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Tipo do documento: Dissertação
Título: mHealth: Possibilidades no campo da atividade física e desfechos em saúde
Título(s) alternativo(s): mHealth: Possibilities in the field of physical activity and health outcomes
Autor: Oliveira, Marcos Vinicius Lima de 
Primeiro orientador: Oliveira, Ricardo Brandão de
Primeiro membro da banca: Vasconcellos, Fabrício Vieira do Amaral
Segundo membro da banca: Tuche, Fabio Antonio Abrantes
Resumo: A utilização de tecnologias móveis e sem fio na assistência à saúde cresceram nos últimos anos e vem demonstrado capacidade de modificar o perfil dos serviços de saúde mundialmente. O aparecimento de aplicativos no mercado que se destinam a cuidados de saúde e a criação de intervenções baseadas em mHealth tem aberto um campo amplo de discussão sobre a real efetividade do uso desse tipo de tecnologia em intervenções no campo da saúde. Para analisar os aspectos que envolvem essa área, a presente dissertação desenvolveu dois estudos, uma revisão sistemática com o objetivo de identificar a qualidade metodológica, característica das intervenções e das amostras sobre desfechos positivos em saúde e que teve como dados de busca artigos em inglês do MEDLINE, onde foram selecionados os artigos que fossem ensaios clínicos randomizados e fizessem uso de alguma abordagem com mHealth e obtivessem ao menos a coleta de uma variável ligada a saúde. Os estudos incluídos utilizaram variadas tecnologias como meio de intervenção da atividade física. Os períodos de intervenção apresentaram média de 18,4 semanas. Os artigos no geral apresentaram boa qualidade metodológica com 82% apresentando resultados positivos e significativos em suas variáveis de interesse e seus resultados sugerem que intervenções com mHealth estão associadas a desfechos positivos de saúde em diferentes abordagens de promoção da saúde para pessoas saudáveis ou em tratamentos de pessoas com doenças. A característica heterogênea das intervenções mostra como o uso do mHealth pode ser relevante em intervenções de diferentes segmentos populacionais. O tempo de intervenção se mostrou um fator limitante, ao observar que estudos mais longos demonstram menor taxa de significância nos seus resultados, fator que levanta a dúvida sobre a utilização dessas intervenções a longo prazo. O mHealth se mostra como um campo vasto de pesquisa e que com o avanço das tecnologias apresenta novas possibilidades de intervenção. O segundo estudo de característica transversal teve como foco analisar os aspectos associados a atual taxa de sedentarismo somada as tendências de aproximação dos millenials a tecnologia e principalmente o uso de smartphones em larga escala que possibilitam o pensamento em ferramentas de saúde e compartilhamento de dados que eram impossíveis até poucos anos. Foi aplicado o Ipaq versão curta e um questionário semiestruturado, adaptado do Milennials Pew Research Center no intuito de avaliar o nível de atividade física e os hábitos de utilização de smartphone de 591 (269 homens) jovens universitários. 60% dos jovens apresentaram hábitos sedentários e mesmo aqueles foram classificados dentro do tercil com maior gasto calórico apresentaram longo tempo de inatividade durante o dia (>6 horas/dia). Grande parte dos jovens tem acesso a smartphones (89%) mas apenas 30% mas uso de aplicativos voltados para a saúde e mesmo esses jovens que fazem uso dessas aplicações não apresentaram diferenças significativas para o grupo que não utiliza. A falta de uma cultura de utilização de apps ainda dificulta as comparações entre essas ferramentas e questionários tradicionais, mas o alto percentual de jovens fazendo uso de smartphones faz dessas aplicações ferramentas com grande potencial futuro
Abstract: The use of mobile and wireless technologies in health care has grown in recent years and has demonstrated the ability to modify the profile of health services worldwide. The emergence of market-based applications for health care and the creation of mHealth-based interventions has opened up a broad field of discussion about the actual effectiveness of mHealth use in health interventions. To analyze the aspects involved in this area, the present dissertation developed two studies, a systematic review with the objective of identifying the methodological quality, characteristics of the interventions and the samples on positive outcomes in health and that had as search data articles in English MEDLINE, where articles were selected that were randomized clinical trials and used some approach with mHealth and obtained at least the collection of a variable related to health. The included studies used a variety of technologies as a means of physical activity intervention. Intervention periods had an average of 18.4 weeks. Overall, the articles presented good methodological quality with 82% showing positive and significant results in their variables of interest and their results suggest that mHealth interventions are associated with positive health outcomes in different approaches to health promotion for healthy people or in treatment people with illness. The heterogeneous feature of the interventions shows how the use of mHealth may be relevant in interventions of different population segments. Intervention time was a limiting factor, observing that longer studies show a lower rate of significance in their results, a factor that raises doubts about the use of these interventions in the long term. MHealth shows itself as a vast field of research and with the advancement of technologies presents new possibilities for intervention. The second cross-sectional study focused on analyzing the aspects associated with the current rate of sedentary lifestyle, along with trends in the approach of millennials to technology and especially the use of large-scale smartphones that enable thinking in health tools and data sharing which were impossible until a few years. The IPAQ short version and a semi-structured questionnaire adapted from the Millennials Pew Research Center were applied in order to evaluate the level of physical activity and the habits of use of smartphones of 591 (269 men) university students. 60% of the young people presented sedentary habits and even those were classified within the tertile with greater caloric expenditure presented long time of inactivity during the day (> 6 hours / day). Most young people have access to smartphones (89%) but only 30% but use of health-related applications and even those young people who use these applications do not present significant differences for the group that does not use them. The lack of a culture of using apps still makes comparisons between these tools and traditional questionnaires difficult, but the high percentage of young people using smartphones makes these applications tools with great future potential
Palavras-chave: mHealth
eHealth
Aptidão física - Avaliação
Avaliação em saúde
Programas de saúde
Aplicativos móveis
Tecnologia médica
Área(s) do CNPq: CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::EDUCACAO FISICA
Idioma: por
País: BR
Instituição: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Sigla da instituição: UERJ
Departamento: Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Educação Física e Desporto
Programa: Programa de Pós-Graduação em Ciências do Exercício e do Esporte
Citação: OLIVEIRA, Marcos Vinicius Lima de. mHealth: Possibilidades no campo da atividade física e desfechos em saúde. 2018. 102 f. Dissertação (Mestrado em Aspectos Biopsicossociais do Exercício Físico e Aspectos Biopsicossociais do Esporte) - Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2018.
Tipo de acesso: Acesso Aberto
URI: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/8247
Data de defesa: 30-Ago-2018
Aparece nas coleções:Mestrado em Ciências do Exercício e do Esporte

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