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Tipo do documento: Tese
Título: Vitrines de moda e a alteridade da intervenção: a construção do ato artístico em ato de consumo
Título(s) alternativo(s): Vitrines de la mode et l'intervention de l'altérité: la construction de l'acte artistique dans l'acte de consommation
Autor: Cabo, Manan Terra 
Primeiro orientador: Campos, Marcelo Gustavo Lima de
Primeiro membro da banca: Castro, Maurício Barros de
Segundo membro da banca: Fatorelli, Maria Luiza
Terceiro membro da banca: Almeida, Julia Maria Costa de
Quarto membro da banca: Matesco, Viviane Furtado
Resumo: O trabalho apresenta acontecimentos de arte realizados em pontos de venda de moda ou com patrocínio de marcas relacionadas a moda, apontando-nos arte como recurso de mercado. Buscamos entender o funcionamento dos eventos, como se dá a abordagem, como sugerem a participação da arte e compreendem a hibridização dos campos. Traçamos algumas parcerias importantes entre os campos de arte e moda, a maneira com que os artistas e designers se posicionam em relação a seus campos e ao mercado, mas finalizamos compreendendo que a criação de espaços culturais e suas possibilidades impulsionam e desmistificam o mercado de obras de arte e, por consequência, influenciam a estrutura e o funcionamento do mesmo. Num primeiro momento usamos dois eventos, por trazer a vitrine como lugar de intervenção de arte, o primeiro Urban Art Box, proposto para comemorar o trigésimo aniversário da Shiseido na França, foi concebido como uma edição que mesclava a retrospectiva de um evento de arte que ocorre em Tóquio, chamado Windows Art, com intervenções de jovens artistas franceses. O segundo, o Paris e Création: Vitrines sur l´Art da Galeries Lafayette convida instituições culturais a ocupar suas vitrines. Vitrines com objetivo de promoção, portanto trabalhamos a arte como recurso de consumo, como se estabelece em relação a arte. Contudo, compreendemos que o consumo elabora uma espécie de elo entre o mercado e os campos, devido aos eventos estabelecerem características e procedimentos alçando um lugar de legitimação pelo campo da arte. Na sequência comparamos o evento intitulado Parcours Saint-Germain-des-Prés e o acontecimento na Colette. O Parcours é definido como um encontro entre arte e os lugares do bairro, onde a arte é convidada a residir os espaços comerciais e públicos por intermédio de uma única exposição, dispondo de aspectos interessantes pelas negociações estabelecidas entre arte, moda, gastronomia, turismo. Nosso propósito é entender qual o objetivo, sobretudo no que diz respeito as parcerias, mas não focar somente no âmbito da política empresarial, mas no modo que impacta o campo da arte. Já Colette faz exposições de artistas estimados, explora questões mercadológicas em que o comércio de moda pode exercer papel daquele de arte. Versaremos sobre o contexto e o tipo de consumo que ao comportar diversas características relativas ao objeto de arte e ao bem de consumo, traz a arte como bem simbólico doravante ao aspecto do fetiche fator que culmina atribuído ao luxo, portanto sempre delineando questões vinculadas ao consumo e concernente ao campo da arte. A coleção de moda Infinitely Kusama realizada pela Louis Vuitton em associação com a artista, Yayoi Kusama. No entanto, Kusama ao expandir e projetar todo o ponto de venda engendrando conceitos artísticos desenvolvidos em seus trabalhos, ou seja, usando sua trajetória como repertório, nos indica possibilidades que vão além de meras estratégias de marca, pois impulsionam a arte em sua totalidade conceitual ao conceber um novo contexto, no qual averiguamos que a recepção requer interação do público, intenção do artista e vocação do espaço.
Abstract: Le travail présente des événements artistiques organisés dans des boutiques de mode ou sponsorisés par des marques liées à la mode, nous indiquant l'art comme une ressource du marché. Nous cherchons à comprendre le fonctionnement des événements, comme est l'approche, comment ils suggèrent la participation de l'art et comprennent l'hybridation des domaines. Nous établissons quelques partenariats importants entre les domaines de l'art et de la mode, la manière dont les artistes et les designers se positionnent par rapport à leurs domaines et au marché, néanmoins nous finissons par comprendre que la création d'espaces culturels et leurs possibilités stimulent et démystifient le marché des uvres d'art et, par conséquent, influe sur la structure et le fonctionnement de celui-ci. Dans un premier instant, nous avons utilisé deux événements, qui adressent la vitrine comme lieu d'intervention de l'art. Le premier, Urban Art Box, proposé comme célébration du trentième anniversaire de Shiseido en France, a été conçu comme une édition qui a mélangé une rétrospective d'un événement artistique qui a lieu à Tokyo, appelé Windows Art, avec des interventions de jeunes artistes français. Le second, Paris et la Création : Vitrines sur l'Art, des Galeries Lafayette invite les institutions culturelles à occuper leurs vitrines. Vitrines aux fins de la promotion, donc nous travaillons l'art comme ressource de consommation, comme s'établit par rapport à l'art. Cependant, nous comprenons que la consommation construit une sorte de lien entre le marché et les domaines, en raison des événements établissant des caractéristiques et des procédures soulevant une place de légitimation par le domaine de l'art. Ensuite, nous comparons l'événement intitulé Parcours Saint-Germain-des-Prés et celui de Colette. Le Parcours est défini comme une rencontre entre l'art et les lieux du quartier, où l'art est invité à habiter les espaces commerciaux et publics à travers une seule exposition, ayant des aspects intéressants à travers les négociations entre art, mode, gastronomie et tourisme. Notre intention est de comprendre quel est l'objectif, en particulier en ce qui concerne les partenariats, mais pas de se concentrer uniquement sur la politique d'entreprise, mais de la manière qui a un impact sur le domaine de l'art. Déjà Colette fait des expositions d'artistes estimés, explore des questions de marketing (commercialisation) dans lesquelles le commerce de la mode peut jouer le rôle de l'art. Nous parlerons du contexte et du type de consommation qui, en ayant différentes caractéristiques liées à l'objet de l'art et au bien de consommation, apporte l'art comme bien symbolique désormais à l'aspect du fétiche, facteur qui culmine attribué au luxe, donc toujours décrivant les questions liées à la consommation et en ce qui concerne le domaine de l'art. La collection de mode Infiniment Kusama tenue par Louis Vuitton en collaboration avec l'artiste, Yayoi Kusama. Cependant, Kusama, en expansion et en projetant tout le point de vente engendrant des concepts artistiques développés dans ses uvres, c'est-à-dire en utilisant sa trajectoire comme répertoire, nous indique des possibilités qui vont au-delà des simples stratégies de branding, parce qu'ils poussent l'art dans sa totalité conceptuelle en concevant un nouveau contexte, dans lequel nous trouvons que la réception exige l'interaction du public, l'intention de l'artiste et la vocation de l'espace.
Palavras-chave: Marché d´art
Légitimation
Marché de la mode
Bien de consommation
Branding
Spatialité
Moda e arte
Marca de produtos
Moda e arte - Exposições
Bens de consumo
Espaço (Arte)
Mercado de arte
Legitimação
Mercado de moda
Bem de consumo
Marca
Espacialidade
Área(s) do CNPq: CNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::ARTES
Idioma: por
País: BR
Instituição: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Sigla da instituição: UERJ
Departamento: Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Artes
Programa: Programa de Pós-Graduação em Artes
Tipo de acesso: Acesso Aberto
URI: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/7385
Data de defesa: 31-Mai-2017
Aparece nas coleções:Doutorado em Artes

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