Exportar este item: EndNote BibTex

Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/8528
Tipo do documento: Tese
Título: Avaliação da função esplênica em pacientes transplantados pela cintilografia hepatoesplênica com estanho coloidal (99mTc) e correlação dos achados qualitativos e quantitativos
Título(s) alternativo(s): Evaluation of splenic function in renal transplant paients by hepatosplenic scintigraphy with 99mTc-Sn-colloidal and correlation of qualitative and quantitative findings
Autor: Orlando, Margarida Maria Camões 
Primeiro orientador: Araújo, Nordeval Cavalcante
Primeiro coorientador: Mandarim-de-lacerda, Carlos Alberto
Primeiro membro da banca: Lucena, Stella Beatriz Sampaio Gonçalves de
Segundo membro da banca: Suassuna, José Hermógenes Rocco
Terceiro membro da banca: Barroso, Adelanir Antonio
Quarto membro da banca: Maliska, Carmelindo
Resumo: O transplante renal é considerado a terapia de escolha na substituição da função renal em pacientes com insuficiência renal crônica. O hipoesplenismo funcional pode surgir como uma complicação do transplante de órgãos sólidos, dependendo do estado de imunosupressão e da exposição a que estão sujeitos estes pacientes e pode ser diagnosticado tanto por critérios hematológicos, cintilográficos quanto imunológicos. O objetivo deste trabalho foi avaliar o hipoesplenismo funcional em pacientes pós-transplante renal, por meio da cintilografia hepatoesplênica com 99mTc-estanho coloidal, nas incidências anterior e posterior, através da análise quantitativa e qualitativa. Neste estudo foi realizada a cintilografia planar dos grupos controle (108 indivíduos) e 88 pacientes receptores de transplante renal (RTRs), para obtenção da média das contagens e das áreas do fígado e do baço. Como parâmetro quantitativo foi também utilizada a relação matemática entre o valor médio das contagens do baço pela sua área média e o valor médio das contagens do fígado pela sua área média, definido como relação baço/fígado (B/F). O exame de ultrassonografia foi realizado para medir o diâmetro longitudinal do baço (DLB). O resultado mais relevante deste trabalho foi a maior captação do radiofármaco 99mTc-estanho coloidal pelo fígado e baço no grupo de RTRs, em relação ao grupo controle, devido a uma possível ativação do sistema mononuclear fagocitário, causado por infecções recorrentes, relacionadas à imunossupressão. Outro achado relevante foi a concordância, em termos gerais, entre os laudos fornecidos pelos especialistas em medicina nuclear e as contagens geradas pelas áreas de interesse, no processamento das imagens. Estas cintilografias mostraram que há uma prevalência de indivíduos hipocaptantes no grupo dos RTRs (86,7%) para uma relação B/F<0,564 e 93,2% de indivíduos normocaptantes para uma relação B/F>0,910. Dessa forma, a inclusão da relação B/F pode ser um parâmetro auxiliar na interpretação de casos duvidosos, no acompanhamento dos pacientes RTRs. Destaca-se ainda neste estudo, a relevância dos dois diferentes métodos utilizados para dimensionamento do baço, através da correlação linear direta estabelecida entre o DLB (obtido pela ultrassonografia) e a área do baço (obtida pela cintilografia na incidência posterior). Um menor DLB, obtido pela ultrassonografia dos pacientes transplantados, foi associado ao uso de rapamicina. A área do baço obtida pela cintilografia hepatoesplênica foi menor quando comparada aos pacientes em uso de tacrolimus. Contudo, a área do baço no grupo em uso de rapamicina não foi diferente daquela observada no grupo controle e o grupo em uso de tacrolimos apresentou área de baço superior ao grupo controle. Estes são achados novos na literatura. Em conclusão, sugere-se que a análise da cintilografia hepatoesplênica, para a investigação de hipoesplenismo pode ser melhorada com a utilização combinada das avaliações qualitativas e quantitativas (relação B/F).
Abstract: Kidney transplantation is considered the modality choice of renal replacement therapy for patients with irreversible chronic renal failure. Functional hyposplenism (FH) may develop as an acquired disorder in solid organs transplantation probably related to the immunosuppression although the underlying disease has to be taken into account too. FH diagnosis can be confirmed by hematological, scintigraphic and immunological findings.The aim of this study was to assess spleen function in renal transplant recipients by means of qualitative and quantitative analysis of hepatosplenic scintigraphy with 99mTc-Sn-colloid in anterior and posterior planar images.Planar images were drawn to encompass the contours of the spleen and liver. In this current study, hepatosplenic scintigraphy was performed in 59 healthy controls and 108 renal transplant recipients. Besides qualitative and quantitative assessment of the levels of uptake of radiotracerin the liver and spleen, data related to the square area of the entire organ activity was analyzed as well.The ratio of counts per square area were calculated in anterior and posterior planar images and averaged. Finally, the ratio of averaged value of spleen and liver yielded the spleen/liver ratio (S/L ratio).The unidimensional size of the spleen was assessed by sonography.The most important finding of this study was the increased uptake of 99mTc-Sn-colloid by the liver and spleen of the RTRs in comparison to control group, likely due to activation of the mononuclear phagocyte system, probably by repeated exposure to infection associated with immunosuppressive therapy. The increased uptake was not related to a specific immunosuppressive regimen.The overall incidence of reduced and increased spleen uptake was 37.6% and 15.6% respectively.The second most important finding was the overall good concordance between the reports provided by nuclear medicine doctors and the scintillation counting in the processed images.Accordingly, the observers reported a prevalence of reduced uptake by the spleen in 86.7% of RTRs, whose spleen/liver ratio were in the range of the lowest quartil of the control group (<0.564) and 93.2% of normal spleen uptake in RTRs, whose spleen/liver ratio were in the range of the highest quartil of the control group (>0.910). Therefore, the use of the spleen/liver ratio might be helpful in the interpretation of undefined images. It is worth mentioning that the two different methods used to assess spleen size have had a good direct correlation: spleen length by sonography and scintigraphy spleen area in planar posterior image. Rapamycin-treated RTRs had a statistically significant decrease in spleen size (length by sonography and area by scintigraphy) in comparison to tacrolimus. However, the difference between area of the spleen (scintigraphy) of rapamycin-treated RTRs was not statistically significant. Moreover, the area of the spleen (scintigraphy) was increased in tacrolimus-treated RTRs in comparison to control group (p<0.05). To the best of our knowledge these findings have never been published. In conclusion, the analysis of the survey data obtained suggests that the overall assessment of spleen function performed by means of hepatosplenic scintigraphy can be better interpreted by integrating qualitative and quantitative data (spleen/liver ratio).
Palavras-chave: Renal transplant
Hepatosplenic Scintigraphy
Tin colloid
Functional hyposplenism
Hyperesplenism
Immunosuppressive regimen
Transplante renal
Cintilografia
Hepatoesplênica
Estanho coloidal
Hipoesplenismo funcional
Hiperesplenismo
Esquema imunossupressor
Rins Transplante
Imunossupressão
Baço Anatomia e Histologia
Técnicas e procedimentos diagnósticos
Área(s) do CNPq: CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::MEDICINA::RADIOLOGIA MEDICA
Idioma: por
País: BR
Instituição: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Sigla da instituição: UERJ
Departamento: Centro Biomédico::Faculdade de Ciências Médicas
Programa: Programa de Pós-Graduação em Ciências Médicas
Citação: ORLANDO, Margarida Maria Camões. Avaliação da função esplênica em pacientes transplantados pela cintilografia hepatoesplênica com estanho coloidal (99mTc) e correlação dos achados qualitativos e quantitativos. 2018. 76 f. Tese (Doutorado em Ciências Médicas) - Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2018.
Tipo de acesso: Acesso Aberto
URI: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/8528
Data de defesa: 8-Jun-2018
Aparece nas coleções:Doutorado em Ciências Médicas

Arquivos associados a este item:
Arquivo TamanhoFormato 
Margarida Maria Camoes Orlando Tese completa.pdf3,34 MBAdobe PDFBaixar/Abrir Pré-Visualizar


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.