: Carneiro, Flávio Martins
Segundo membro da banca: Oliveira, Leopoldo Osório Carvalho de
Resumo: Esta dissertação tem como objetivo examinar a questão da violência e da sexualidade na ficção contemporânea pelo viés da linguagem, sendo esta produtora e construtora de realidades outras, similares. Para isso, escolhemos analisar alguns contos de Rubem Fonseca por promoverem o diálogo entre a ficção do autor e um dos gêneros mais significativos da narrativa contemporânea: o próprio conto. Estudamos, primeiramente, a importância do narrador e suas várias nuances até chegarmos ao narrador em primeira pessoa, especificidade na obra de Rubem, causando efeitos violentos em sua ficção. Num segundo momento, mostramos a violência com que Rubem fundamenta seus contos, refletindo a morte não como destruição, mas pensando-a através da problematização do homem inserido numa sociedade repressora e complexa. Posteriormente, verificamos a questão da violência do mercado e as conseqüências desta no homem contemporâneo, geradas pela relação de desconforto por não ter tudo o que a sociedade pode oferecer. Por fim, lançamos mão do último livro de contos do autor por considerarmos interessante, para não dizermos intrigante, o enfoque dado por ele a uma nova possibilidade narrativa: mulheres em primeira pessoa.
Abstract: This dissertation has as its main goal examine the question of violence and sexuality in contemporary fiction through the aspect of language itself, as a producer and constructor of other similar realities. In order to do it, some Rubem Fonseca s short stories are chosen to be analyzed because they foment the dialogue between the author s fiction and one of the most significant genres of contemporary narrative: the short story itself. First of all, we study the importance of the narrator and its variations until getting the first person narrator, a specific characteristic in Rubem s work, causing violent effects in his fiction. In a second moment we show an aspect of violence in which Rubem establishes his short stories reflecting death not in the sense of a hand-to-hand destruction but as the rising of problems concerning human condition inserted in a complex and repressive society. Later on, we verify the question of commerce violence or market competition and its consequences the contemporary man created by the sensation of discomfort of not being able to have everything society can offer. Finally, we resort to the author s last short story book because of its interesting not to say intriguing focus he gives to a new narrative possibility: first person women.
Palavras-chave: Violência
Sexo
Narrador
Linguagem
Morte
Violência
Sexo
Narrador
Linguagem
Morte
Área(s) do CNPq: CNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::LETRAS::LITERATURA BRASILEIRA
Idioma: por
País: BR
Instituição: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Sigla da instituição: UERJ
Departamento: Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Letras
Programa: Programa de Pós-Graduação em Letras
Citação: AMARAL, Marcela da Silva. Rubem Fonseca : a escritura como violência ou a palavra como arma. 2007. 89 f. Dissertação (Mestrado em Literaturas de Língua Inglesa; Literatura Brasileira; Literatura Portuguesa; Língua Portuguesa; Ling) - Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2007.
Tipo de acesso: Acesso Aberto
URI: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/6423
Data de defesa: 28-Mar-2007
Aparece nas coleções:Mestrado em Letras

Arquivos associados a este item:
Arquivo TamanhoFormato 
Marcela Silva Amaral.pdf330,79 kBAdobe PDFBaixar/Abrir Pré-Visualizar


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.