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Tipo do documento: Tese
Título: A política do reconhecimento: o debate entre Taylor, Fraser e Honneth
Título(s) alternativo(s): The recognition policy: the debate between Taylor, Fraser and Honneth
Autor: Santos, Sérgio Baptista dos 
Primeiro orientador: Sento-sé, João Trajano de Lima
Primeiro membro da banca: Silva, Bernardo Medeiros Ferreira da
Segundo membro da banca: Carvalho, Bruno Sciberras
Terceiro membro da banca: Garchet, Helena Maria Bomeny
Quarto membro da banca: Coser, Ivo Jose de Aquino
Resumo: O objetivo desta pesquisa é analisar e comparar os modelos de reconhecimento dos filósofos Charles Taylor (1931), Axel Honneth (1949) e da cientista política Nancy Fraser (1947), a fim de avaliar os limites e as possibilidades de cada uma dessas visões sobre esse modelo de justiça. As lutas por reconhecimento, diferentemente das lutas por "redistribuição", não têm como orientação normativa, em primeiro plano, a eliminação das desigualdades econômicas, mas o combate ao preconceito e a discriminação de determinados grupos e indivíduos, tendo em vista que a negação do reconhecimento causa danos subjetivos, constituindo-se numa forma eficaz de opressão. Para Fraser (2007), o reconhecimento concebido como autorrealização das identidades de indivíduos ou grupos tende a inviabilizar a construção de um paradigma de justiça que englobe, simultaneamente, reconhecimento e redistribuição. Por isso, elabora um modelo de reconhecimento que tende a promover a paridade participativa sem estar baseado na autorrealização. No entanto, contrariando Fraser (2007), apesar dos modelos de reconhecimento de Taylor (2005) e Honneth (2003) estarem baseados ao processo de formação das identidades, eles não são incompatíveis com luta por redistribuição.
Abstract: The objective of this research is to analyze and compare the models for recognizing the philosopher Charles Taylor (1931), Axel Honneth (1949) and political scientist Nancy Fraser (1947), to assess the limits and possibilities of each of these views on this justice model. Struggles for recognition, unlike the struggles for "redistribution", do not have as normative guidance, in the foreground, the elimination of economic inequalities, but the fight against prejudice and discrimination of certain groups and individuals, given that the denial of recognition subjective cause damage, constituting an effective form of oppression. For Fraser (2007), recognition conceived as self-realization of the identities of individuals or groups tend to derail the construction of a paradigm of justice that encompasses both recognition and redistribution. Therefore, formulate a recognition model that tends to promote participatory parity without being based on self-fulfillment. However, contrary Fraser (2007), despite the recognition models Taylor (2005) and Honneth (2003) are based on the formation of identities process, they are not inconsistent with the struggle for redistributing.
Palavras-chave: Recognition
Taylor
Fraser
Honneth
Reconhecimento
Taylor
Fraser
Honneth
Taylor, Charles, 1931-
Honneth, Axel, 1949-
Fraser, Nancy, 1947-
Reconhecimento (Filosofia)
Área(s) do CNPq: CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::SOCIOLOGIA
Idioma: por
País: BR
Instituição: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Sigla da instituição: UERJ
Departamento: Centro de Ciências Sociais::Instituto de Filosofia e Ciências Humanas
Programa: Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais
Citação: SANTOS, Sérgio Baptista dos. A política do reconhecimento: o debate entre Taylor, Fraser e Honneth. 2014. 146 f. Tese (Doutorado em Ciências Sociais) - Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2014.
Tipo de acesso: Acesso Aberto
URI: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/8393
Data de defesa: 11-Dez-2014
Aparece nas coleções:Doutorado em Ciências Sociais

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