Compartilhamento |
|
Use este identificador para citar ou linkar para este item:
http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/8267
Tipo do documento: | Dissertação |
Título: | Sobrevivendo ao estigma da hipertrofia: notas etnográficas sobre o fisiculturismo feminino no Rio de Janeiro |
Título(s) alternativo(s): | Surviving the stigma of hypertrophy: ethnographic notes on female fisiculturismo in Rio de Janeiro |
Autor: | Grivet, Eliane de Queiroz |
Primeiro orientador: | Mattos, Rafael da Silva |
Primeiro membro da banca: | Silva, Alan Camargo |
Segundo membro da banca: | Telles, Silvio de Cassio Costa |
Resumo: | A presente pesquisa tem como objetivo compreender o estigma da hipertrofia da mulher fisiculturista dentro e fora das academias de musculação. Para obtenção da potencialização muscular, essas mulheres constroem um grande interesse por um corpo forte, musculoso com baixo percentual de gordura. São reconhecidas em campeonatos de fisiculturismo com poder simbólica e ao mesmo tempo, estigmatizada dentro e fora das academias de musculação, consideradas exageradas, desproporcionais. O referencial teórico-conceitual selecionado para a pesquisa é a teoria de Erving Goffman privilegiando o conceito de estigma, e a teoria de L. Wacquant sobre a construção socioantropológico do objeto de estudo a partir do próprio corpo. Para compreender os sentidos dessa problemática foi realizada uma pesquisa qualitativa com entrevistas, realizadas com 15 mulheres fisiculturistas em academia de musculação no bairro do Flamengo na zona sul da cidade do Rio de Janeiro. A análise de dados foi realizada segundo a proposta de análise de conteúdo de Laurence Bardin. Concluiu-se que as mulheres fisiculturistas tendem a ser estigmatizadas por transgredirem as regras de feminilidade. Os resultados indicam que os relacionamentos e a vida afetiva dessas mulheres ficam restritos a uma tribo de fisiculturismo e a construção socioantropológica do corpo passa por processo de bioasceses e bioidentidade. O projeto foi submetido ao Comitê de Ética em 2018 |
Abstract: | This research aims to understand the stigma of hypertrophy of bodybuilder women inside and outside the gym. To achieve muscle enhancement, these women build a strong interest in a strong, muscular body with low fat percentage. They are recognized in bodybuilding championships with symbolic power and at the same time, stigmatized inside and outside the gym, considered exaggerated, disproportionate. The theoretical-conceptual framework selected for the research is Erving Goffman theory favoring the concept of stigma. And L. Wacquant theory about the socio-anthropological construction of the object of study from the body itself. To understand the meanings of this problem, a qualitative research with interviews was conducted with 15 women bodybuilders in weight gym in the Flamengo neighborhood in the south of Rio de Janeiro. Data analysis performed according to the content analysis proposal of Laurence Bardin. It was concluded that women bodybuilders tend to be stigmatized for breaking the rules of femininity. The results indicate that the relationships and affective life of these women are restricted to a tribe of bodybuilding and the socio-anthropological construction of the body goes through the process of bioasceses and bioindentity. The project was submitted to the Ethics Committee in 2018 |
Palavras-chave: | Stigma Gender Bodybuilding Physical Education Estigma Gênero Fisiculturismo Educação Física Esportes para mulheres Aspectos sociais Estigma (Psicologia social) Imagem corporal em mulheres Educação física para mulheres Aspectos sociais Rio de Janeiro (RJ) |
Área(s) do CNPq: | CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::EDUCACAO FISICA |
Idioma: | por |
País: | BR |
Instituição: | Universidade do Estado do Rio de Janeiro |
Sigla da instituição: | UERJ |
Departamento: | Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Educação Física e Desporto |
Programa: | Programa de Pós-Graduação em Ciências do Exercício e do Esporte |
Citação: | GRIVET, Eliane de Queiroz. Sobrevivendo ao estigma da hipertrofia: notas etnográficas sobre o fisiculturismo feminino no Rio de Janeiro. 2019. 133 f. Dissertação (Mestrado em Aspectos Biopsicossociais do Exercício Físico e Aspectos Biopsicossociais do Esporte) - Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2019. |
Tipo de acesso: | Acesso Aberto |
URI: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/8267 |
Data de defesa: | 3-Set-2019 |
Aparece nas coleções: | Mestrado em Ciências do Exercício e do Esporte |
Arquivos associados a este item:
Arquivo | Tamanho | Formato | |
---|---|---|---|
Eliane Queiroz Grivet - Dissertacao.pdf | 2,25 MB | Adobe PDF | Baixar/Abrir Pré-Visualizar |
Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.