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Tipo do documento: Dissertação
Título: Arcabouço sismoestratigráfico para a Megasequência Drifte no Cretáceo Superior em águas profundas da Sub-bacia de Mundaú, Bacia do Ceará
Título(s) alternativo(s): Seismic-stratigraphic framework of the Upper Cretaceous Drift Megasequence in deep water of Mundaú Sub-basin, Ceará Basin
Autor: Rios, Isabella Lopes Antunes 
Primeiro orientador: Mohriak, Webster Ueipass
Primeiro coorientador: Figueiredo, Jorge de Jesus Picanço de
Primeiro membro da banca: Gordon, Andres
Segundo membro da banca: Pereira, Egberto
Resumo: A recente descoberta sub-comercial (poço 1-CES-158) de petróleo em águas profundas na Megasequência Transicional da Sub-bacia de Mundaú, Bacia do Ceará, indicou a presença de um sistema petrolífero nesta porção da bacia. Por outro lado, como mostrado em quatro poços (1-CES-112, 1-CES-159, 1-CES-158 e 1-CES-160) já perfurados em variadas posições na região de águas profundas, os arenitos da Megasequência Transicional não são bons reservatórios, pois em todos os casos mostraram-se delgados e intensamente intercalados por folhelhos. Possíveis reservatórios da Megasequência Rifte da bacia são de alto risco em água profundas por três motivos: (1) a sísmica existente não mostra claramente se há riftes nesta posição, dificultando o reconhecimento da megasequência; (2) os possíveis reservatórios areníticos da Megasequência Rifte estariam sob grande soterramento, comprometendo sua porosidade e permeabilidade; (3) essa mesma condição de soterramento teria atingido também a possível rocha geradora, posicionando-a na janela de geração de gás, o que implicaria em que o fluido das possíveis rochas reservatório seria gás, e não óleo, devido ao processo de gas flush. Assim, as expectativas exploratórias voltam-se para a Megasequência Drifte em águas profundas da Sub-bacia de Mundaú, em busca de turbiditos depositados na bacia profunda ou mesmo no talude, os quais poderiam confirmar-se como bons reservatórios. Esta nova fronteira, apesar do interesse econômico para a indústria petrolífera, coloca a necessidade de um conhecimento técnico-científico sobre a evolução tectono-sedimentar do intervalo Cretáceo Superior Paleógeno da Megasequência Drifte. Este trabalho propõe-se a suprir esta lacuna, tendo como objetivo primeiro o estabelecimento do arcabouço sismoestratigráfico da seção sedimentar analisada, utilizando-se do conhecimento científico da Sismoestratigrafia e da Estratigrafia de Sequências e o conhecimento tecnológico dos softwares disponíveis para, a partir de dados de sísmica e poços identificar, em águas profundas, os principais limites de sequências marcados na carta estratigráfica da bacia a qual foi construída, principalmente, sobre dados das porções de águas rasas da mesma. Além das discordâncias que marcam esses limites, foi reconhecida mais uma discordância, de idade intrapaleoceno, não identificada na carta estratigráfica da bacia, mas, presente em outras bacias da Margem Equatorial Brasileira. Secundariamente, após o mapeamento das discordâncias individualizadas, este trabalho buscou identificar as possíveis rotas para fluxos turbidíticos e seus settings deposicionais. Apesar da limitação condicionada pela esparsa malha de linhas sísmicas 2D, buscou-se a identificação de sismofácies que pudessem caracterizar possíveis depósitos turbidíticos. Neste contexto, sugere-se que algumas sismofácies poderiam representar depósitos de lobos turbidíticos no talude
Abstract: The recent discovery of a deep-water sub-commercial oilfield (well 1-CES-158) in the Transitional Sequence of the Mundaú Sub-basin, Ceará Basin, indicated the existence of a petroleum system in this portion of the basin. On the other hand, as shown in four wells (1-CES-112, 1-CES-159, 1-CES-158 and 1-CES-160) drilled in various positions in the deep-water region of the basin, the sandstones of the Transitional Sequence are not good reservoirs, since in all cases they occurs as thin layers interbedded with shales. Exploration of possible deep-water reservoirs in the Mundaú Sub-basin Rift Megasequence should be considered a high-risk operation for three reasons: (1) the available seismic lines do not show clearly whether there are rifts in that position, making it difficult to recognize the sequence; (2) the potential sandstone reservoirs of the Rift Megasequence would be under great burial, compromising their porosity and permeability; (3) the same burial condition would also have reached the possible source rock, positioning it in the gas generating window, which would imply that the fluid of the possible reservoir rocks would be gas, and not liquid hydrocarbons, due to the process of gas flush. Therefore, exploratory expectations turn to the Drift Megasequence in deep-water of Mundaú Sub-basin, seeking turbidites deposited in deep basin or even in the slope, which could confirm as good reservoirs. This new frontier, despite the economic interest of the Petroleum Industry, puts the need for technical and scientific knowledge of the tectonic and sedimentary evolution of the Upper Cretaceous to Paleogene Drift Megasequence. This work aims to fill this gap with the main objective of establishing the chronostratigraphic framework of the sedimentary section analyzed, using the scientific knowledge of Seismic Stratigraphy and Sequence Stratigraphy, and technological knowledge of the software available, to identify from seismic and wellbore data, in deep-water, the main sequence limits marked in the stratigraphic chart of the basin, which was built mainly on exploratory data from the shallow water region. In addition to the unconformities that mark these boundaries, it has been recognized an unconformity of intra-Paleocene age, not identified in the stratigraphic chart of the basin, but present in other basins of the Brazilian Equatorial Margin. Secondly, after the mapping of individual unconformities, this study aimed to identify possible routes for turbidite flows, and their depositional settings. Despite the limitations associated with sparse grid of 2D seismic lines used in the identification of seismic facies that could characterize possible turbidite deposits. In this context, it is suggested that some seismic facies could represent deposits of turbidite lobes in the slope
Palavras-chave: Mundaú Sub-basin
Ceará Basin
Sismostratigraphy Framework
Cretaceous
Drift Megasequence
Deep water
Sub-bacia de Mundaú
Bacia do Ceará
Arcabouço sismoestratigráfico
Cretáceo
Megasequência Drifte
Águas profundas
Área(s) do CNPq: CNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::GEOCIENCIAS::GEOLOGIA::ESTRATIGRAFIA
Idioma: por
País: BR
Instituição: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Sigla da instituição: UERJ
Departamento: Centro de Tecnologia e Ciências::Faculdade de Geologia
Programa: Programa de Pós-Graduação em Análise de Bacias e Faixas Móveis
Citação: RIOS, Isabella Lopes Antunes. Arcabouço sismoestratigráfico para a Megasequência Drifte no Cretáceo Superior em águas profundas da Sub-bacia de Mundaú, Bacia do Ceará. 2016. 103 f. Dissertação (Mestrado em Análise de Bacias;Tectônia, Petrologia e Recursos Minerais) - Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2016.
Tipo de acesso: Acesso Aberto
URI: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/7142
Data de defesa: 30-Set-2016
Aparece nas coleções:Mestrado em Análise de Bacias e Faixas Móveis



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