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http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/7019
Tipo do documento: | Tese |
Título: | Estudo comparado da arquitetura crustal de dois segmentos de rifte de tipo rico em magmatismo (Bacia de Pelotas) e pobre em magmatismo (Bacia de Almada) na margem leste do Brasil |
Título(s) alternativo(s): | Comparative study of the crustal architecture of a magma-rich segment (Pelotas Basin) and a magma-poor segment (Almada Basin) in the Brazilian eastern margin |
Autor: | Gordon, Andres Cesar |
Primeiro orientador: | Mohriak, Webster Ueipass |
Primeiro membro da banca: | Heilbron, Monica da Costa Pereira Lavalle |
Segundo membro da banca: | Ferrari, André Luiz |
Terceiro membro da banca: | Almeida, Julio Cesar Horta de |
Quarto membro da banca: | Alves, Eliane da Costa |
Resumo: | O Sistema de riftes continentais que se iniciou no Jurássico tardio no sul de Argentina e evolucionou durante o inicio do Cretáceo na margem leste do Brasil anunciou a quebra do Gondwana e a formação do margem passiva divergente do Atlântico Sul. O rifteamento ao longo dos 7400 km da costa do Atlântico Sul foi muito complexa e mostra importantes variações de estilos tectônicos ao longo do seu rumo. A Bacia de Pelotas e a bacia de Almada são exemplos extremos destes processos complexos. A seção rifte da Bacia de Pelotas é caracterizado por :1) sistema de riftes largos (~280 Km), 2) escassos depósitos silicilasticos (< de 1,8 Km), 3) ausência de evaporitos, 4) abundante magmatismo de tipo pré, sin e pós tectônico, e 5) desenvolvimento de um estilo tectônico aproximadamente simétrico e distribuição bastante regular de falhas normais. Utilizando sísmica de reflexão, dados magnéticos, gravimétricos, informações de poço e dados públicos de sísmica de refração, se fez uma analise vulcano-estratigráfica para compreender os processos geológicos que aconteceram durante os períodos de formação da bacia. Reconheceram-se dez episódios vulcânicos de um ciclo magmatico que se iniciou com basaltos alcalinos de alto TiO2 (~125 Ma). Posteriormente, durante a fase principal do rifteamento, foram extrudidos grandes volumes de basaltos toleíticos de alto TiO2 na forma de cunhas de tipo SDR. O processo finalizou com a extrusão de camadas sub-horizontais de basaltos toleíticos de baixo TiO2 aos 118 Ma. A Bacia de Pelotas constitui um claro exemplo de uma margem de tipo rica em magmatismo mostrando uma evolução espacial e temporal da atividade magmática desde o rifteamento inicial, no continente, até a formação de crosta oceânica. No extremo oposto, a Bacia de Almada esta caracterizada por: 1) rifte estreito (<100 Km), 2) importante espessura de sedimentos pré, sin e pós rifte (de até 3.5 Km), 3) presença de evaporitos, 4) completa ausência de magmatismo pre e sin rifte, e 5) estilo tectônico assimétrico com desenvolvimento de grandes falhas lístricas que cortam completamente a crosta. Na latitude da Bacia de Almada a quebra da margem foi muito assimétrica. Na Bacia de Almada, sísmica 3D de boa qualidade permitiu interpretar a reflexão da Moho e facies sísmicas distintivas interpretadas como manto superior, crosta continental superior e inferior, e crosta oceânica. Esta analise sísmica integrada também com modelado gravimétrico 2d permitiu reconhecer um importante distensão crustal durante a fase de rifte. O segmento de Almada pode ser classificado como pobre em magmatismo com uma considerável distensão crustal, mas sem evidencias de exumação de manto. A formação de riftes continentais e margens de riftes e um processo tectônico fundamental controlado principalmente pela reologia e estado térmico da litosfera em distensão. Para complementar este estudo foram compilados resultados de modelos numéricos de elementos finitos que permitem explicar os processos geotectônicos que operaram na margem durante a formação dos segmentos de Pelotas e Almada |
Abstract: | The continental rifted system that initiated in the Late Jurassic in southern Argentina and evolved during the Early Cretaceous in the Brazilian eastern margin heralded the Gondwana break up and the formation of the South Atlantic divergent passive margin. The rifting along the 7,500 Km of the South Atlantic coast was very complex and exhibits important variations in the tectonic styles along the strike. The Pelotas Basin (southern Brazil) and the Almada Basin (northeast Brazil) are endmember examples of the complex processes that formed the south Atlantic continental rift and rifted margins. The Pelotas rift basin is characterized by 1) a wide rift system (~280 Km wide), 2)scarce silicilastic deposits (<1.8 Km thickness), 3) an almost complete absence of evaporates, 4) widespread pre, syn and post-rift volcanisms, and 5) a more symmetric tectonic style of distributed high angle normal faults. A volcano-stratigraphic analysis using high-quality seismic reflection integrated with gravity, magnetics, exploratory boreholes, and published refraction profiles has been done to understand the geological processes that occurred during the rifting and breakup stages. Ten volcanic episodes have been identified and mapped in the extended continental crust of the Pelotas Basin. The magmatic cycle began during the early syn-rift with alkaline/high TiO2 basalts produced at 125 Ma. During the late syn-rift, a series of voluminous tholeiitic/high TiO2 basalts were extruded in the form of SDR wedges. The end of the breakup process was marked by flat-lying tholeiitic/low TiO2 basalts at 118 Ma. The Pelotas Basin constitutes a clear example of a magma rich margin with a magmatic activity displaying temporal and geographical evolution from the continental rifting to the oceanic crust formation. On the contrary, the Almada rift basin is characterized by 1) a narrow rift system (<100 Km wide), 2) an important sedimentary record of pre-rift and syn-rift (up to 3.5 Km thick) deposits, 3) the presence of evaporates, 4) a complete absence of pre and syn-rift volcanism, and 5) an asymmetric tectonic style with the development of major listric fault systems that cross cut the entire crust. At the Almada latitude the breakup of the margin was very asymmetric. The conjugated South Gabon Basin in West Africa is three times larger than the Almada Basin. In the Almada Basin a large and good quality 3D seismic survey allowed the interpretation of the reflection Moho, and distinctive seismic facies interpreted as upper mantle, upper and lower continental crust, and oceanic crust. The integration of deep seismic profiles and 2D gravity forward modeling indicates an important crustal stretching during the rifting phase. The Almada segment can be classified as a magma poor margin with a considerable thinning but without a clear evidence of mantle exhumation. The formation of continental rifts and rifted margins are a fundamental tectonic process mainly governed by the rheological and thermal stage of the lithosphere in extension. To support this study, key published numerical modeling experiments were compiled to explain the different geotectonic processes that operated during the rifting of Pelotas and Almada segments |
Palavras-chave: | Almada basins Pelotas basins Crustal architecture Magma-rich and magma-poor margins Bacia de Pelotas Bacia de Almada Arquitetura crustal Margens rica e pobre em magmatismo |
Área(s) do CNPq: | CNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::GEOCIENCIAS::GEOLOGIA |
Idioma: | por |
País: | BR |
Instituição: | Universidade do Estado do Rio de Janeiro |
Sigla da instituição: | UERJ |
Departamento: | Centro de Tecnologia e Ciências::Faculdade de Geologia |
Programa: | Programa de Pós-Graduação em Análise de Bacias e Faixas Móveis |
Citação: | GORDON, Andres Cesar. Estudo comparado da arquitetura crustal de dois segmentos de rifte de tipo rico em magmatismo (Bacia de Pelotas) e pobre em magmatismo (Bacia de Almada) na margem leste do Brasil. 2016. 170 f. Tese (Doutorado em Análise de Bacias;Tectônia, Petrologia e Recursos Minerais) - Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2016. |
Tipo de acesso: | Acesso Aberto |
URI: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/7019 |
Data de defesa: | 30-Mar-2016 |
Aparece nas coleções: | Doutorado em Análise de Bacias e Faixas Móveis |
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