Compartilhamento |
![]() ![]() |
Use este identificador para citar ou linkar para este item:
http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/6786
Tipo do documento: | Dissertação |
Título: | The fourfold serial killer in Bret Easton Ellis s American Psycho |
Título(s) alternativo(s): | The fourfold serial killer in Bret Easton Ellis s American Psycho |
Autor: | Silva, Luciano Cabral da ![]() |
Primeiro orientador: | Harris, Leila Assumpção |
Primeiro membro da banca: | Pereira, Júlio César França |
Segundo membro da banca: | Silva, Alexander Meireles da |
Resumo: | Patrick Bateman, o protagonista narrador do romance American Psycho (1991), de Bret Easton Ellis, confunde por ser rico, bonito e educado e, ao mesmo tempo, torturador, assassino e canibal. Mas esta personalidade antagônica não o torna singular. O que o particulariza são as quatro faces que ele apresenta ao longo de sua narrativa: (1) ele consome mercadorias e humanos, (2) compete para ter reconhecimento, (3) provoca horror por suas ações, e (4) não é um narrador confiável. Sendo um yuppie (termo popular usado nos Estados Unidos na década de 1980 para denominar jovens e bem sucedidos profissionais urbanos), Bateman é materialista e hedonista. Ele está imerso em uma sociedade de consumo, fato que o impossibilita de perceber diferenças entre produtos e pessoas. Sendo um narcisista, ele se torna um competidor em busca de admiração. No entanto, Bateman também é um serial killer e suas descrições detalhadas de torturas e assassinatos horrorizam. Por fim, nós leitores duvidamos de sua narrativa ao notarmos inconsistências e ambiguidades. Zygmunt Bauman (2009) afirma que uma sociedade extremamente capitalista transforma tudo que nela existe em algo consumível. Christopher Lasch (1991) afirma que o lendário Narciso deu lugar a um novo, controverso, dependente e menos confiante. A maioria das vítimas de Bateman são membros de grupos socialmente marginalizados, como mendigos, homossexuais, imigrantes e prostitutas, o que o torna uma identidade predatória, segundo Arjun Appadurai (2006). A voz autodiegética e a narrativa incongruente do protagonista, contudo, impedem que confiemos em suas palavras. Estas são as quatro faces que pretendo apresentar deste serial killer |
Abstract: | The autodiegetic protagonist Patrick Bateman, in Bret Easton Ellis s American Psycho (1991), is a troubling character, for he is highly-educated, wealthy and handsome as well as a torturer, a killer and a cannibal. This antagonistic behavior, nonetheless, does not make him a singular character. The four sides he presents throughout the novel are singular, though: (1) he consumes humans and commodities equally; (2) he competes for recognition and admiration; (3) his acts are horrific; and (4) his narration is unreliable. As a yuppie (a popular term from the 1980s used to define young urban U.S. professionals), Bateman is materialistic and hedonistic. As he lives off the excesses of a consumer society, he is incapable of distinguishing people from products. As a self-absorbed, narcissistic protagonist, he becomes a competitor struggling to get approval from his peers. Nevertheless, Bateman is a serial killer, and his detailed descriptions of tortures and murders are horrifying. Finally, we readers cannot rely on his narrative once we notice ambiguities and divergences. Zygmunt Bauman (2009) posits that an extremely capitalist society forces people to be commodified. Christopher Lasch (1991) asseverates that the old legendary Narcissus gave birth to a new one, paradoxical, dependent and less confident. Most of Bateman s victims are socially-marginalized characters, members of minority groups, such as homeless people, homosexuals, immigrants, and prostitutes. As a matter of fact, Bateman may be regarded as having a predatory identity, as defined by Arjun Appadurai (2006). However, this autodiegetic narrator, together with his inconsistent narrative, cannot be entirely trusted. These are the points I want to debate regarding this fourfold serial killer |
Palavras-chave: | American literature American psycho Blank fiction Bret Easton Ellis O psicopata americano Patrick Bateman Ellis, Breat Easton, 1964- - Crítica e interpretação Ellis, Breat Easton, 1964-. O psicopata americano Literatura americana História e crítica Homicidas em série Ficção Bateman, Patrick (Personagem fictício) |
Área(s) do CNPq: | CNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::LETRAS::LITERATURAS ESTRANGEIRAS MODERNAS |
Idioma: | por |
País: | BR |
Instituição: | Universidade do Estado do Rio de Janeiro |
Sigla da instituição: | UERJ |
Departamento: | Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Letras |
Programa: | Programa de Pós-Graduação em Letras |
Citação: | SILVA, Luciano Cabral da. The fourfold serial killer in Bret Easton Ellis s American Psycho. 2015. 103 f. Dissertação (Mestrado em Literaturas de Língua Inglesa; Literatura Brasileira; Literatura Portuguesa; Língua Portuguesa; Ling) - Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2015. |
Tipo de acesso: | Acesso Aberto |
URI: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/6786 |
Data de defesa: | 1-Abr-2015 |
Aparece nas coleções: | Mestrado em Letras |
Arquivos associados a este item:
Arquivo | Tamanho | Formato | |
---|---|---|---|
Luciano Cabral da Silva_Dissertacao.pdf | 869,67 kB | Adobe PDF | Baixar/Abrir Pré-Visualizar |
Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.