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Tipo do documento: Tese
Título: Razão de chance e incidência de lesões em jovens atletas de futebol
Título(s) alternativo(s): Odds ratio and injury incidence in young soccer athletes
Autor: Lima, Vicente Pinheiro 
Primeiro orientador: Nunes, Rodolfo de Alkmim Moreira
Primeiro membro da banca: Lopes, Gustavo Casimiro
Segundo membro da banca: Vale, Rodrigo Gomes de Souza
Terceiro membro da banca: Oliveira Filho, Gilson Ramos de
Quarto membro da banca: Novaes, Jefferson da Silva
Resumo: Objetivos: Determinar a razão de chance e incidência de lesões em jovens atletas de futebol. Materiais e Métodos: O estudo ocorreu por acesso a bancos de dados de um clube de futebol do Rio de Janeiro. Foram analisados os dados das categorias sub 17 e sub 20 quanto as características das lesões ao longo do ano 2016. Os dados foram analisados no programa Python 2.7 e programa R versão 3.4.2. Resultados: Foi identificada proporção de incidência de 0,68, proporção de incidência repetida 1,48, taxa de incidência 55,26 e erro padrão 7,08. No sub 17, houve 62 casos entre 54 atletas total, em que 39 tiveram lesão, tendo ocorrência de 1,148 casos por atleta, o que representa 114,81 % de casos e 72,22% de lesionados. No sub 20, ocorreram 61 casos entre 53 atletas total, em que 42 tiveram lesão, tendo ocorrência de 1,151 casos por atleta, o que representa 115,09 % de casos e 79,25% de lesionados. No presente estudo, a maior ocorrência verificada foi para o grau moderado. A incidência de lesões por dias da semana ao longo do ano para as categorias sub 17 e sub 20, sendo quarta-feira para o dia de ocorrência e sexta-feira para o dia da liberação. As maiores incidência de lesões por mês ao longo do ano foram nos meses de maio e outubro e de liberação março e outubro. A principal lesão encontrada foi a entorse de tornozelo, seguida pela mialgia de adutores de quadril. Houve destaque para lesão de antebraço para defensores e atacantes. A maioria das lesões para todas as posições foram unilaterais. O lado direito do corpo teve maior quantidade de lesões no pé, seguida por lesões no antebraço, exatamente o oposto do lado esquerdo, onde a maior quantidade de lesões ocorreu no antebraço e depois no pé. As estimativas de Razão de Chance foram desenvolvidas através de modelos Logit, os quais tiveram por variável dependente: I) Categoria; II) Posição, III) Lesão, IV) Mês da Lesão, IVA) Mês 1º Semestre e IVB) Mês 2º Semestre. O III apresentou aplicabilidade prática, OR = 0,02, tendo Segmento como fator de risco, OR = 2,14. O IV deteve melhor resultado, OR = 18,17, com Posição (OR = 0,67) e Lesão (OR = 0,96) como fatores de proteção. O modelo IVA revelou probabilidade constante (OR = 72,81), portanto sem identificação de fatores de proteção ou risco. Finalmente, no modelo IVB, a abordagem se revelou a mais estável, conquistando OR = 8516,34, sendo Lesão (OR = 0,75) e Categoria (OR = 0,14) fatores de proteção, enquanto que Segmento (OR = 1,90) foi caracterizado como fator de risco. Conclusão: Com os resultados do presente estudo, pode-se concluir, quanto ao estudo epidemiológico, que os jovens atletas das categorias sub 17 e sub 20 tendem a ter lesões moderadas, com incidência principal no tornozelo e mialgias na coxa. O estudo desenvolveu seis modelos Logit de razão de chance, tendo como variáveis: afastamento, posição, lesão, lado, segmento, realizada com jovens atletas das categorias sub 17 e sub 20 de futebol de campo. Com a aplicação desses modelos, pode-se concluir que: quando as variáveis dependentes foram a dicotimização das posições em jogo, os tipos de lesões apresentam risco de lesão, o que significa que as lesões que ocorreram nas posições possuem chance verdadeira de se reproduzirem. Quando à dicotimização dos meses do segundo semestre foram a variável dependente, se evidenciou que os segmentos são fatores de risco, entendendo que as lesões ocorridas no segundo semestre possuem chance real de ocorrerem. Como visto, as chances de lesões nos segmentos possuem maior risco de acontecerem, principalmente articulares e no mês de outubro.
Abstract: Objectives: To determine the odds ratio and incidence of injuries in young soccer athletes. Materials and Methods: The study was performed through the access to databases of a football club in Rio de Janeiro, Brazil. Data from the sub 17 and sub 20 categories were analyzed for lesion characteristics throughout the year 2016. Data were analyzed in the Python 2.7 program and program R version 3.4.2. Results: The incidence ratio was 0.68, the repeated incidence ratio was 1.48, the incidence rate was 55.26 and the standard error was 7.08. In sub 17, there were 62 cases among 54 athletes total, in which 39 had injuries, with 1,148 cases occurring per athlete, representing 114.81% of cases and 72.22% of injured. In sub 20, there were 61 cases among 53 athletes total, in which 42 had injuries, occurring in 1,151 cases per athlete, representing 115.09% of cases and 79.25% of injured. In the present study, the highest observed occurrence was for the moderate degree. The incidence of injuries per day of the week throughout the year for the sub 17 and sub 20 categories, with Wednesday being the day of occurrence and Friday the day of release. The highest incidence of injuries per month during the year was in the months of May and October and of release in March and October. The main lesion found was the ankle sprain, followed by myalgia of hip adductors. There was a prominent forearm injury to defenders and attackers. Most injuries for all positions were unilateral. The right side of the body had a greater number of foot injuries, followed by injuries to the forearm, just the opposite of the left side, where the greatest number of injuries occurred in the forearm and then in the foot. The estimates of odds ratio were developed through Logit models, which had by dependent variable: I) Category; II) Position, III) Injury, IV) Month of Injury, IVA) Month 1st Semester, and IVB) Month 2nd Semester. The III presented practical applicability, OR = 0.02, with Segment as the risk factor, OR = 2.14. The IV had a better result, OR = 18.17, with Position (OR = 0.67) and Injury (OR = 0.96) as protection factors. The IVA model revealed a constant probability (OR = 72.81), therefore without identification of protection or risk factors. Finally, in the IVB model, the approach proved to be the most stable, achieving OR = 8516.34, being Injury (OR = 0.75) and Category (OR = 0.14) protection factors, whereas Segment (OR = 90) was characterized as a risk factor. Conclusion: With the results of the present study, it can be concluded from the epidemiological study that young athletes of the sub 17 and sub 20 categories tend to have moderate injuries, with the main incidence in the ankle and myalgia in the thigh. The study developed six Logit models of odds ratio, having as variables: distance, position, injury, side, segment, performed with young athletes of the sub 17 and sub 20 categories of field soccer. With the application of these models, it can be concluded that: when the dependent variables were the dichotomization of the positions in play, the types of lesions present a risk of injury, which means that the lesions that occurred in the positions have a real chance of reproducing. When the dichotomization of the months of the second semester was the dependent variable, it was evidenced that the segments are risk factors, understanding that the injuries occurred in the second half have a real chance of occurring. As seen, the chances of lesions in the segments have a greater risk of occurring, especially articular and in the month of October.
Palavras-chave: Epidemiology
Adolescent
Sports
Athletic injuries
Epidemiologia
Adolescente
Esportes
Lesões esportivas
Lesões no futebol
Jogadores de futebol
Adolescentes
Epidemiologia Pesquisa
Área(s) do CNPq: CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::EDUCACAO FISICA
Idioma: por
País: BR
Instituição: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Sigla da instituição: UERJ
Departamento: Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Educação Física e Desporto
Programa: Programa de Pós-Graduação em Ciências do Exercício e do Esporte
Citação: LIMA, Vicente Pinheiro. Razão de chance e incidência de lesões em jovens atletas de futebol. 2019. 68 f. Tese (Doutorado em Aspectos Biopsicossociais do Exercício Físico e Aspectos Biopsicossociais do Esporte) - Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2019.
Tipo de acesso: Acesso Aberto
URI: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/8207
Data de defesa: 4-Abr-2019
Aparece nas coleções:Doutorado em Ciências do Exercício e do Esporte

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