Exportar este item: EndNote BibTex

Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/7873
Tipo do documento: Dissertação
Título: Influência da ancestralidade genética na distribuição de alelos e haplótipos HLA -DR e -DQ em uma amostra de pacientes com Diabetes Mellitus Tipo 1
Título(s) alternativo(s): Influence of genetic ancestry in the distribution of alleles and haplotypes HLA-DR and -DQ in a sample of patients with type 1 diabetes
Autor: Gabrielli, Aline Brazão 
Primeiro orientador: Silva, Dayse Aparecida da
Primeiro coorientador: Pôrto, Luís Cristóvão de Moraes Sobrino
Primeiro membro da banca: Gomes, Marilia de Brito
Segundo membro da banca: Rodacki, Melanie
Resumo: É irrefutável a influência do antígeno leucocitário humano classe II DR-DQ na deflagração do diabetes mellitus tipo 1. Entretanto, a frequência dos alelos e haplótipos ligados à doença e o seu respectivo efeito pode ser distinto entre os diferentes grupos étnicos e regiões geográficas. Estudos em populações miscigenadas ou não caucasianas são escassos e esbarram com a estratificação populacional inadequada, gerando associações espúrias. Diante disto, este estudo buscou investigar a partir da ancestralidade genômica a distribuição dos haplótipos HLA-DRB1, -DQA1 e -DQB1 dentro dos grupos étnicos observados na população brasileira. A ancestralidade genômica de 972 pacientes DM1 de diferentes regiões do país foi estimada utilizando 46 marcadores informativos de ancestralidade (AIMs), destes, 479 tiveram os loci HLA de classe II tipificados. Com a inferência da ancestralidade foi possível observar que a população analisada não seria estratificada corretamente utilizando apenas a autodeclaração étnica. Em todo o país houve predominância de ancestralidade europeia com algumas diferenças regionais. Não foi possível visualizar diferenças nas frequências dos haplótipos HLA entre os grupos étnicos, mas verificamos diferenças relevantes quanto à diversidade de alelos entre os grupos, a presença de indivíduos heterozigotos DR3/DR4 e influência da origem étnica do haplótipo e efeito relacionado ao mesmo na idade ao diagnóstico. Na população DM1 brasileira a presença de haplótipos de proteção foi maior do que o esperado (28%), destes, 41% foi encontrado no grupo caucasiano. A presença de haplótipos de proteção pode justificar a média de idade ao diagnóstico mais elevada observada na nossa população quando comparada aos achados da população americana. Estes dados ajudam a compreender a variação genética presente na população brasileira e também as diferenças observadas na apresentação clínica do DM1 em diferentes grupos étnicos.
Abstract: It is undeniable the influence of human leukocyte antigen class II DR-DQ in the outbreak of type 1 diabetes mellitus. However, the frequency of alleles and haplotypes associated with the disease and their respective effect is diversified among different ethnic groups and geographic regions. Studies in admixed or not Caucasian populations are scarce and face inadequate population stratification, generating spurious associations. In view of this, this study aimed to investigate the genetic ancestry from the distribution of HLA-DRB1, -DQA1 -DQB1 and within ethnic groups observed in the Brazilian population. The genetic ancestry of 972 DM1 patients from different regions of the country was estimated using 46 informative markers of ancestry (AIMs), of whom 479 had the HLA class II loci typed. With the inference of ancestry was observed that the study sample was not properly stratified using the ethnic self-declaration only. Across the country there was a predominance of European ancestry with some regional differences. It was not possible to see differences in the frequencies of HLA haplotypes between ethnic groups, but we found significant differences in the diversity of alleles between groups, the presence of heterozygotes DR3 / DR4 and influence of ethnic origin of haplotype and related effects even at the age diagnosis. In the DM1 Brazilian population the presence of protective haplotypes was higher than expected (28%), of these, 41% was found in the Caucasian group. The presence of protective haplotypes can justify the average age at diagnosis higher observed in our population when compared to the findings of the American population. These data help us understand the genetic variation present in the brazilian population and also the differences in the clinical presentation of type 1 diabetes in different ethnic groups.
Palavras-chave: Diabetes type 1
Genetic ancestry
HLA
Human Leukocyte Antigen
Mixed population
Ancestry
AIM-Indels
Diabetes Mellitus tipo 1
Hereditariedade humana
Antígenos de histocompatibilidade HLA
Antígenos HLA-DR
Antígenos HLA-DP
Diabetes Mellitus tipo 1
Ancestralidade genética
HLA
AntígenoLeucocitário Humano
População miscigenada
AIM-Indels
Área(s) do CNPq: CNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::GENETICA
Idioma: por
País: BR
Instituição: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Sigla da instituição: UERJ
Departamento: Centro Biomédico::Instituto de Biologia Roberto Alcantara Gomes
Programa: Programa de Pós-Graduação em Biologia Humana e Experimental
Citação: GABRIELLI, Aline Brazão. Influência da ancestralidade genética na distribuição de alelos e haplótipos HLA -DR e -DQ em uma amostra de pacientes com Diabetes Mellitus Tipo 1. 2015. 124 f. Dissertação (Mestrado em Biologia Humana) - Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2015.
Tipo de acesso: Acesso Aberto
URI: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/7873
Data de defesa: 26-Ago-2015
Aparece nas coleções:Mestrado em Biologia Humana e Experimental

Arquivos associados a este item:
Arquivo TamanhoFormato 
Aline Brazao Gabrielli Dissertacao completa.pdf3,25 MBAdobe PDFBaixar/Abrir Pré-Visualizar


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.