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http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/7344
Tipo do documento: | Tese |
Título: | Cosmocoreografias: poéticas e políticas do mover entre artes e territórios indígenas e da arte contemporânea |
Título(s) alternativo(s): | Cosmochoreographies: poetics and politics of movement between indigenous arts, territories and contemporary art |
Autor: | Jaenisch, Damiana Bregalda |
Primeiro orientador: | Lima, Ricardo Gomes |
Primeiro membro da banca: | Campos, Marcelo Gustavo Lima de |
Segundo membro da banca: | Frade, Isabela Nascimento |
Terceiro membro da banca: | Albuquerque, Marcos Alexandre dos Santos |
Quarto membro da banca: | Lagrou, Elsje Maria |
Resumo: | Este trabalho é sobre relação. Sobre circulação de pessoas, práticas e saberes entre mundos diversos. Sobre a relação de corpos com territórios e concepções diversas de corpo e território. Sobre a relação entre sujeitos em trânsitos, humanos e não-humanos, entre modos distintos de produzir humanidade e mundo. Sobre inscrição da diferença no espaço. Visibilidade e invisibilidade. Falas, escutas e silenciamentos. Dos corpos, da diferença. Sobre resistência e luta. Através do corpo que se move, inscreve presença, dança e canta para se fazer forte, se fazer ver e ouvir. O corpo em movimento é entendido aqui como dispositivo de produção de vida e de relação. Propomos um percurso desde os tempos-espaços rituais junto aos Mbya Guarani aos tempos-espaços das artes contemporâneas e aos encontros entre uns e outros. Experiências em torno de projetos de fortalecimento cultural, de exposições de arte, projetos artísticos e manifestações políticas constituem o terreno desta pesquisa. Nas relações entre indígenas e não-indígenas, interessa ressaltar como os primeiros vêm articulando estratégias para a produção de enunciados acerca de si e de ações eficazes no mundo, para a continuidade da produção de humanidade, mundo e diferença. E por outro lado, apontar como o interesse de artistas e curadores em aproximar-se das produções e pensamentos indígenas se orienta para a busca de outros paradigmas de pensamento, vida e relação com o mundo, diante do colapso do paradigma da modernidade ocidental. A partir destes encontros, a arte pode ser abordada em sua potência de articular outras possibilidades de relação com a existência e de intervenção no mundo. Arte e política se articulam enquanto capacidades de redistribuir o sensório e de agir no mundo. Cosmocoreografia emerge como conceito que evoca a inscrição de fluxos e movimentos de uma diversidade de seres humanos e não-humanos que habitam o mundo, afetando uns aos outros. O conceito se investe de sentido político na medida que os movimentos grafados pelos corpos no mundo se revelam modos de resistência, insistência e luta pela vida. |
Abstract: | This work is about relationships. It is about the circulation of people, practices, and forms of knowledge between diverse worlds. It is about the relationships of bodies with territories and about diverse concepts of body and territory. It is about the relationship between subjects both human and non-human in transit between distinct modes of producing humanity and the world. It is about the insertion of difference in space; visibility and invisibility; modes of speaking, listening, and silencing; bodies and difference; resistance and struggle. Presence, dance, and song inscribe themselves through the moving body in order to make themselves strong, and to make themselves see and hear. Here, the body in movement is understood as a dispositive in the production of life and relationships. We propose plotting a course from the ritual time-spaces of the Mbya Guarani people to the time-spaces of contemporary art, and the meetings among the people in these time-spaces. Experiences in cultural strengthening projects, art exhibits, artistic projects, and political protests constitute this project s central core. In examining the relations between indigenous and non-indigenous people, it is worth noting that the former articulate strategies for producing enunciation of themselves and their effective actions in the world toward the continuity of the production of humanity, of the world, and of difference. On the other hand, it is also worth noting how the interests of artists and curators who approach these indigenous modes of production and thought are oriented by the search for other paradigms of thought, life, and relation to the world when faced with the collapse of the paradigm of Western modernity. Beginning from these encounters, we can approach art in its potential for articulating other possible relationships with existence and intervention in the world. Art and politics articulate themselves as capacities for redistributing sensorial relations and for acting in the world. Cosmochoreography emerges as a concept that evokes the inscription of the flows and movements of a diversity of humans and non-humans who inhabit the world and affect one another. This concept takes on a political meaning to the extent that movements written on bodies in the world reveal modes of resistance, insistence, and the struggle for life. |
Palavras-chave: | Body Movement Indigenous arts Contemporary art Cosmochoreography Corpo Movimento Artes indígenas Arte contemporânea Cosmocoreografias Arte moderna Séc. XXI Corpo como suporte da arte Movimento na arte Arte Aspectos políticos |
Área(s) do CNPq: | CNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::ARTES |
Idioma: | por |
País: | BR |
Instituição: | Universidade do Estado do Rio de Janeiro |
Sigla da instituição: | UERJ |
Departamento: | Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Artes |
Programa: | Programa de Pós-Graduação em Artes |
Citação: | JAENISCH, Damiana Bregalda. Cosmocoreografias: poéticas e políticas do mover entre artes e territórios indígenas e da arte contemporânea. 2017. 300 f. Tese (Doutorado em Arte e Cultura Contemporânea) - Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2017. |
Tipo de acesso: | Acesso Aberto |
URI: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/7344 |
Data de defesa: | 30-Jun-2017 |
Aparece nas coleções: | Doutorado em Artes |
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