Exportar este item: EndNote BibTex

Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/8240
Tipo do documento: Dissertação
Título: Avaliação dos efeitos do treinamento físico sobre marcadores bioquímicos em mulheres com fibromialgia
Título(s) alternativo(s): Assessment of the effects of physical training on biochemical markers in women with fibromyalgia
Autor: Brandão, Thiara Amorim 
Primeiro orientador: Lopes, Gustavo Casimiro
Primeiro membro da banca: Nunes, Rodolfo de Alkmim Moreira
Segundo membro da banca: Fortunato, Rodrigo Soares
Resumo: A fibromialgia (FM) é uma síndrome caracterizada por dor musculoesquelética crônica associada a diversos sintomas, afetando principalmente as mulheres. O tratamento requer uma abordagem farmacológica e não farmacológica, sendo o exercício físico o mais indicado nos últimos anos. Sendo assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar o comportamento dos marcadores bioquímicos presentes na saliva que sejam sensíveis ao treinamento físico instituído como terapia não farmacológica em mulheres com FM. Vinte e três mulheres com FM, dezesseis sedentárias e sete treinadas oriundas do Projeto de Tratamento Interdisciplinar para Pacientes com Fibromialgia do Laboratório de Fisiologia aplicada à Educação Física, participaram do estudo. O estudo foi dividido em três experimentos, no primeiro, nós avaliamos as mulheres sedentárias antes e dois meses após o treinamento físico. Foi observado uma redução significativa na circunferência abdominal (CA) e benefícios nos níveis de ansiedade e depressão, e na flexibilidade após dois meses de treinamento. Porém não houve diferença significativa nos níveis de GSH, TBARs e na capacidade antioxidante total (CAOT) na saliva. Houve correlação positiva entre a Escala Visual Analógica e o nível de depressão (r=0,87; p=0,0049), a CA e a Massa Corporal Total (r=0,86; p=0,0066), a CA e a Circunferência de cintura (r=0,83; p=0,0109) e entre a CA e o IMC (r=0,82; p=0,0121). No segundo experimento nós comparamos às mulheres sedentárias com as que treinavam a mais de 6 meses, não houve diferença significativa na composição corporal, flexibilidade e nos níveis de proteínas totais, triglicerídeos, GSH e TBARS na saliva. Porém, os níveis de ácido úrico foram menores (-24%; p<0,05) e a CAOT foi menor (-11%; p<0,05) nas treinadas. Houve correlação positiva entre TBARs e COAT (r=0,87; p=0,0115) nas treinadas, correlação negativa entre CAOT e ácido úrico nas sedentárias (r=-0,90; p=0,0020) e treinadas (r=-0,80; p=0,0316). No terceiro experimento nós avaliamos o estado redox das mulheres treinadas após um teste físico agudo, os níveis de GSH foram maiores (+19,5%; p<0,05) após o teste físico, enquanto que os níveis de TBARs e CAOT não se alteraram. Houve correlação positiva entre GSH e TBARs (r=0,90; p=0,0143). Portanto, houve benefício nos parâmetros mentais, flexibilidade e redução da CA após dois meses de treinamento, sendo que a saliva foi sensível às alterações induzidas pelo treinamento físico em mulheres com FM. Assim, a menor concentração de ácido úrico salivar mulheres nas treinadas parece ser devido ao fato de que o ácido úrico, que é um potente antioxidante, reagir com espécies reativas de oxigênio / nitrogênio (RONs), promovendo a manutenção dos níveis de TBARs e GSH, justificando assim sua correlação direta com a CAOT. E finalmente, o aumento nos níveis de GSH após o teste físico agudo nas mulheres treinadas e junto com sua correlação direta com o TBARs, sugere melhor defesa antioxidante
Abstract: Fibromyalgia (FM) is a syndrome characterized by chronic musculoskeletal pain associated with various symptoms, affecting mainly women. Treatment requires a pharmacological and non-pharmacological approach, with physical exercise being the most indicated in recent years. Therefore, the objective of this study was to assess the behavior of biochemical markers present in saliva that are sensitive to physical training instituted as non-pharmacological therapy in women with FM. Twenty-three women with FM, sixteen sedentary and seven trained from the Interdisciplinary Treatment Project for Fibromyalgia Patients of the Laboratory of Physiology applied to Physical Education, participated in the study. The study was divided in three experiments, in the first, we evaluated the sedentary women before and two months after the physical training. Significant reduction in abdominal circumference (AC) and benefits in anxiety and depression levels, and flexibility after two months of training were observed. However, there was no significant difference in GSH levels, TBARs and total antioxidant capacity (TAC) in saliva. There was a positive correlation between the Visual Analogue Scale and the level of depression (r = 0.87, p = 0.0049), AC and Total Body Mass (r = 0.86, p = 0.0066), AC and waist circumference (r = 0.83, p = 0.0109) and between AC and BMI (r = 0.82, p = 0.0121). In the second experiment we compared sedentary women with those who trained more than 6 months, there was no significant difference in body composition, flexibility and total protein, triglyceride, GSH and TBARS levels in saliva. However, uric acid levels were lower (-24%, p<0.05) and TAC was lower (-11%, p<0.05) in trained women. There was a positive correlation between TBARS and TAC (r = 0.87, p = 0.0115) in the trained, negative correlation between TAC and uric acid in sedentary (r = -0.90, p = 0.0020) and in the trained (r = -0.80, p = 0.0316). In the third experiment we evaluated the redox status of trained women after an acute physical test, the GSH levels were higher (+19,5%, p<0.05), while TBARs and TAC levels did not change. There was a positive correlation between GSH and TBARs (r = 0.90, p = 0.0143). Therefore, there was benefit in the mental parameters, flexibility and reduction of AC after two months of training, and saliva was sensitive to changes induced by physical training in women with FM. Thus, the lowest concentration of salivary uric acid in trained women appears to be due to the fact that uric acid, which is a potent antioxidant, reacts with reactive oxygen / nitrogen species (RONs), promoting maintenance levels of TBARs and GSH, thus justifying its direct correlation with the TAC. And finally, the increase in GSH levels after acute physical testing in trained women and together with their direct correlation with TBARs, suggests better antioxidant defense
Palavras-chave: Physical exercise
Fibromyalgia
Oxidative stress
Biochemical markers
Exercício físico
Fibromialgia
Estresse oxidativo
Marcadores bioquímicos
Saliva
Exercícios físicos para mulheres Aspectos da saúde
Estresse oxidativo
Área(s) do CNPq: CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::EDUCACAO FISICA
Idioma: por
País: BR
Instituição: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Sigla da instituição: UERJ
Departamento: Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Educação Física e Desporto
Programa: Programa de Pós-Graduação em Ciências do Exercício e do Esporte
Citação: BRANDÃO, Thiara Amorim. Avaliação dos efeitos do treinamento físico sobre marcadores bioquímicos em mulheres com fibromialgia. 2018. 75 f. Dissertação (Mestrado em Aspectos Biopsicossociais do Exercício Físico e Aspectos Biopsicossociais do Esporte) - Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2018.
Tipo de acesso: Acesso Aberto
URI: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/8240
Data de defesa: 30-Jan-2018
Aparece nas coleções:Mestrado em Ciências do Exercício e do Esporte

Arquivos associados a este item:
Arquivo TamanhoFormato 
Thiara Amorim Brandao - Dissertacao.pdf996,2 kBAdobe PDFBaixar/Abrir Pré-Visualizar


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.