Compartilhamento |
|
Use este identificador para citar ou linkar para este item:
http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/7082
Tipo do documento: | Dissertação |
Título: | Petrogênese das suites alcalinas da porção oriental do Complexo Vulcânico de Nova Iguaçu, RJ |
Título(s) alternativo(s): | Petrogenesis of the alkaline suites of the eastern portion of the Nova Iguaçu Volcanic Complex |
Autor: | Silveira, Lilian Souza da |
Primeiro orientador: | Ragatky, Célia Diana |
Primeiro membro da banca: | Valladares, Claudia Sayão |
Segundo membro da banca: | Araujo, Ana Lúcia Novaes |
Resumo: | Traquitos e sienitos são as rochas mais aflorantes na porção oriental do Complexo Vulcânico de Nova Iguaçu. Estes litotipos ocorrem na área juntamente com rochas piroclásticas representadas por brechas, aglomerados e lapillitos. Os traquitos e sienitos aflorantes são rochas com amplas variações texturais na área de estudo. Os traquitos são representados por três fácies porfiríticas enquanto que os sienitos são representados por seis fácies, sendo três equigranulares e três inequigranulares porfiríticas. Relações de campo indicam a origem vulcânica dos traquitos porfiríticos na área. Dados litogeoquímicos para elementos maiores e traços foram utilizados na discriminação de suítes traquíticas e sieníticas insaturadas e saturadas/supersaturadas. Basaltos alcalinos que ocorrem como enclaves nas rochas estudadas têm composição de elementos terras raras adequadas para representar os líquidos parentais dos traquitos insaturados. Os dados litogeoquímicos mostraram, no entanto, que os traquitos e sienitos estudados não são cogenéticos e que tipos insaturados não geraram os tipos saturados/supersaturados por processos de equilíbrio cristal-líquido. De um modo geral, os dados indicam que o magmatismo sienítico e vulcanismo traquítico na área de estudo constituem processos geológicos não contemporâneos. Isto implica na possibilidade de reincidência da atividade magmática em escala local ao longo de pelo menos 30 Ma. Modelos geodinâmicos centrados na translação de litosfera continental fria sobre hotspots fixos parecem não ser adequados para explicar esta reincidência da atividade magmática. Modelos alternativos envolvendo a reativação do manto litosférico subcontinental anomalamente aquecido por longo período de tempo parecem ser mais adequados para explicar os processos magmáticos prolongados na área de estudo. |
Abstract: | Trachytes and syenites are the commonest rocks outcroping in the eastern portion of the Nova Iguaçu Volcanic Complex. These lithotypes occur in the area along with pyroclastic rocks such as breccias, agglomerate and lapilli. Trachytes and syenites are rather variable in texture in the study area. Trachytes are represented by three porphyritic facies whereas syenites are represented by three equigranular and three inequigranular facies. Field relationships point to a volcanic origin for the porphyritic trachytes in the area. Lithogeochemical data were used to discriminate undersaturated and saturated/oversaturated, trachytic and syenitic suites. Alkaline basalts that occur in the area as enclaves have rare earth element compositions capable of generating the undersaturated trachytes by crystal-liquid equilibria processes. Nevertheless, these data have shown that the trachytes and syenites are not cogenetic and also that undersaturated types cannot evolve to saturated/oversaturated types under fractional crystallisation process. In general, the data indicate that plutonism and volcanism in the area are non-coeval processes. This implies that magmatic processes may have been operating in a local scale for as long as approximately 30 Ma. Geodynamic models focused on cold continental lithosphere translation over fixed hotspots seem not to apply to explain the reincidence of magmatic activity in the studied area. Alternative models involving the reactivation of anomously hot subcontinental lithospheric mantle over a prolonged period of time seem more adequate to explain the magmatism and volcanism in the Nova Iguaçu Complex. |
Palavras-chave: | Petrogenesis Traquite Sienite Nova Iguaçu Volcanic Complex Geochemistry Petrogênese Traquito Sienito Complexo Vulcânico de Nova Iguaçu Geoquímica |
Área(s) do CNPq: | CNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::GEOCIENCIAS::GEOLOGIA |
Idioma: | por |
País: | BR |
Instituição: | Universidade do Estado do Rio de Janeiro |
Sigla da instituição: | UERJ |
Departamento: | Centro de Tecnologia e Ciências::Faculdade de Geologia |
Programa: | Programa de Pós-Graduação em Análise de Bacias e Faixas Móveis |
Citação: | SILVEIRA, Lilian Souza da. Petrogênese das suites alcalinas da porção oriental do Complexo Vulcânico de Nova Iguaçu, RJ. 2006. 127 f. Dissertação (Mestrado em Análise de Bacias;Tectônia, Petrologia e Recursos Minerais) - Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2006. |
Tipo de acesso: | Acesso Aberto |
URI: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/7082 |
Data de defesa: | 17-Mar-2006 |
Aparece nas coleções: | Mestrado em Análise de Bacias e Faixas Móveis |
Arquivos associados a este item:
Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
---|---|---|---|---|
Pre textuais.pdf | 94,87 kB | Adobe PDF | Baixar/Abrir Pré-Visualizar | |
Cap 1a 5.pdf | 2,29 MB | Adobe PDF | Baixar/Abrir Pré-Visualizar | |
Referencias.pdf | 32,81 kB | Adobe PDF | Baixar/Abrir Pré-Visualizar | |
Anexo I.pdf | 671,25 kB | Adobe PDF | Baixar/Abrir Pré-Visualizar | |
Anexo II C.wmf | 421,71 kB | Unknown | Baixar/Abrir Pré-Visualizar | |
Mapa final.pdf | 1,8 MB | Adobe PDF | Baixar/Abrir Pré-Visualizar | |
Anexo III.pdf | 32,14 kB | Adobe PDF | Baixar/Abrir Pré-Visualizar | |
Anexo IV A.pdf | 26,34 kB | Adobe PDF | Baixar/Abrir Pré-Visualizar | |
Anexo IV B.pdf | 16,2 kB | Adobe PDF | Baixar/Abrir Pré-Visualizar | |
Anexo IV C.pdf | 15,34 kB | Adobe PDF | Baixar/Abrir Pré-Visualizar | |
Anexo IV D.pdf | 156,3 kB | Adobe PDF | Baixar/Abrir Pré-Visualizar | |
Anexo V.pdf | 38,1 kB | Adobe PDF | Baixar/Abrir Pré-Visualizar |
Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.