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Tipo do documento: Dissertação
Título: O gênero gramatical nas primeiras gramáticas vernáculas portuguesas
Título(s) alternativo(s): El género gramatical en las primeras gramáticas vernáculas portuguesas
Autor: Campos, Juliana de Azevedo 
Primeiro orientador: Barbosa, Flávio de Aguiar
Primeiro membro da banca: Azeredo, José Carlos Santos de
Segundo membro da banca: Pereira, Soraia Farias Reolon
Resumo: Apresentam-se neste trabalho as abordagens da categoria gramatical de gênero nas duas primeiras gramáticas da língua portuguesa: Grammatica da lingoagem portuguesa (1536), de Fernão de Oliveira, e Grammatica da lingua portuguesa (1540), de João de Barros. O objetivo desta tarefa é contribuir para os estudos históricos e diacrônicos do idioma, especificamente nessas obras metalinguísticas iniciais. Para tanto, procedeu-se a uma leitura integral dos dois textos, a fim de delimitar as passagens relacionadas a esse item morfossintático. Inicialmente, há uma contextualização histórica sobre a evolução do idioma, desde a constituição da Península Ibérica até a independência de Portugal, incluindo a formação das línguas nacionais, em especial o português, e suas características em contraponto com o latim. Esta exposição compreende a perda do gênero neutro, as distintas propostas de periodização da nossa língua e a oscilação do gênero gramatical de algumas palavras dentro do idioma. Em seguida, examina-se o cenário europeu no período do Renascimento e sua influência na produção das obras em questão, bem como se situa o papel dos gramáticos pioneiros no processo de autoafirmação do vernáculo. A seção contém ainda uma breve biografia de cada um dos autores estudados. Passa-se, então, à análise das referidas obras, com base no modelo latino e nos critérios já estabelecidos pela tradição, bem como nas mudanças da nova era, as quais serviram até certo ponto de paradigma para os futuros estudos gramaticais da época. Cumprida essa tarefa, confrontam-se os trabalhos de Oliveira e Barros, no intuito de identificar os elementos comuns e os dissonantes entre ambos, sem ignorar sua vinculação ao legado grego, mas inscrevendo-os no amplo movimento de transformações sociais, geográficas e políticas do século XVI. Por meio desse cotejo, recapitulam-se as mudanças impostas ao gênero na língua portuguesa, com atenção a pontos abordados nos dois textos mencionados, como o conceito de dição, o contraponto entre flexão e derivação, o papel dos artigos no desaparecimento dos casos e outros fatos linguísticos de caráter morfossintático
Abstract: Presentamos en este trabajo enfoques sobre la categoría gramatical de género en las dos primeras gramáticas de la lengua portuguesa: Grammatica da lingoagem portuguesa (1536), de Fernão de Oliveira, y Grammatica da lingua portuguesa (1540), de João de Barros. El objetivo de esta tarea es contribuir para los estudios históricos y diacrónicos del idioma, específicamente en esas obras metalingüísticas iniciales. Para hacerlo, se ha procedido a una lectura integral de los dos textos, en aras de enmarcar los tramos asociados a ese tema de la morfosintaxis. Inicialmente, hay una contextualización histórica acerca de la evolución del idioma, desde la constitución de la Península Ibérica hasta la independencia de Portugal, incluyendo la formación de las lenguas nacionales, en especial el portugués, y sus características en contrapunteo con el latín. Esta exposición comprende la pérdida del género neutro, las distintas propuestas de periodización de nuestra lengua y la oscilación del género gramatical de algunas palabras dentro del idioma. A continuación, examinamos el escenario europeo en el período del Renacimiento y su influencia en la producción de las obras en cuestión y, a la vez, situar el rol de los gramáticos pioneros en el proceso de autoafirmación del vernáculo. La sección contiene aún una breve biografía de cada uno de los autores estudiados. Pasamos entonces al análisis de las referidas obras, basado en el modelo latino y en los criterios establecidos por la tradición, así como en los cambios de la nueva era, las cuales servían de paradigma para los futuros estudios acerca de la época. Cumplida esa tarea, confrontamos los trabajos de Oliveira y Barros, en aras de identificar los elementos comunes y los divergentes entre ambos, sin despreciar sus vínculos con la herencia griega, pero inscribiéndolos en el amplio movimiento de transformaciones sociales, geográficas y políticas del siglo XVI. A través de esa confrontación, el estudio revisa los cambios impuestos al género en la lengua portuguesa, deteniéndose sobre puntos enfocados en los dos textos citados, como el concepto de dição, el contrapunteo entre flexión y derivación, el rol de los artículos en la desaparición de los casos y otros hechos lingüísticos en el campo de la morfosintaxis
Palavras-chave: História de la Lengua Portuguesa
Primeras gramáticas
Língua portuguesa História
Língua portuguesa Gramática histórica
Língua portuguesa Gênero
História da Língua Portuguesa
Gênero gramatical
Diacronia
Primeiras gramáticas
Área(s) do CNPq: CNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::LETRAS::LINGUA PORTUGUESA
Idioma: por
País: BR
Instituição: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Sigla da instituição: UERJ
Departamento: Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Letras
Programa: Programa de Pós-Graduação em Letras
Citação: CAMPOS, Juliana de Azevedo. O gênero gramatical nas primeiras gramáticas vernáculas portuguesas. 2017. 111 f. Dissertação (Mestrado em Literaturas de Língua Inglesa; Literatura Brasileira; Literatura Portuguesa; Língua Portuguesa; Ling) - Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2017.
Tipo de acesso: Acesso Aberto
URI: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/6949
Data de defesa: 29-Mar-2017
Aparece nas coleções:Mestrado em Letras

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