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http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/8841
Tipo do documento: | Dissertação |
Título: | Avaliação dos polimorfismos genéticos da enzima conversora de angiotensina e aldosterona nos indivíduos com cardiomiopatia hipertrófica |
Título(s) alternativo(s): | Evaluation of angiotensin-converting enzyme and aldosterone synthase genetic polymorphisms in individuals with hypertrophic cardiomyopathy |
Autor: | Gondar, Alyne Freitas Pereira |
Primeiro orientador: | Rocha, Ricardo Mourilhe |
Primeiro coorientador: | Silva, Dayse Aparecida da |
Primeiro membro da banca: | Castier, Marcia Bueno |
Segundo membro da banca: | Bomfim, Alfredo de Souza |
Terceiro membro da banca: | Jorge, Antonio José Lagoeiro |
Resumo: | Os polimorfismos genéticos da enzima de conversão da angiotensina (PGECA) e da aldosterona sintase (PGA) podem influenciar a expressão fenotípica nos indivíduos com cardiomiopatia hipertrófica (CMH). Este estudo teve por objetivo determinar a distribuição das variantes do PGECA e PGA e correlacionar com parâmetros clínicos, eletrocardiográficos, laboratoriais e ecocardiográficos nos indivíduos com cardiomiopatia hipertrófica. Foram incluídos 61 pacientes com diagnóstico de CMH e avaliados através de entrevista, exame físico, realização de exames laboratoriais, eletrocardiograma, ecocardiograma transtorácico e identificação das variantes do da PGECA e PGA. Como resultado observou-se que a amostra era composta homogeneamente de indivíduos de ambos os sexos, idade média de 48,41±14,59 anos, majoritariamente branca (52,5%). Referiram história familiar de CMH (39,3%), hipertensão arterial sistêmica (47,5%), sintomas (86,9%) e, a maioria utilizava medicamento (93,4%). Somente 6,6% dos indivíduos apresentava fibrilação atrial (FA), 14,8% bloqueio de ramo esquerdo (BRE) e a média do intervalo QTc foi 442,20±31,28 ms. Os tipos ecocardiográficos mais prevalentes foram os tipos II e III. A espessura média do VE foi de 18 ± 3,48 mm, o diâmetro médio do AE foi de 44,31 ± 6,43 mm e a massa do ventrículo esquerdo (VE) indexada 147,63 ± 45,14 g/m2. A frequência dos genótipos do PGECA foi DD (24,59%), DI (60,65%), II (14,75%) e do PGA TT (39,34%), TC (54,09%), CC (6,55%). Houve prevalência dos genótipos DD (60%) e TT (58,3%) em indivíduos do gênero masculino e, no feminino, dos genótipos II (55,6%) e CC (75%) e maior de relato de história familiar de CMH no genótipos DI (45,9%) e TT (45,8%). Observou-se uma prevalência do sintoma dispneia nos indivíduos com PGECA DD e DI (66,7% e 75,7%) e com PGA CC e TC (100% e 69,7%). HAS esteve presente mais frequentemente nos genótipos DD do PGECA (53,3%) e CC do PGA (75%). Houve significância estatística entre o genótipo CC do PGA e uso de antiarrítmico (p=0,039). FA foi observada em maior prevalência nos indivíduos com genótipo TC (9.1%) e II (22,2%), BRE nos genótipos DD (26,7%) e TT (25%) e o maior intervalo de QTc observado no genótipo DD do PGECA (447,87±27,57 ms). Houve, em maior frequência, disfunção diastólica grau II, nos indivíduos dos subtipos DD e II da PGECA (53,3% 3 55,6%, respectivamente) e subtipo CC da PGA (75%), porém, sem significância estatística. Houve correlação da forma obstrutiva da CMH com o genótipo CC da PGA (p=0,035). Concluímos que polimorfismo da ECA mais frequente em nossa população amostral é o DI, enquanto que o polimorfismo da aldosterona é o TC. Os indivíduos com o genótipo CC do polimorfismo da aldosterona sintase apresentaram mais gradiente obstrutivo e também são os que mais utilizam medicações antiarrítmicas (p=0,035 e p=0,039, respectivamente). |
Abstract: | Genetic polymorphisms of angiotensin converting enzyme and aldosterone synthase may influence phenotypic expression in individuals with hypertrophic cardiomyopathy (HCM). The aim of this study it is to determine the distribution of genetic polymorphism variants of angiotensin converting enzyme (ACE) and aldosterone synthase (CYP11B2) in individuals with hypertrophic cardiomyopathy and correlate with clinical, eletrocardiography and echocardiographic data. The patients (n=61) were evaluated through an interview, physical examination, laboratory tests, electrocardiogram, transthoracic echocardiogram and identification of variants of ACE e CYP11B2 genetic polymorphism.The population sample was homogeneously composed of males and females, mean age of 48.41±14.59 years, white individuals (52.5%). A family member with HCM were reported in 39.3%. The most prevalent comorbidity was systemic arterial hypertension (47.5%). The majority (86.9%) of the individuals were symptomatic and makes use of medication (93.4%). Only 6.6% have atrial fibrillation (AF), 14.8% presented left budle branch block (LBBB), and the mean QTc interval was 442.20±31.28 ms. The most prevalent echocardiographic type were types II and III. The mean left ventricular (LV) wall thickness was 18±3.48 mm, the mean left atrium (LA) diameter was 44.31±6.43 mm and the indexed left ventricular (LV) mass was 147.63±45.14 g/m2. The frequency of the ACE polymorphism genotypes was DD (24.59%), ID (60.65%), II (14.75%) and aldosterone synthase polymorphism TT (39.34%), TC (54.09%), CC (6.55%). There was a prevalence of DD (60%) and TT (58.3%) genotypes in male and genotypes II (55.6%) and CC (75%) in female. A family member with HCM were reported more often in individuals with the DI genotypes (45.9%) and TT (45.8%). A prevalence of the dyspnea symptom was observed in individuals with DD and DI (66.7% and 75.7%) and with CC and TC (100% and 69.7%). Systemic arterial hypertension is more frequently present in DD (53.3%) and CC (75%). ). AF were more often in TC (9.1%) and II (22.2%), LBBB in DD (26.7%) and TT (25%) and the bigger QTc interval in DD (447,87±27,57 ms). There was statistical significance when correlating the CC genothype and antiarrhythmic use (p = 0.039). There was a tendency of individuals with DD and II to present grade II diastolic dysfunction (53.3% and 55.6%, respectively) and, also, CC genotype, however, without statistical significance. There was a correlation between the obstructive form of HCM and the CC genotype (p = 0.035). In conclusion, the most common ACE polymorphism in our sample population is DI and aldosterone synthase polymorphism is CT. Individuals with the CC genotype of the aldosterone synthase polymorphism showed a more obstructive gradient and are who most antiarrhythmic drugs uses. (p=0.035 e p=0.039, respectively). |
Palavras-chave: | Cardiomyopathy hypertrophic Polymorphism genetic Angiotensin converting enzyme Cytochrome P-450 CYP11B2 Aldosterone synthase Miocárdio Doenças Miocárdio Doenças Cardiomiopatia hipertrófica Polimorfismo (Genética) Polimorfismo genético Cardiomiopatia hipertrófica Polimorfismo genético Enzima conversora de angiotensina Citocromo P-450 CYP11B2 Aldosterona sintase Enzima conversora de angiotensina Citocromo P-450 CYP11B2 |
Área(s) do CNPq: | CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::MEDICINA::CLINICA MEDICA::CARDIOLOGIA |
Idioma: | por |
País: | BR |
Instituição: | Universidade do Estado do Rio de Janeiro |
Sigla da instituição: | UERJ |
Departamento: | Centro Biomédico::Faculdade de Ciências Médicas |
Programa: | Programa de Pós-Graduação em Ciências Médicas |
Citação: | GONDAR, Alyne Freitas Pereira. Avaliação dos polimorfismos genéticos da enzima conversora de angiotensina e aldosterona nos indivíduos com cardiomiopatia hipertrófica. 2017. 78 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Médicas) - Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2017. |
Tipo de acesso: | Acesso Aberto |
URI: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/8841 |
Data de defesa: | 20-Jun-2017 |
Aparece nas coleções: | Mestrado em Ciências Médicas |
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